Depois de termos um episódio feito para desenvolver a Rishia, voltamos à programação normal, ou seja, chegar no coração da tartaruga espiritual e matá-la de vez. Claro, isso iria ferir a Ost mas era um preço que inevitavelmente precisaria ser pago.

Até então foram apresentadas várias formas de derrotar a tartaruga, mas nenhuma foi útil ou eficaz de verdade. Sempre tinha um contraponto e no final das contas Naofumi e cia voltavam para a estaca zero.

Dessa vez, em boa parte do tempo parecia que tudo seria finalmente resolvido. Apesar do encontro com L’arc e seu grupo, a missão não iria mudar assim como a rota escolhida (até porque eles estavam juntos da melhor guia possível).

Porém isso obviamente colocava muitos pontos de interrogação na situação. L’arc poderia não ser uma ameaça inicialmente, mas poderia mudar seus planos. A existência desse novo inimigo também gerava sérias dúvidas e por fim, tínhamos o problema envolvendo a Ost.

Querendo ou não ela se tornou uma parte importante do grupo. É claro que sua curta passagem já era de se esperar, mas não muda sua importância e o quão querida ela havia se tornado. Inclusive o episódio iniciou com um monólogo bem interessante mas que no final não foi desenvolvido e caiu no esquecimento.

Inclusive achar o coração nem foi um problema de verdade. Enfrentá-lo, talvez, mas ali já tivemos uma prévia dos problemas que viriam em seguida. O primeiro deles foi a conexão da Ost com a tartaruga. Já era esperado, mas foi algo doloroso com o qual tiveram que lidar.

Porém o pior foi o encontro com aquele que seria o inimigo da vez. Fico impressionado como Tate no Yuusha não consegue fazer antagonistas bons. Eles são sempre caricatos, burros ou simplesmente irritantes.

Esse aqui não chega a ser burro, mas é muito irritante, num nível que me faz ficar irritado com o Naofumi por nem sequer responder à altura. Pela personalidade demonstrada, fica claro que para tirar aquele cara do sério seria bem simples. Inclusive os pedidos para que ele parasse de controlar a tartaruga foram patéticos… é óbvio que ele não iria acatar tais pedidos.

Aliás, pelo menos tivemos algo interessante saindo disso: mais informações sobre os heróis do outro mundo. Sabemos que L’arc e seu grupo são heróis do outro mundo que possuem armas vassalas, mas não sabemos quantos são e nem a arma que utilizam.

Agora sabemos que tem o herói do livro, arma essa que deve ter foco em poderes mágicos, talvez. De qualquer forma é realmente curioso ver um herói tomando uma atitude tão precipitada e radical. Estou ansioso para saber as motivações desse tal de Kyo.

De qualquer forma, destruir o coração não era de grande utilidade. Na verdade serviria como forma de tortura para Ost e nada mais. Por isso, era necessário ir na fonte do problema: o núcleo.

É engraçado pensar que por ser um monstro, a tartaruga provavelmente teria um núcleo. Só que ninguém pensou nisso… essa informação custou milhares de vidas? Sim, mas fazer o quê, né?

Fato é que a luta contra a tartaruga ganhou novos capítulos, afinal, Ost é nada mais, nada menos que a tartaruga em si. Ainda vão explicar isso corretamente e algumas coisas ficarão mais claras, porém é outro detalhe engraçado que só estamos sabendo agora (e ok, não tinha outro jeito).

No final das contas o arco da tartaruga espiritual está longe de terminar. Até aqui foram várias idas e vindas, mudanças repentinas e descobrimentos. Está parecendo um jogo de azar onde você nunca vai saber o final antes de perder várias vezes para poder ter mais informações.

Me incomoda um pouco essa tática, pois se torna algo repetitivo e demonstra uma falta de criatividade por parte do autor. Dava para chegar no resultado final sem ter que enganar e ocultar as informações e ainda assim se manter interessante.

Comentários