O mais notável desse arco final de Kabaneri é como ele abraçou definitivamente a forma em detrimento do conteúdo. Não que o conteúdo seja ruim, nada disso. É apenas o mínimo necessário, é apenas ok, e acaba sendo bastante previsível. Mas a forma! Ah, a forma. Uma trilha sonora incrível, efeitos de som, enquadramentos, expressões faciais, o tempo em que tudo acontece. Está tudo milimetricamente calculado para maximizar os efeitos dramáticos da história, de modo que sequer a alternância entre cenários parece afetar o andamento do episódio ou mudar o clima do ponto em que o cenário anterior parou. E deixando o espectador mais arrebatado pelo anime menos atento para eventuais furos no enredo – e para algumas cenas com animação de pior qualidade.

Além disso e conectado a isso Kabaneri está usando e abusando da simbologia visual. Vou citar alguns exemplos nesse artigo, e creio que o principal do episódio seja esse que citei no título.

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