Kuroko no Basket 3 – Ep 12 – Fim das semi-finais
[sc:review nota=4]
Eu tava reclamando feito uma velha no artigo passado sobre o jogo demorar pra acabar. Pois bem, acabou. Demorou também, e nem posso dizer que valeu tanto a pena assim, mas o que aconteceu depois foi bem legal até. A linearidade desde episódio era óbvia para qualquer um que já tenha assistido Kuroko antes: a partida termina, há a sequência de riso/lágrimas, e uma pequena pausa nas jogadas para descontrair. Só que desta vez, há diferenças: a próxima partida é a última do campeonato. E desta fase de enfrentamento da antiga Geração dos Milagres. E do próprio anime. Ninguém tem o direito de descontrair agora. E quem surge pra fechar esse maravilhoso círculo de tensão, cheio de boas notícias? Isso mesmo, o arremessador certeiro, Midorima.
Vamos primeiramente explicar a vitória apertada e quase impossível da Seirin. E claro que isso não é spoiler mesmo pra quem não assiste, já que a batalha final está decidida desde o primeiro episódio. O Kuroko estava tentando de alguma forma forçar o Kise a usar seu Perfect Copy de forma mais previsível, na intenção de que o Kagami pudesse confrontá-lo. E é com esse espírito que o time inteiro volta à quadra, usando uma formação bastante ofensiva que surpreende a todos. Afinal, com tão pouco tempo restante, era de se esperar que eles fossem mais cautelosos, não? De todo jeito, Kise continua a acertar as jogadas e é capaz, inclusive, de invadir o garrafão e se preparar para arremessar usando a técnica mais poderosa do Murasakibara, o Thor’s Hammer (mas que nome pretensioso!). Mas, se tudo está correndo tão bem para o loiro, porque Kagami sorri?
Woa, era tudo planejado? Quando foi explicado, até eu entendi a simplicidade. Kise não repete cópias seguidamente, isso está claro desde o começo. Tomando isto como base e usando movimentos que só deem a ele uma única saída, é muito fácil manipulá-lo. Kuroko foi capaz de supor corretamente a sequência de técnicas que ele usaria. Inclusive supôs que, acuado, ele confiaria em seu time e passaria a bola, como foi o que aconteceu. No entanto, Kaijo está a um ponto de vantagem e restam menos de quatro segundos para soar o apito! Mesmo a bem bolada estrategia de Kuroko pode não funcionar, e a seriedade existente no banco representa isso. Enquanto os outros comemoram a cesta, Kagami já atravessara a quadra e esperava pelo passe. Poxa Kaijo, a regra do retorno imediato é uma das premissas de qualquer esporte em grupo! Tá legal, ninguém previu uma dessas justo no finalzinho, mas batamos palmas ao Kise por ter conseguido bloquear o Kagami ainda em tempo. Mas é inútil. Kuroko está lá para receber o passe, e arremessar. A bola atravessa a cesta milésimos de segundo após o apito final. Marcando dois pontos. E a vitória da Seirin.
Em meio a comemorações e choro, Kise congratula seus rivais. Kuroko disse algo muito pertinente neste momento, e que me fez aceitar um pouco da derrota do loiro: “Você foi muito forte. Talvez tenhamos vencido o jogo, mas não conseguimos te deter.”. Ele está certo. Eles podem tê-lo forçado ao máximo, mas não foram capazes de pará-lo. isto reforça minha opinião de que Kise realmente é o mais forte jogador de seu antigo time, ainda mais quando lembramos que ele não estava em plena forma. Kise, sorria. Assim como a Shutoku, você é o vencedor de hoje.
Os espectadores se retiram. Foi um longo dia, e nossos heróis precisam de descanso. Kuroko está em êxtase por ter feito o arremesso decisivo, mas o clima é cortado quando o Bakagami nota que perdeu o seu anel, e volta para buscá-lo. Para sua surpresa, quem está com a bijuteria em mãos é justamente Midorima. Admito que fiquei feliz ao vê-lo de volta. Como esse final de temporada será cheio de simbolismos, não fará sentido se todos os seis homens não estiverem presentes. Seja Midorima x Kise e Kuroko x Akashi em quadra, seja Aomine e Murasakibara na plateia. Mas voltando ao tema, Midorima diz a Kagami que tome cuidado. Na verdade, existem dois Akashi. E sai. Isso, chega, joga a bomba e sai like a boss. Quero arremessar o item da sorte do dia na testa dele. Obviamente sobra para Kuroko explicar o que diabos significa aquilo. E foi aí que começou o que promete ser um dos flashbacks mais legais de todo o anime.
Kuroko quer explicar tudo direitinho, e começa a narrar o início de sua paixão pelo basquete aos dez anos de idade. Nesta época, tinha um amigo que o ensinou a jogar e com quem se dava bem, chegando a fazer uma promessa de se enfrentarem em quadra um dia, mas que posteriormente acabou desistindo do esporte por sua culpa. Em sequência, ele começa a narrar sua seus primeiros dias jogando com a Teiko, no que viria a se tornar a tão famosa Geração dos Milagres. E o anime acaba. Justo aí. E agora eu volto a reclamar como uma velha, porque desde a primeira temporada eu questiono o fato de esta bendita escola ter sido a base para o anime inteiro, as rivalidades e animosidades, ao mesmo tempo em que não sabemos quase nada sobre os cinco rapazes (o Kise entrou depois) nesta época. Finalmente minha curiosidade será sanada, em especial aquela direcionada ao misterioso Akashi. Mas isso fica pra semana que vem, e eu fico aqui, resmungando até que o sábado chegue. Mimimi.