Eu dei nota máxima para todos os outros episódios de High Score Girl, simplesmente por eles merecerem uma nota 5/5! O anime é extremamente divertido e é sobre um tema que eu sempre vivi e respirei sobre, então ver coisas que eu já conheço acontecerem com outras pessoas, ou jogos que eu gosto aparecendo, realmente me deixam muito contente em relação aos episódios de HSG.

Claro, esse episódio não poderia ser diferente disso!

Eu citei a franquia Mortal Kombat, umas duas ou três vezes desde o primeiro artigo. Óbvio que eu faria isso, já que o anime tem jogos de luta como “tema principal”, tratando-se de jogos de luta e da minha vida, Mortal Kombat não ficaria de fora.

E meus amigos, ele não ficou.

Logo no começo do episódio, o Yagu e a Hidaka estão aproveitando um sale numa loja de games, que por um acaso é no caminho da escola dele. Isso é ótimo, empresarialmente falando. É tipo aquela foto de uma guria vendendo biscoitos, sabe aqueles de escoteiro? O “problema” é que a barriquinha dela está na frente de um ponto de vendas de maconha. O que eu quero dizer é que o lugar pode favorecer a venda do seu produto, visto que o público alvo passa por lá constantemente.

Nessa lojinha, Hidaka acaba sendo atraída por uma capa peculiar. A de um dragão em um fundo preto

MORTAL KOMBAAAAT!

CARA COMO EUAMO ESSE JOGO!

Quando os jogos de luta de Fliperama estava começando, SF 2 praticamente monopolizava os games desse estilo, já que ele era o melhor, mais bonito e etc. O gráfico cartunizado, os golpes facéis e marcantes… Tudo era muito bom em SF 2!

Até que essa maravilha apareceu. E sem brincadeira, foi uma revolução nos games de luta. Hoje em dia, os games que mais atraem o público são aqueles que tem uma história bem rica, tipo Detroit Become Human, The Last Of Us e Undertale. Naquela época já era meio dificil, pelo menos no Brasil, onde ninguém manjava muito de inglês, o “gamer” (odeio essa expressão) comprar algo que era focado na história. Ou seja, os gráficos, jogabilidade e o tanto que o jogo era “legal” faziam ele popular.

Mas tem algo que sempre ergue a fama de uma mídia, seja ela jogo, anime ou filme.

A polêmica.

Mortal Kombat foi MUITO polêmico. O que “salvou” é que mesmo polêmico, o jogo era muito bom. Ele usava uma tecnoligia nova para época, que era a de usar atores reais para capturar os movimentos deles e passar para o jogo.

Sempre quis ter uma em casa!

O aspecto polêmico de MK era o sangue.

Cada porrada que você desferia gentilmente em seu adversário, fazia com que sangue voasse de seu rosto, esse que caia e ficava por um tempo no chão. Parece não ser muita coisa, mas na época as pessoas realmente ficaram em choque com aquilo. Sem falar nas fatalidades, o famoso “Fatality”. Esses sim eram chocantes.

Imagina você estar no fliperama, de boa, jogando seu Street Fighter 2. Você olha para o lado e vê isso:

É no MÍNIMO chocante. Sem falar que naquele tempo, fazer fatality não era para qualquer um. Você realmente tinha que descobrir a combinação certa, não vinha no menu igual os MK novos e não tinham na internet! Ou descobria na raça, ou amarelava e comprava revista com uma listinha de fatality e detonados.

O marketing do jogo foi muito bom também. O primeiro comercial/teaser do jogo foi muito icônico! Deem uma olhada nele:

Aos 0:56 segundos, o guri de jaqueta dá o grito que não só marcaria a história dos games, mas a franquia MK.

MORTAL KOMBAAAT!

O doente do Yagu acaba levando a Hidaka para jogar um MK (que romantico, meus amigos!).

Desceu uma lágrima nessa cena do arcade, eu não to nem zoando.

O episódio aborda o jogo muito bem! Eles até abordam um “meme” de Mortal Kombat. Na verdade, aqui no Brasil esse tipo de coisa era bem comum também. Além de questionar o como se joga, Hidaka pergunta para Yagu o que o personagem que ele estava jogando, no caso o famoso Raiden, estava falando durante seu golpe.

Até hoje eu não sei o que raios ele fala (raios, entendeu? Okay, eu vou maneirar). Aqui no BR as pessoas trocavam ou “adaptavam” algumas falas de SF 2. O Ken e o Ryu tinham um golpe em que eles giram enquanto dão um chute, nesse golpe eles dizem: “TATSUMAKI SENPUU KYAKU! (Ataque da perna tornado)”. Mas como NINGUÉM sabia direito sobre isso na época, sem falar que o personagem fala isso muito rápido, acabava gerando pérolas como: “Ah, ele fala Ataque das Corujas”.

Outra coisa que tem muito no Brasil, são jogadores tipo a Hidaka que usam a técnica do Smash Bootom.

Essa técnica milenar, também conhecida como “Soquinho, soquinho, soquinho!”, consistem em apertar frenéticamente todos os botões.

Incrivelmente dá certo e Hidaka acaba ganhando os dois rounds da sua primeira luta no MK1! Yagu zoa ela falando que é sorte de Noob e que ela só se saiu bem porque estava com o Scorpion, um personagem meio fácil de jogar.

Ai ela manda um Fatality.

Okay, o Fatality dele não era nada dificil (bloqueio e aperta para cima duas vezes, todo mundo já fez ele sem querer). Mesmo assim Yagu fica boquiaberto com aquilo.

Com seu orgulho em cheque, Yagu tem que provar suas “God Tier Skills” para Hida. Acaba que ele dá uma surra virtual e física em um moleque do Fliperama, aquele do primeiro episódio que ficava batento no arcade, lembra?

A Hidaka fica meio chateada com aquilo, pensando no quanto o Yagu não se importa com ela.

Sinceramente, o Yagu se importa com ela, mesmo que pouco. Só que ele tem uma visão completamente diferente para a Hidaka. Ela vê ele com amor, embora ela mesma negue isso, Yagu como uma nova amiga.

De qualquer forma, vamos parar de filosofia e ir para a especialidade do Yagu, fazer burrada.

Esse doente foi jogar SF 2 na loja da Hidaka no meio de uma nevasca, o que acaba deixando ele bem doente. Ela visita ele justamente no dia dos namorados!

Ela leva para ele uma revista de Gamest e chocolates. A mãe do Yagu acaba recepcionando ela na entrada e a leva para o quarto dele, onde eles acabam passando a tarde juntos e comendo panquecas. Em uma momento de febre de Yagu, a Hidaka acaba escolhendo um game conhecido nosso.

De todos os jogos de PCE do Yagu, ela vai e escolhe o mesmo que Ono jogava. Yagu se lamenta um pouco pela “perda” de Ono. Principalmente na época que ele estava vivendo, jogos de luta estavam em uma grande ascenção nos fliperamas. Yagu pensa no como ele gostaria de ter a Akira por perto, para mais um “X1”.

O amor é tão lindo!

E falando na Akira…

ADVINHA QUEM ESTÁ DE VOLTA?

O final desse episódio me deixou com uma vontade enorme de ver o próximo, ver o esperado reencontro dos dois e o possível conflito de Hidaka e Ono!

Mesmo com duas garotas brigando por sua atenção, tenho certeza que Yagu vai preferir jogar seu bom e velho PCE.

 

 

(Ler este artigo… Isso te enche de DETERMINAÇÃO!)

~Frisk

  1. Nossa!!!

    Eu estou amando muito esse anime, pois me trás lembranças nostálgicas como locadoras, fliperama e reunir uma turma e jogar nas casa de cada um, também de gastar o dinheiro do lanche da escola em jogos, sair cedo ou chegar tarde na escola pois encontrava com um amigo e ia no fliperama jogar um pouco, tempos como esse dificilmente ver hoje em dia.

    E ver o Yagu, Oona e Hidaka, faz lembrar como era a nossa vida nos anos 90.

    Esse anime vai ficar bem guardado no cantinho guardado coração, pois é pura nostalgia.

  2. Cara, nada melhor do que jogar na casa dos amigos, né não?
    Bom saber que o anime tenha despertados essas lembranças nostálgicas em tu! Espero que os artigos igualmente tragam a você essa lembrança <3

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