A Beako é uma fofa, né? E eu sou horrível por ter demorado mais de um mês para acabar a cobertura de Re: Zero, eu sei. De toda forma, o importante é que o anime acabou bem, concluindo um arco narrativo essencial para alçar voos maiores, afinal, ficou claro como o Subaru tem uma verdadeira equipe do seu lado agora, ou melhor, a favor da Emilia se tornar a chefe de Lugunica. Sem mais delongas, vamos nos despedir!
Comunicação é importante. Vivemos em sociedade e, enquanto não inventarmos telepatia, não vamos nos fazer entender a não ser que falemos o que queremos.
Embora Blue Reflection seja uma fantasia mágica, as refletoras também não têm telepatia entre seus poderes, portanto…
Como dizia Chacrinha:
Quem não se comunica, se trumbica!
(E não, eu não sou tão velho a ponto de lembrar do Chacrinha, só aprendi o bordão)
Com efeito, em muitos animes os conflitos surgem da falta de comunicação. Só para ficar em alguns exemplos dessa temporada:
Em Osananajimi ga Zettai ni Makenai Love Comedy (Osamake), bastava a Shirokusa ter perguntado ao Sueharu quando finalmente se reencontraram pela primeira vez em anos por que ele desapareceu quando criança, se apresentando como “Shiro-chan” de suas memórias, que tudo teria sido evitado.
Em SSSS.Dynazenon, a Yume está correndo atrás de quem saiba sobre a irmã dela, mas provavelmente se ela se sentasse com o Gauma e com os Eugenistas de Kaiju para todos compartilharem o que sabem muita coisa seria esclarecida.
Em Mashiro no Oto, se o avô do Setsu não tivesse passado a vida toda se comunicando com ele como o Mestre dos Magos, de forma críptica, o neto teria entendido o que o avô esperava de verdade dele e não teria ficado traumatizado com sua morte (ou pelo menos não tão traumatizado).
Já resenhei alguns curtas do Ghibli, ou mesmo coproduções, mas essa vai ser a minha primeira resenha com um filme propriamente dito do estúdio. E por que não começar com o mais recente, e provavelmente um dos maiores desastres da marca.