Depois de uma longa jornada, o que de melhor você poderia fazer além de descansar? Pois bem, o episódio da vez focou nisso, afinal, ninguém é de ferro. Além disso, Toraj e seu arroz, o grande objetivo de Kelvin, foram parte do prato principal também.

Após tramar aquele plano para “evoluir” os heróis, Kelvin estava cada vez mais próximo de liberá-los. É bem verdade que eles ainda estão longe do ideal, mas pelo menos a mudança de mentalidade já é um bom começo para seguir a jornada de maneira mais eficiente.

Aliás, talvez esse era o grande detalhe que faltava para a equipe de heróis. A mentalidade de entender sua própria realidade e claro, avaliar corretamente os riscos que envolvem enfrentar os diferentes inimigos que estão por vir. Não será fácil, porém, agora eles têm um caminho certo para seguir.

E ok, provavelmente a participação deles chegou ao fim nesta temporada. Não parece que eles vão retornar e claro, não sabemos qual vai ser o próximo desafio de Kelvin e sua equipe. Enquanto isso, que tal aproveitar a estadia em Toraj e na casa nova?

Sobre Toraj, bem, foi interessante, mas acho que a história ficou devendo um pouco sobre a fundação desse país, ainda mais considerando que foi um herói invocado que fundou. Mas ok, é necessário aceitar que isso foi apenas uma informação adicional e que provavelmente não vai ter utilidade futura.

E o arroz? Bem, finalmente o nosso querido protagonista pôde provar o néctar dos deuses (na opinião dele). Acho curioso que em obras desse tipo sempre tem essa menção ao arroz como algo tão vital e importante. Claro, sabemos que o arroz é algo muito presente na culinária japonesa, mas sei lá, talvez poderiam variar um pouco.

Mas enfim, Toraj vai além do arroz, visto que eles possuem uma vasta culinária (similar à japonesa). E claro, a rainha que acabou roubando a cena em alguns momentos com suas propostas que infelizmente foram prontamente recusadas. Se pensarmos bem, Toraj seria o país ideal para Kelvin se fosse apenas pela questão do arroz.

E apesar da rainha ter sido apenas um recurso cômico, acabou que foi divertida toda a participação dela junto de Kelvin e seu grupo. Talvez o único ponto negativo foi não ter mostrado as expressões assustadoras da Efil. Foram pelo menos dois momentos em que isso aconteceu e ficamos apenas na curiosidade.

É uma escolha estranha, visto que em 99% dos casos iriam mostrar a face dela, mas ok, fazer o quê. Em certos momentos eu sinto que a obra deixa de fazer o comum, porém a escolha acaba não sendo das melhores. Por outro lado, quando eles poderiam fazer diferente simplesmente não fazem…

Isso talvez não seja algo que diminua a qualidade geral da obra, mas são pequenos questionamentos que acabam surgindo aqui e ali que incomodam um pouco quando você para e analisa. Com isso, eu provavelmente não iria me importar com a maioria desses detalhes se estivesse apenas vendo por diversão.

No final, Kelvin nos mostrou sua nova aquisição: uma casa. Foi do nada e bom, poderia ter tido um desenrolar mais divertido, porém, novamente, é um pequeno detalhe que não faz tanta diferença, sejamos sinceros.

A casa é uma mansão bem interessante e confesso que fiquei feliz pela contratação da mãe e filha resgatadas na última missão (que não deixa de ser um detalhe inútil). Por outro lado, senti falta de uma melhor apresentação da casa, visto que só vimos o banheiro e sabemos do porão.

No mangá, que é uma adaptação alternativa do anime, temos uma apresentação da casa com direito a explicação sobre a localização dos quartos de todo mundo. Foi algo bem simples, porém mais legal do que isso que vimos no anime.

Por fim e talvez mais importante, nós tivemos a volta da Melfina. Finalmente ela retornou e agora o Kelvin teve o privilégio de ver sua face. Certamente ele se apaixonou novamente e é provável que vamos ver o desenrolar desse encontro no episódio seguinte. Mal posso esperar!

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