Black Summoner – ep 9 – Reflexões e novos aliados
No episódio dessa semana, Black Summoner conseguiu inovar: o “herói” invocado fez uma invocação de outro herói. Sim, é estranho e totalmente novo, mas quando se entende as condições em torno da situação ela fica menos absurda e maluca. De qualquer forma, apesar do episódio ter sido mais calmo, temos muito o que comentar.
Que o Kelvin está muito acima do que podemos chamar de comum qualquer um sabe, né? Por ser totalmente fora da curva é de se esperar alguma coisa completamente maluca aqui e ali, certo? Talvez ter a Melphina já era algo bem extraordinário, porém, agora que ela está com uma forma física, bom, nem o céu pode ser o limite, certo?
As bênçãos concedidas por ela são simplesmente absurdas, ainda que existam condições de uso, o que torna mais “justo”. Uma das bênçãos protege o garotão em caso de quase morte, algo que talvez não seja esperado que aconteça e a outra, bem, ele pode invocar alguém.
Não ficou muito claro sobre quantas vezes ele pode invocar, mas acredito que seja apenas uma tentativa. Bem, se ele pudesse invocar mais pessoas não faria muito sentido, né? De qualquer forma, foi interessante a maneira como tudo se desenrolou em torno disso.
Primeiro que o Kelvin refletiu bastante nesse episódio. A história deste mundo nos foi explicada e ela é mais simples do que parece, ainda que não seja uma situação fácil. Para resumir, a figura do rei demônio sempre estará presente, não importa o que aconteça.
E os grandes heróis são uma espécie de antídoto para esse câncer, ainda que a nomeação seja apenas um facilitador. Ou seja, ficou claro que Kelvin pode sim ser aquele que vencerá o rei demônio simplesmente por ter vindo de outro mundo, assim como os heróis.
Isso é interessante pois já deixa claro que sim, o Kelvin poderá ter participação ativa nessa batalha e claro, apesar de não ser um herói, ele é essencialmente a mesma coisa. E juntando todas as possibilidades, porque não invocar um novo herói para ajudar, né?
A explicação em torno da invocação também foi outro ponto interessante, uma vez que existem duas possibilidades de invocação e cada uma tem seus prós e contras. Sua escolha pela reencarnação (e não pelo teleporte) foi até dentro do esperado, principalmente por conta de toda a reflexão feita antes disso tudo.
E agora que tudo deu certo, Kelvin tem uma nova integrante em seu grupo. Fica a dúvida sobre como será o processo de aprendizado dela, afinal, provavelmente ela deve estar com um nível bem menor que o restante e diminuir essa diferença não deve ser um processo rápido.
Mas ok, bom mesmo foi ter visto a história da nova personagem, a Rion. É o simples e famoso clichê de alguém que tem saúde ruim e nunca pôde viver a vida fora de um hospital. Talvez ela poderia ser uma antagonista, algo que seria muito interessante e desafiador para Kelvin, mas já de cara podemos descartar a possibilidade.
No mais, a vinda da Mel muda um pouco a forma como tudo vai acontecer daqui em diante. Um time que já era muito forte adicionou uma peça muito forte e outra que tem potencial para se equiparar ou superar os outros membros. Que vida difícil para o Kelvin, né?
Além disso, achei interessante que num primeiro momento a Rion não vai ser uma potencial candidata ao harém que está se formando ao redor do Kelvin. A posição como meia-irmã é uma baita sacada e acho que fica de bom tamanho visto que ela parece ser bem mais nova também.
No final do dia, só faltou apresentar a nova integrante da família para o resto da equipe. Fora isso, no geral nós tivemos um bom episódio que fugiu das costumeiras aventuras e nos trouxe mais informações sobre esse mundo e claro, suas particularidades. Foi uma boa parada para tomar água antes do final.