Desde que houve a debandada para o mundo do Kyo, só tínhamos acompanhado o grupo de Naofumi. Porém, ficou claro que o grupo de L’Arc iria aparecer novamente, afinal, suas ligações com a situação e com Kizuna reforçaram isso.

A separação de Raphtalia com o restante do grupo foi desenvolvida de maneira bem legal no episódio passado, porém, agora era necessário mostrar o que havia acontecido com ela, ainda mais considerando a situação em que se encontrava.

Ao contrário do imaginado, ela não foi diretamente levada para o Kyo, algo que de certa forma mostra que ele não está tão próximo da localização atual dos dois grupos. Isso também pode indicar que o confronto com ele não deve acontecer nessa temporada, ainda mais considerando a quantidade de episódios restantes.

Felizmente nossa querida demi-humana estava bem, ainda que a situação não fosse favorável. A prisão claramente era um ponto de influência do inimigo e pior, local onde a fuga seria improvável.

Achei bem interessante a forma como a prisão funciona, com celas que drenam a energia do prisioneiro e talismãs que fortalecem os soldados. Com isso, você evita rebeliões e, claro, aumenta a segurança em casos mais críticos.

Porém, apenas enfraquecer mostrou ser algo bem ineficiente pois Raphtalia conseguiu facilmente resolver a situação. Isso me fez questionar a conveniência da história pois se ela conseguiu fugir facilmente, é de se pensar que outros poderiam ter conseguido o mesmo feito antes.

Mas ok, isso não é um problema considerável. É bem verdade que seria bem melhor que a fuga tivesse momentos mais emocionantes, principalmente onde a incerteza reina? Com toda certeza, porém, ficou claro que o foco aqui nunca foi proporcionar emoção e sim, focar no reencontro.

Desde a separação isso ficou mais do que claro. Os encontros, desencontros e reencontros foram o ponto central desse arco até aqui, mesmo que o grande vilão da vez esteja fazendo o que bem entende. Além disso, tudo tem cooperado para que a situação não fosse tão boa desde o início.

No mangá, inclusive, é aqui que vemos a Raphtalia pela primeira vez nesse arco. Ela ainda está com suas roupas originais e o resto é essencialmente o mesmo, só que com algumas alterações aqui e ali.

Como mencionei antes, o mangá também é uma adaptação do material original, a light novel. Com isso, é relativamente normal que existam diferenças aqui e ali, sejam elas boas ou ruins. Isso é algo que eu pretendo aprofundar um pouco mais na resenha ou num outro artigo.

De qualquer forma, o enviado do Kyo novamente foi o vilão da vez, apesar de não ser lá essas coisas. Cada vez mais fica claro que tanto ele quanto o Kyo abusam de sua influência para executar seus planos(sem muito sucesso até agora).

Além disso, também tem a questão política das nações deste mundo. Você tem os heróis das armas vassalas que são uma espécie de “garantia militar” pois podem aumentar consideravelmente a força nacional e claro, melhorar a influência da nação.

Fora isso, já deu para perceber que a união dessas nações é bem frágil ou inexistente, mostrando que talvez eles precisem de umas ondas para resolver isso, assim como no mundo do Naofumi.

Brincadeiras à parte, gostaria de ver mais sobre a questão da colisão dos mundos, motivo pelo qual L’Arc invadiu o mundo de Naofumi tantas vezes. Mas isso deve ser assunto para o futuro, infelizmente.

Fato é que todo o desenrolar da questão do herói vassalo da espada foi bem interessante. Por um lado, surgem dúvidas sobre Byakko e seus clones, afinal, a Raphtalia cita a suposta lendária fera sendo que a mesma nunca apareceu ou foi mencionada anteriormente.

Até aqui nós sabemos da Tartaruga espiritual e da rainha filorial, apenas. No mangá ainda tivemos a chance de saber da fênix, mas nada do Byakko. Aliás, isso talvez indique que o Kyo esteve mais tempo do que deveria naquele mundo, pois além de mexer com a tartaruga espiritual, também teve contato com o Byakko.

Enfim, são coisas que a história precisa explicar eventualmente. Além disso, também tem a questão envolvendo a escolha da espada, pois uma vez que a Raphtalia é a escolhida, sua permanência naquele mundo, ou melhor, o retorno para o seu mundo pode sofrer alterações.

Querendo ou não ela se torna alguém importante para esse país, ainda que seja indesejada. Além disso, ela também não possui mais seu vínculo escravagista com Naofumi, uma vez que agora ela é uma heroína.

Para completar, devemos lembrar sobre como o balanço de poder desse país e até mesmo de outras nações pode ser afetado por esse acaso do destino, se é que podemos chamar disso.

Aliás, fiquei bem contente em ver que finalmente ela está livre daquilo, ainda que não tenha sido uma escolha dela. Estava na hora de ver ela mostrando que sua escolha em estar ao lado do Naofumi não era por conveniência ou pelo selo, mas sim por sua vontade própria.

Claro, o reencontro também foi bem legal e a forma como ela agiu só reforçou isso. Apesar de todo o clichê da cena, o momento no geral foi bem legal e seria melhor se o byakko tivesse sido um desafio maior ao invés de ser apenas um alvo fácil.

Considerando que são clones que demandaram tanta pesquisa e que tem como fonte um ser lendário, era de se esperar que fossem minimamente decentes, mas ok, talvez não dava para esperar muito do Kyo e seu comparsa.

No final do dia ainda vamos ter o reencontro de Kizuna e Glass. A partir daí, provavelmente vamos saber quais serão os próximos passos que a história vai seguir. Confesso que estou curioso para saber até que ponto essa temporada vai nos próximos 3 episódios.

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