Shokugeki no Souma – Ep 9 – Hell’s kitchen
[sc:review nota=4]
~Sim, eu esperei muito pra usar esse título~
Os gêmeos Aldini são italianos, nascidos e criados. Até serem enviados para a academia alguns anos atrás, não tinham nenhuma ligação com o Japão. Então porque diabos eles se chamam Takumi e Isami? Nem faço ideia, e creio que sair por aí perguntando não me trará respostas.
Inui-sensei viu a determinação nos olhos dos garotos e decidiu aceitar julgar qual dos dois pratos seria o mais gostoso – isto é, se Souma fosse capaz de criar algo capaz de competir com o pato dos Aldini. Inclusive ela adiciona a regra de que o perdedor terá de se curvar e admitir a derrota três vezes ai vencedor, deixando os garotos desconfortáveis, mas afinal eles estão lutando pela honra de seus respectivos restaurantes. O ruivo pensa bem e lista alguns ingredientes que pede e Megumi que providencie, antes de furtar o kaki-no-tane (salgadinhos de arroz com amendoim) que serviam de acompanhamento para o chá da professora e também sair correndo. Acho que muitos esperavam que, ao lembrar dos animais de criação que havia no terreno, ele tivesse pensado em abater um deles, mas não fiquei nem um pouco surpresa quando o vi avançar sobre os ovos frescos de galinha. Souma pode ter toda a experiência de uma vida trabalhando em restaurante, mas duvido que tenha precisado abater qualquer coisa alguma vez em sua vida. Ele ainda não é capaz de fazer isso, e talvez nunca seja.
Enquanto isso, a prova segue, e a carinha fofa de Inui esconde uma fachada cruel que está desaprovando a maioria dos pratos preparados. Bom, ao menos ela está pedindo que eles sejam refeitos ao invés de expulsá-los de vez, mas creio que o tempo restante seja ineficiente para que a maioria deles consiga corrigir os elementos de forma satisfatória. O próprio Takumi está impaciente, já que faltam apenas 15 minutos para acabar o tempo e Souma ainda não voltou, o que ele está pensando! Pra irritar ainda mias, quando a dupla enfim chega, ele faz aquela cara de desdém que eu detesto, argumentando que se um cliente espera 15 minutos em um restaurante, ele vai embora. Ahh meu sonho, meu sonho é vê-lo quebrando a cara um dia…
Os dois começam a trabalhar no prato, que consistirá em peixe empanado. Como não havia farinha nem fécula na cozinha, Souma teve a ideia de empanar o peixe no kaki-no-tane da Inui, além de bater o ovo com óleo vegetal. Como acompanhamento, vegetais frescos fritos e um molho feito com base de broto de pimenta. É preciso dizer que a professora amou? Me pergunto se eu teria o mesmo resultado testando, sei lá, a receita usando Ruffles ou Stiksy.
O teste acaba, e Inui precisa decidir qual dos dois teve o melhor prato. Ela decide pela truta empanada… Não, mas o pato foi uma ótima ideia… Oh, olha a hora, os alunos precisam voltar pro hotel, ok, fica pra depois, beijinho, fui! Eu tava achando que ela iria declarar empate, mas a fuga foi uma saída bem mais divertida, hehe. Enquanto Isumi ri da fúria do irmão, Takumi faz tooooodo aquele discurso clássico de que ainda não acabou, que um dia ele chamará Souma para um shokugeki e ele deverá aceitar e blá blá blá. Tudo isso com uma pose heroica e uma saída triunfal… Até os dois serem obrigados a sentarem lado a lado no ônibus de volta e Takumi ficar roxo de vergonha. E o deboche d o ruivo em nada tava ajudando. Pobrezinho. Sou obrigada a admitir, tenho amorzinho pelos irmãos, e o orgulho de chef do loiro me conquistou, além da sua honestidade extrema. E pra ficar mais divertido, Souma também admitiu a força de seu adversário (pra si mesmo, claro). Essa é a prova de que, sim, ele é arrogante e convencido, mas descobrir que não é o melhor cozinheiro de sua idade quebrou um pouco estes defeitos, além de fazê-lo amadurecer. Bom menino.
De volta ao hotel, todos os membros do Dormitório foram aprovados no primeiro dia. Todos estão exaustos e Yuuki sonha com um jantar luxuoso, banho e cama. Quem acha que ela está profundamente enganada, ganhou uma fatia do pato com ervas dos Aldini. Eles estão lá para serem tratados como empregados, lembram? Todos os aprovados ainda precisarão trabalhar na cozinha do hotel e cada um precisa servir 50 porções de refeição em apenas 60 minutos (quem não conseguir, já sabe), além do fato de que eles precisarão cozinhar a própria comida. Acho uma tremenda falta de sacanagem eles só terem sido avisados disso agora, doloridos, cansados e famintos, mas pelo visto esta escola tem regras próprias de crueldade que nem a ONU é capaz de contestar. Se o teste durante o dia é de pensamento rápido, habilidade e velocidade, o da noite consiste em resistência e determinação. Creio que muitos alunos desistirão por conta própria neste dia, por não suportarem mais este sistema. Me pergunto se não seria mais eficiente se eles se separassem em grupos e agissem como uma cozinha profissional de verdade, cada um responsável por um setor e agindo para montarem os pratos juntos. Esse esquema de que cada um prepara uma bandeja é bagunçado e mais lento, e ineficaz em qualquer estabelecimento de grande escala. Tsc.
Souma perambula sozinho por aí após ter sido o primeiro a terminar – e aqui eu dou meu mérito a ele, já que o tipo de restaurante em que ele trabalhava era diferente da trattoria de Takumi, sendo que o primeiro preza mais pela velocidade e praticidade, e o segundo, pelo sabor e capricho. Ele resolve tomar um banho crente de que pegará o cômodo todo só pra ele, mas no caminho tromba com Erina que, por já estar saindo da banheira, certamente terminou suas tarefas ainda mais cedo do que ele. Devo dizer que esse encontro dos dois é obviamente um prelúdio para um possível romance unilateral, já que está na cara que a loira se apaixonará por ele. Só torço para que Souma nunca a corresponda, por motivos simples e egoístas: Primeiro, eu não gosto dela, e segundo, eles dariam um casal mais sem graça do que os peixes grelhados que Inui reprovou em seu teste. Bem, é ver pra descobrir.
Rodrigo Quaresma
Lidy Penso que tudo se encaminha para um romance entre os dois, ela está sendo chata porque já percebeu que ele tem talento o suficiente para supera-la, ela tem a linguá dos deuses e quer provar a comida que será a comida dos deuses que ela percebeu, poderá vir dele, mas, ela acha que ele é uma pessoa sem raiz na culinária e seu orgulho, faz ela ser truculenta com ele, mas, tenho certeza que quando ela baixar a guarda, ela ficará simplesmente, na palma da mão dele, e, embora ela não queira admitir, já está apaixonada por ele, o mesmo não acontece com ele que por hora, só pensa em melhorar na cozinha.
Cara, adoro a Tadakoro gostaria que os dois ficassem juntos mas, creio que o caminho natural será Erina e Souma e Tadakoro e Isshin (o sempai peladão)