Super Smartphone (Sugoi Smartphone) é o mais novo mangá da Weekly Shonen Jump escritor por Hiroki Tomisawa e ilustrado por Kentaro Hidano. Segue abaixo a sinopse traduzida e adaptada do MANGA Plus (aplicativo em que você pode ler o mangá oficialmente).

 

“O que você faria se tivesse um smartphone que o deixasse procurar por qualquer coisa? Documentos confidenciais, gravações de câmeras de segurança, as mensagens de uma pessoa específica, onde as pessoas perdem dinheiro… Esse smartphone te permite fazer o impossível! O novo thriller de suspense da Jump começa!”

 

A premissa desse mangá é inusitada e interessante, pois envolve algo com o qual lidamos em nosso dia a dia, que é o google, só que em um nível que vai além do que a internet nos oferece normalmente. Além disso, há um bom mistério que cerca a engenhoca.

Quem a criou? Com que propósito? Por que ela foi parar na bolsa do protagonista? (Okay, porque ele é o protagonista) Por que o objetivo é reunir pontos? (É tipo milhas?) Por que ele usa o aparelho para ajudar as pessoas e não ficar rico? (That’s Shonen Jump for you baby!)

Eu palpito que o objeto foi criado e repassado ao Q pelo amigo de infância, o qual, aliás, é um dos fatores para o garoto querer resolver casos policiais (o desse episódio lembrava demais o sumiço do amigo), além da bondade natural de herói. Até por isso deve ser difícil “achar” ele.

Achei estranho a primeira coisa que ele fez não ter sido procurá-lo, mas entendo pelo distanciamento do acontecimento e a urgência em ajudar a garotinha. Além disso, assim a amiga de infância/heroína teve outra ceninha antes do final morno, mas até que bom, do piloto.

E por que o achei “morno”? Porque não houveram grandes dificuldades ante ao desfecho, além de ter entregue pouco ou quase nada do suspense que a obra dá a entender que terá. Contudo, também vi acertos na apresentação do aparelho, como funciona e suas limitações.

Além disso, a palinha que tivemos da necessidade de raciocínio do usuário a fim de explorar o potencial do objeto foi bem-vinda. O Q tornou a coisa relativamente fácil por ser um prodígio, mas imagino que para o mangá sobreviver o nível de dificuldade dos casos deve aumentar.

Pois, repito, é da Shonen Jump que estamos falando, então o autor vai ter que ser ainda mais hábil para nos contar sua história, nos convencer de que vale a pena acompanhar um adolescente que usa um google turbinado suspeito (seria ele um NFT?) para salvar pessoas.

Por fim, tirando a falta de impacto do clímax, o capitulo foi eficiente ao apresentar as bases de sua proposta. Se os personagens serão cativantes ou a trama interessante só o tempo dirá. Eu vi potencial e me diverti, só espero que o Q não bisbilhote meu histórico de navegação hahahahaha.

Até a próxima!

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