The Greatest Demon Lord Is Reborn as a Typical Nobody – Parece que a moda é morrer e reencarnar no futuro – Primeiras impressões
Bom, o título é grande independente do idioma, temos um mundo de fantasia com magia e tudo o que se tem direito, um protagonista muito forte e vários outros aspectos que animes isekais tem. Só que aqui não temos um isekai. É estranho pensar que essa obra aqui não é mais um isekai batendo em sua porta. Mas aí fica o questionamento: qual é a desse anime?
Logo de cara gostaria de destacar sua semelhança com animes recentes. Maou Gakuin no Futekigousha e Shikkakumon no Saikyou Kenja são duas obras que contém similaridades com esse anime aqui e por isso, se você gostou de pelo menos um deles, vale a pena conferir esse aqui.
Sobre a história, basicamente o lorde demônio fez o que bem quis e já não tinha mais inimigos. Porém, sua proximidade com aliados e pessoas próximas estava longe do que ele gostaria. Por isso, ele tem a brilhante ideia de reencarnar no futuro, em condições onde ele não será extremamente poderoso, afinal, esse deve ser o problema maior.
Se pensar bem, o protagonista era um cara carente. Mas tudo bem, dá para entender parte da motivação dele, exceto pelo fato de que ele poderia ter se expressado com seus aliados e isso provavelmente resolveria. Outro detalhe engraçado é que sua tentativa de reencarnar e ser alguém normal falhou totalmente…
Não ficou muito claro o que houve com sua irmã e nem como era seu relacionamento, que parecia ser bom. A relação dele com seus aliados ainda é um mistério também, mas não dá para reclamar de falta de informações no primeiro episódio, certo?
Apesar disso tudo, o lorde demônio se chama Ard e agora, ele é um mero aldeão num fim de mundo. Nesse primeiro episódio nós acompanhamos sua infância e a construção da relação entre ele e aquela que foi sua primeira amiga, Ireena.
Boa parte do episódio é simplesmente focada na comédia. Ard faz tentativas (cômicas) de fazer amigos e falha miseravelmente em todas elas, afinal, ele é péssimo com relações interpessoais. Com um conselho aqui e uma coincidência ali, ele conhece Ireena e tudo muda.
Ireena é a filha do maior amigo de seus pais. Isso por si só já foi motivo o suficiente para que ele despertasse interesse nela. O problema é que isso se transforma numa tentativa totalmente unilateral e que demora para ter qualquer mudança.
Confesso que apesar de ser engraçado ver o Ard falhando em cada tentativa, no final já estava ficando meio cansativo, pois ele corria atrás dela por conta de um motivo simples demais e ela rejeitava-o sem qualquer explicação.
Quando finalmente tomamos conhecimento da explicação, acabou sendo uma quebra de expectativa pois era algo que poderia ter sido resolvido com uma pequena conversa (coisa que o pai dela poderia ter feito também).
Mas ok, são crianças e com isso você apenas engole qualquer insatisfação sobre o comportamento de cada um. Fato é que no final das contas deu tudo certo e agora eles vão ser os famosos amigos de infância que se dão super bem, chegando num nível em que você se pergunta porque eles não se pegam logo.
Sendo bem sincero, o episódio foi um grande epílogo da história de fato. Tenho sérias dúvidas se não teria sido mais interessante enxugar tudo isso e ir direto ao que interessa, ainda mais quando esse tipo de conteúdo não passa de um flashback aqui e ali. Além disso, não posso esquecer de comentar sobre as vozes dos personagens após o time skip. A da Ireena é ok, mas a do Ard parece voz de personagem sem nome.
Fora isso, o anime é aquele famoso mediano que você assiste sem deixar acumular episódios porque do contrário vai ter preguiça de maratonar. Veja bem, não estou dizendo que ele é ruim, mas também não é nenhum Spy x Family, sabe? Bom, se não sabe, recomendo que assista esses dois animes porque aí você vai entender o que eu quero dizer.
De qualquer forma, The Greatest Demon Lord tem boas ideias que se bem executadas podem transformar a obra em algo realmente interessante. Lembre-se que esse é um artigo de primeiras impressões e que no final, o que realmente vale é a impressão final.