O mais importante a se entender aqui é que Asahi não está mais ciente de que está atuando sua forma de ser. No passado, ele se comportava de uma forma e, atualmente, se comporta de outra forma totalmente diferente. Apesar de ter entrado no Clube de Teatro, não percebeu que sua atuação ficou tão intensa que mandou bem na apresentação que fez, mas não percebeu que isso tem afetado a sua vida.

Não quer dizer que está sendo ruim, muito pelo contrário. Ele está usando isso para as pessoas não pensarem que é a mesma pessoa de antes, apesar de ninguém já tê-lo visto em sua escola anterior. Imari já é o contrário dele em questões sociais. Não consegue falar com ninguém com profundidade, não consegue se comunicar, ou ficar perto de muita gente mas, no Clube de Teatro, ele arrasa.

Imari decidiu testar Asahi de maneira tão inesperada que o protagonista não conseguiu entender bem o motivo, mas sabe que ele está fingindo ser o que não é para esconder o que realmente sente. Até mesmo Botan, que é a vice-presidente do clube, percebeu mudanças em Asahi, e é aí que vemos o potencial do garoto.

Eu diria que este mangá está indo para um momento de melancolia. Apesar da vida de Mitsumi ser da forma que ela planeja que seja (ou que pelo menos pretende), a de Shousuke tem um passado que ele não quer que seja revelado. A protagonista percebeu que sente algo pelo garoto, é como se ele fosse seu sol, e ele gosta de tratar a todos bem.

No capítulo 9, há a gincana do colégio e, mesmo Mitsumi sendo muito lerda em todo e qualquer esporte, deu tudo de si no vôlei e, antes de ir ao local onde ocorreria o evento, resolveu preparar um lanche para dividir a todos. Pela grande torcida feminina, ela só conseguiu entregar ao final do capítulo.

Ah, o primeiro amor! E, para alguém que só sabe estudar na vida, Mitsumi descobrir um novo sentimento é um tanto quanto complicado.

Eu imaginava que a história seria um tanto quanto lerda mesmo, pois Sasaki to Miyano foi igual, mas não imaginava que a autora transformaria o mangá em trimestral! Não que veja problemas nisso, pois os capítulos às vezes demoram mesmo para ser lançados, mas isso foi muito certeiro!

Hirano ainda rejeita piamente as investidas acirradas de Kagiura, e até decidiu fazer aquele acordo de “10 segundos agindo feito namorados”, mas será que o calouro não pretende tascar um beijão no seu veterano para aproveitar melhor o tempo? O próprio Hirano até falou que não está agindo diferente de antes, então não há sentido “segurar as mãos feitos namorados”.

A autora está testando os sentimentos de todos os leitores mas, como eu citei anteriormente, Sasaki e Miyano tiveram o primeiro beijo para lá do capítulo 26 (que eu me lembre!).

Depois que Ashiya perguntou para Oohara como era seu relacionamento com o seu pai, o amigo relembrou boa parte da história de como os ambos se conheceram e o acidente horrível que deixou seu pai em coma.

Infelizmente, ocorreu após de Oohara ter dito coisas horríveis a ele, e aí que vem aquela sensação de “só damos valor quando perdemos”. Por isso que, depois que Ashiya brigou com sua mãe após a perda de uma carta, o amigo pediu para ele voltar e desculpá-la.

Aconteceu que a mãe dele já estava iniciando o trabalho de parto (a bolsa estourou) e ela teve que ir ao hospital. O arrependimento corrói o coração de muitos, e com Oohara não foi diferente. Por isso que não age mais da mesma forma que antes.

As duas garotas, Hina e Chinatsu, gostam do Taiki. Uma se declarou, mas a outra, não. O protagonista teve um jogo treino e ainda cresceu mais que da última vez.

Enquanto os três se esforçam no clube ao qual cada um pertence, Hina pretende ter Taiki para si de qualquer jeito. Inclusive, disse para a Chinatsu que se declarou para ele.

Depois do jogo treino, veio o treino de Hina para a peça do festival escolar e, sendo a Branca de Neve, decidiu treinar a parte em que está desmaiada. Assim que Taiki disse que a ajudaria a treinar, a garota pergunta se ele quer acordá-la com um beijo, e só saberemos a rsposta na semana que vem (claro que vai ocorrer que vai se fazer de desentendido e não vai acontecer nada. Assim espero, pois prefiro a Chinatsu).

No arco do parque de diversões, Mona descobriu que está super apaixonada por Kuroiwa. Por que eu voltei há 7 capítulos atrás? Porque tem a ver com o celular que ambos deixaram cair no poço. A protagonista conseguiu comprar um novo, mas o garoto, não.

O problema disso tudo é que Kuroiwa não conseguia entender Mona antes, muito menos agora, que ela quer de qualquer jeito sair para ajudá-lo a escolher um celular novo.

O negócio é que ele também sente algo por ela, mas não pode admitir, por conta de seu treinamento, e Mona não sabe. Sendo assim, claro que a garota quer que seu encontro dure mais que a compra do celular, e Kuroiwa não consegue recusar aos pedidos da musa do seu colégio.

Minato está encucado se ainda gosta de seu professor do Ensino Médio ou não, e Shintarou está disposto a encará-lo de frente. Apesar de não ter conseguido desta vez, já que ele é responsável por sua orientação para qual faculdade decidirá ir, ainda não desistiu!

Parece que, tanto Minato, quanto o seu antigo professor, estavam pretendendo ver como estavam indo, Shintarou percebe que está em uma situação delicada.

Eu ainda acho que, nesta história, muitas coisas irão de mal a pior, mas com as investidas de Shintarou, Minato ainda tem que decidir se está disposto a ficar com alguém mais novo ou não!