Então, gente! Como posso dizer…? Mais um dia sem Sangatsu, não é mesmo? Chora em um cantinho Mas não tem problema, meus caros! Em tempos de hiato, temos outros animes bem legais sobre os quais falar. Dentre eles, para quem não conhece, apresento Ookiku Furikabutte, um anime de beisebol, mas para todo mundo!

“Como assim PARA TODO MUNDO, Tamao-chan?”
O negócio é que, a pesar de ser um anime de beisebol, ele não se foca apenas no esporte. Embora tenham passado longos episódios em algumas competições, todas as técnicas são explicadas, e até mesmo os esquemas que os treinadores usam são entregue de bandeja aos nossos olhos. Além disso, temos um problema que entra bastante em pauta durante os episódios: o protagonista, Mihashi, adora beisebol, mas tem uma tremenda falta de confiança, fazendo com que a equipe anterior que ele participasse perdesse muitas competições. Será que ele conseguirá sair dessa?

O anime é a adaptação do mangá com o mesmo nome, sendo ele publicado na revista Afternoon (uma revista Seinen). A história e a arte são feitas pela autora Higuchi Asa (a própria meio que se auto-denomina Fujoshi, porém não se preocupem, o fato dela gostar de homens se pegando não é passado nem para o mangá, nem para o anime q). A publicação vem desde 25 de setembro de 2004 até os dias de hoje, sendo que em 2010 ele entrou em hiato, mas retornou em 2011. O anime tem duas temporadas, sendo a primeira com 26 episódios, e a segunda com 13. Ainda tem dois OVAs que complementam a história.

Bom, eu expliquei o básico de tudo, mas do que se trata a história afinal? O anime retrata a vida de um menino chamado Mihashi Ren que, na antiga escola, era o pitcher (arremessador) por causa de seu avô, que era o dono do estabelecimento. Por causa da sua falta de confiança e pelo fato de ficar em uma posição privilegiada desde o começo, todos os colegas de sua equipe o odiavam, fazendo-o ficar ainda pior e achar que a culpa da perda de todos os jogos era dele. Assim que saiu da escola de seu avô e passou a estudar no colégio Nishiura, queria desistir definitivamente de jogar beisebol, mas foi tragado por um treino de beisebol e, enquanto observava, a treinadora da equipe o “obrigou” a participar também. Será que a autoestima de Mihashi será recuperada após esse fatídico dia?

Devo dizer que, para quem não sabe, eu gosto bastante de animes de esporte. Ookiku Furikabutte não me atraiu somente por isso, mas também por causa da forma como as coisas são apresentadas. Primeiramente, todos são do primeiro ano, então obviamente tem aquele preconceito básico com “novatos”. Além do mais, o treinador da equipe é mulher, então também temos a questão do machismo. Nos primeiros episódios mesmo tem um menino que se recusa a participar da equipe por conta desse fato, mas ele fecha a boca quando ela dá um banho de habilidade em sua frente, e depois todos passam a tratá-la com respeito, apesar de que, de vez em quando, um ou outro comentário sobre seu corpo é proferido.

A Momoe também gosta de laranjas!

Apesar disso, como disse antes, ainda há o fato de todos serem “novatos” e muitos deles inexperientes. Mas esse fato é compensado pela presença do espírito de equipe, dando mais confiança principalmente ao protagonista que, por causa de tantos maus tratos psicológicos, fala baixo e tremendo, coisa que o catcher (apanhador), Takaya Abe, não admite de jeito nenhum. Como a dupla de “apanhador” e “arremessador” é infinitamente importante em um jogo de beisebol, não há tempo para titubear, de ter dúvidas, e de muito menos ter medo.

Não pensem em nada ao ver esta cena, por favor.

Além disso, o que me chamou a atenção no anime são as explicações detalhadas, não apenas em questão das jogadas, mas também sobre o que acontece com o corpo durante os jogos. Um professor de matemática que auxilia na equipe de beisebol sabe todos esses conhecimentos diferenciados, e nos faz entender tudo o que os hormônios fazem em nosso corpo, e como eles são imensamente importantes, principalmente na hora do relaxamento e nos treinos.

E tem mais uma coisa: o anime não foca apenas no protagonista, como também muitas vezes os outros personagens têm chance de brilhar. Assim vamos conhecendo cada um sem precisar nos preocupar apenas com o Mihashi e suas crises de identidade em meio a um jogo agitado onde a sua reputação de primeiranista está em jogo q.

Aqui está a minha recomendação, e muito obrigada a todos que leram o artigo até o fim.

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