Onihei – ep 7 – Crianças perdidas
Que maldade Onihei, um episódio depois de eu formular a teoria de que todos os episódios pares são na linha do tempo do Zenpachi e todos os ímpares são na linha do tempo do Kumehachi (em comentário no artigo sobre o episódio anterior) o anime me desmente assim na cara dura? Eu sei o quanto o Vinícius acha isso um exercício de futilidade, mas vou tentar fazer outro chute então: pela prévia, o próximo episódio também será na linha do Zenpachi. Consultando meus arcanos aqui prevejo então que haverá mais um ou dois episódios na linha do Zenpachi para revelar mais algumas informações (incluindo talvez o paradeiro do filho do Heizou, que parece ter sumido) e então o resto do anime será um arco na linha do Kumehachi, revelando finalmente a mãe da Ojun e as circunstâncias em que Heizou acabou por adotar a criança.
É inútil fazer esse tipo de especulação em um anime episódico que é muito mais sobre cada personagem e sobre uma época em si do que uma história com começo, meio e fim. E definitivamente a previsibilidade ou a coesão necessárias para que esse tipo de especulação tenha chance de sucesso em primeiro lugar não importam para determinar a qualidade final desse anime. Não obstante é divertido, não é? Eu gosto.
O tema desse episódio é: como o ambiente molda o destino e o caráter das pessoas. Mais do que isso: a culpa que sentimos por não conseguirmos evitar a corrupção de cada alma que escolhe o mau caminho. Como expiarmos não propriamente a culpa pelos pecados que cometemos, mas aquela advinda dos pecados que outros cometeram supostamente por culpa da nossa inação?
Ainda que Onihei se passe durante o Período Edo e seja, por qualquer ângulo que se observe, um anime sobre a época que retrata, o tema desse episódio permanece atualíssimo. Talvez seja mais atual hoje do que nunca, arrisco dizer. Se me permite um momento de prepotência, tentarei ler a alma do autor agora: esse tema só está presente em Onihei porque ele está presente no mundo contemporâneo. Enquanto retrata uma época que não a sua, Onihei transporta, intencionalmente ou não, os nossos valores morais para o final do século 18. Obrigado pela breve permissão, retomo agora o raciocínio. Quer tema mais atual do que, vou reescrever para ficar mais óbvio, a culpa que nós, razoavelmente bem de vida, sentimos pela criminalidade, não por qualquer criminalidade, mas por aquela cometida pelos que percebemos como abaixo de nós? Pobres, miseráveis, desfavorecidos, oprimidos, chame como preferir. Sentimos culpa por viver com tanto (mesmo que no mais das vezes não seja tanto assim, mesmo que nós mesmos sejamos pobres e apenas não queiramos admitir) enquanto tantos vivem com tão pouco. E racionalizamos que, se eles acabam por recorrer ao crime é porque não tiveram escolha. Nós, “ricos” ou no mínimo “bem de vida” não lhes demos opções. Somos os verdadeiros culpados pela criminalidade – inclusive e especialmente pelos crimes cometidos contra nós.
É bom que haja consciência social e reconheçamos que muitos estão de fato em condições miseráveis, e é apenas natural que nosso sentimento de impotência perante esse fato se transforme em culpa. Mas o fatalismo que é crer que isso empurra-os para o crime é puro preconceito de classe. Não nego que a situação faça o ladrão, como diz-se popularmente, mas independente de situação só é ladrão quem escolhe ser ladrão. A maioria dos miseráveis não escolhe delinquir. Seria necessário um estudo estatístico para confirmar isso, mas tendo a acreditar que a proporção de criminosos e honestos é a mesma em todos os estratos sociais. Acontece que os inferiores são muito mais numerosos, por isso a maioria em números absolutos da massa total de criminosos vem das classes mais baixas, e como eles dispõem de menos recursos acabam apelando a crimes mais violentos, o que os tornam muito mais visíveis do que criminosos de colarinho branco, por exemplo. Assim, acredito que a ideia de que pobres se tornem criminosos porque pobres seja falsa. Eu acredito na capacidade que todas as pessoas têm de ser honestas, tenham elas mais ou menos dinheiro no banco do que eu, ou mesmo dinheiro nenhum. Concluo essa parte ideológica e necessária do artigo dizendo que, precisamente porque não tenho preconceito de classe, também não sinto nenhuma culpa de classe.
Heizou sente. Isso ficou evidenciado com clareza solar no final desse episódio. E saiu da boca do próprio assassino as palavras que definem essa ideia: a culpa dele ter se tornado o criminoso que se tornou era do próprio Onihei. Contudo, fatos do próprio anime não corroboram essa afirmação. O próprio Otomatsu pareceu ter reconhecido a sua culpa ao escolher ser executado ao invés de ser livre. Ele disse estar “cansado”, eu sei, mas quem está cansado vai pescar, vai carpir um lote, vai viajar o mundo, vai fazer qualquer coisa pra limpar a mente. Seria ele traumatizado demais para isso? Admito ser essa uma interpretação possível, mas considero-a improvável, ou no mínimo muito conveniente ao traçar as fronteiras do trauma do Otomatsu de forma bastante precisa e francamente improvável. Um pouco menos e ele escolheria viver, um pouco mais e ele não teria se redimido e assumido as próprias culpas. Porque é essa a chave: ele assumiu que o que fez foi culpa dele. Ele não estava cansado de sofrer, ele estava cansado de, ele sim, carregar o fardo pesado do arrependimento.
O problema dele era no final das contas familiar. Sim, ainda se trata de influência do ambiente, e isso eu não vou rebater. Não o conheci antes de seu pai violento entrar em sua vida então não sei como ele era antes. Ademais, como já disse, admito sim que existem influências ambientais. O próprio Heizou não deixa dúvidas disso: ele era bastante impulsivo quando mais jovem (mais do que a média aparentemente, ou não haveriam tantos se espantando com as ações dele) e chegou até mesmo a ser ladrão por alguns dias quando já era um oficial da lei – independente dele ter feito isso para salvar outras pessoas ou não, ele demonstrou estar se divertindo genuinamente. Por que ele não se tornou um bandido? Porque cresceu em um ambiente favorável. Só existe um chefe do Departamento de Roubos e Incêndios afinal, e ele não pode ser qualquer pessoa. Suas circunstâncias o permitiram extravasar a sua violência e impulsividade de uma forma positiva para a sociedade, apesar de algumas escorregadas eventuais.
Otomatsu certamente não teve tantas oportunidades. Na verdade, provavelmente não teve nenhuma oportunidade. A única que ele achou que teve foi quando Onihei prometeu protegê-lo, mas o protagonista fracassou em cumprir a promessa. Mas tenhamos uma coisa clara: ele já era violento desde o princípio. Teria a sociedade como um todo, e cada indivíduo que a compõe em particular, a obrigação de oferecer circunstâncias para que todas as pessoas instintivamente violentas extravasem suas pulsões destrutivas de forma positiva para o grupo ou, vá lá, neutra? Certamente é desejável que tais circunstâncias existam, mas não há por onde obrigar a todos, cada um tendo que lidar com seus próprios problemas, a se responsabilizar pelos problemas alheios. É aí que entra a questão do auto-controle e da escolha individual. Heizou, pessoalmente envolvido com esse caso em particular, fica compreensivelmente pesaroso com a forma como as coisas acabaram se desenrolando, mas o próprio Otomatsu reconhece, enfim, que as escolhas que fez foram suas.
Negar a Otomatsu as consequências de seus atos é negar sua própria humanidade. Não é à toa que como um ato de auto-afirmação a última escolha que Otomatsu toma é responder pelos seus crimes e recusar a tutela de Heizou. Não é porque ele não acredite na sinceridade do homem e acredite que ele irá trair sua confiança mais uma vez, mas porque ele sabe que para o bem ou para o mal ele tem que viver e morrer porque assim ele quis ou porque a isso seu livre-arbítrio o levou. Vários personagens em Onihei já tomaram decisões nobres em situações atrozes, e outros tantos tomaram decisões vis em situações confortáveis. Sentirmos compaixão e empatia pelo próximo é parte importante do que nos faz humanos. Heizou é profundamente humano. Permitir que os outros também sejam seres humanos plenos ao assumirem total responsabilidade sobre seus atos é uma necessidade tão importante quanto.
Kondou-san
Este episódio 7 de Onihei, quebrou completamente o clima mais calmos, que os episódios anteriores a ele, nos mostraram. Este episódio 7, além de deitar por terra a teoria cronológica, que tanto te esforçaste e orgulhaste no artigo do episódio 6, como toca, num assunto ou assuntos tão actuais, como a violência doméstica e o desprezo pela vida de uma criança. Cada vez mais acho, que o autor da novel, como os responsáveis do anime, nos querem transmitir uma, ou mais mensagens de vida, nada mostrado em Onihei é em vão. O episódio 7, para mim, de certa forma foi impressionante, tanto o autor e o estúdio estão de parabéns, por demonstrarem uma realidade tão presente no nosso mundo dos dias de hoje, mas que pouca gente fala, muitas das vezes uma realidade ignorada e consentida por todos, a violência doméstica e não só. Eu percebi de caras, que o Otomatsu, não era uma criança normal, tanto pela sua personalidade distorcida e as suas acções que fugiam muito da normalidade naquela altura, como numa simples luta de espadas de madeira, não mostrar sinais de calma, já que ele ia dar um golpe forte na cabeça de um dos garotos que supostamente estavam a brincar de luta de espadas com ele. Não bastando essa cena das espadas de madeira, o Otomatsu atreveu-me a confrontar um adulto, neste caso o comerciante. Se esse mesmo comerciante, fosse samurai, este poderia decapitar na hora o Otomatsu, a Lei dos Samurais, promulgada pelos Tokugawas permitia isso. Mas como o Otomatsu, sabia que aquele comerciante não faria nada com ele, ele aproveitou, para fazer pouco do mesmo. Tal comportamento já demonstrada em termos de psicologia, o Otomatsu já tinha sintomas de psicopatia e manipulação. Ele não fez aquele teatro todo, com o comerciante, só para mostrar que não era fraco, como o comerciante lhe chamou, ele teve a necessidade de levar aquele teatro até ao final, não só para mostrar como era bom, mas também pela necessidade de humilhar o comerciante que fez pouco dele. Aquele primeiro encontro, entre o Otomatsu e o jovem Heizou deve ter sido marcante para o Otomatsu, pois o jovem e honrado Heizou, foi o único numa multidão que percebeu que ele sofria de maus tratos tanto físicos como psicológicos. Eu nem imagino, o que se passa na cabeça de um adulto, para queimar o corpo de uma criança, esse mesmo adulto não devia saber que maltratar uma criança, além de desumano é perverso puro. Tal adulto, nem deve ter saído da idade da pedra. Quando o Omatsu regressa para casa, percebi logo que o ambiente familiar na mesma, não era das melhores, a sua mãe era viúva, mas casou com outro homem, que não gosta do seu filho. Eu acho que a realidade do Otomatsu e da sua mãe, é o retrato perfeito de muitas realidades modernas. A mãe do Otomatsu era complacente com os abusos que o seu marido fazia no seu filho, a meu ver, não por amor mas por necessidade de manter o status quo, afinal uma mulher viúva e com filhos teria uma vida difícil sozinha. Mas nem tudo é admissível para se preservar um bom estilo de vida sem passar necessidade. Mas achei a atitude complacente da mãe do Otomatsu em relação ao maus tratos que o seu marido dava no seu filho, imoral e insensível, ela foi tão ou mais cruel com o seu filho com esta atitude, ela não se dava ao trabalho de levantar um dedo para defender o seu filho. O padrasto do Otomatsu, magoava-o fisicamente, mas foi a atitude complacente da sua mãe é que o quebrou em termos psicológicos. O Omatsu bem olhava e pedia ajuda à sua mãe, quando o seu padrasto lhe batia sem dó nem piedade, já para não falar das queimaduras de terceiro grau, que o Otomatsu tem no corpo todo, imagine-se o sofrimento que ele não passou. Mas o pior ainda estaria por vir, aquela vez onde o jovem Heizou, se intrometeu numa das agressões que o Otomatsu era vitima, por momentos ele deu esperanças ao pequeno Otomatsu, mas tal murro que o Heizou tinha dado no seu padrasto só fez pior. O padrasto, vou a sua masculinidade afectada, quando o Heizou lhe exigiu que ele parasse de bater no Otomatsu, claro que o clima de agressão naquela família disfuncional iria piorar. Mas piorou ainda mais, quando o padrasto do Otomatsu, descobriu que este tinha ido procurado o Heizou ao edifico do magistrado. Tal acção levou à tragédia mor da vida do Otomatsu, ele naquele dia em que foi confrontado pelo seu padrasto, não aguentou mais ser vitima de tais abusos e acaba por matar o seu agressor. Mas para aquele que seria, seu primeiro sangue de muitos, ele parecia feliz ao matar o homem que tanto mal lhe fez. E eu acho que a sua mãe viu isso, por isso fez sentido ela chamar de monstro ao seu filho. Mas o que não fez sentido e foi imoral, foi aquela frase que a mãe do Otomatsu proferiu “quem me dera nunca de ter tido”, como se a culpa de nascer, fosse do Otomatsu, a culpa foi dela e do pai dele, de o terem posto num mundo onde o Otomatsu viria a sofrer muito. Tal afirmação, arruinou o eu interior do Otomatsu, transformando-o em um autêntico ser imoral e sem escrúpulos. Mas engane-se, quem acha que esta transformação foi culpa do culminar de um ambiente familiar disfuncional, onde o Otomatsu era um saco de pancada do seu padrasto. Pelo que percebi no flashback, o Otomatsu, não ficou psicopata, por ter matado o seu padrasto e ter sido rejeitado pela sua mãe, ele já tinha sinais de pré-disposição para aquilo, aquele riso de prazer que ele esboçou, não foi normal. Mesmo sabendo que ele sentia raiva do seu padrasto, aquele sorriso de prazer não foi normal, ele naquele momento devia estar assustado, por ter matado uma pessoa e não feliz.
Deixando o flashback do Otomatsu de lado, o Otomatsu tornou-se aquilo, que o seu psicológico queria que ele fosse, tornou-se um assassino, ladrão e violador de mulheres. Tudo isto características de um psicopata sem escrúpulos, ele com as suas acções manchava o nome da honra de um homem, como a honra dos ladrões. Nada desculpa as coisas que ele fez e imagino que muitas delas não tenham perdão.
Ainda para mostrar o lado mais podre e insensível do Otomatsu, ele fez de tudo, para ganhar a confiança dos subalternos do Heizou, tudo para fazer a sua próxima maldade. Se ele nunca teve a hipótese de ser feliz, aqueles à sua volta também não o podiam ser. Mas nunca imaginei que ele fosse mirar na Ojun, filha do Heizou. O Otomatsu, fez de tudo para convencer os homens do Heizou, para que estes o deixassem ver a Ojun, filha daquele que ele considera culpado da sua vida miserável. A maneira mesquinha e cobarde, que ele se dirige para a pequena Ojun e lhe conta que o Heizou não é o seu pai de verdade, só demonstrou como o Otomatsu já não tinha salvação possível. Tal revelação levou ao desaparecimento da Ojun e deixou o Heizou aflito, os seus homens, até o velho Zenpachi, o ladrão honrado Kumehachi e a Omasa foram procurar a Ojun. Mas como o Heizou é um detective a sério logo encontrou a sua filha. A pequena Ojun apenas queria pescar um peixe dourado para o seu pai, para recompensar o mal que tinha feito na noite anterior. Ver os dois juntos a brincar no final foi muito bonito, o Heizou é um pai babado.
Quanto ao final do Otomatsu, ele preferiu o caminho da redenção e assumiu toda a culpa dos seus actos. Ele teve a hipótese de viver e trabalhar para o Heizou, mas preferiu ser executado, pois a culpa que ele sentia era demasiado pesadada para ele suportar. E aquele gesto de empatia que o Heizou fez foi muito bonito, afinal ambos tiveram uma história, aquele abraço fez bem ao Heizou e ao Otomatsu.
Como sempre mais um excelente, artigo de Onihei Fábio.
Fábio "Mexicano" Godoy
Bom, já substituí minha especulação da cronologia por outra, vamos ver se agora vai :v
E quando é que o Kumehachi apareceu nesse episódio? Ele nunca havia aparecido em um episódio “no futuro”, junto com o Zenpachi. Fora que não é ele o pai da Ojun? Que o Heizou adotou porque ele morreu? Não vi o Kumehachi nesse episódio não, mas também nem procurei porque de forma alguma esperava encontrá-lo. Agradeço se me disser ou mostrar onde e quando ele apareceu, isso mudaria muito do que estou pensando sobre Onihei. Enfim.
Pois é, eu nem comentei muito sobre a mãe do Otomatsu mas acho-a sim culpada também pela desgraça que acometeu a família. Não é o mesmo tipo de culpa do padrasto violento, ela apenas se omitiu achando que, de alguma forma, as coisas iriam eventualmente se ajeitar. E o motivo para isso você mesmo disse: que futuro teria ela e o próprio Otomatsu se ficasse solteira? Alem do quê, uma vez juntos, provavelmente beirasse o impossível ela conseguir se separar dele. Não é nem questão de sentimentos já que em nenhum momento (exceto talvez depois dele morrer) ela exibiu qualquer um pelo homem violento, mas sim que ela não tinha mesmo o que fazer. Ela se sentia culpada sim, ela sofria e se angustiava, isso era visível em seu rosto e perceptível pela forma como ela procurava compensar o jovem Otomatsu em dinheiro. Chegou uma hora que se tornou intolerável para ela continuar assistindo e aí, como foi com Heizou, a situação só piorou: ela própria se tornou o alvo da fúria do monstro que tinha por marido e isso o Otomatsu não pôde aceitar. Por pior que o garoto fosse, nunca havia levantado a mão contra o padrasto, mas na primeira vez que ele atacou sua mãe o jovem deixou-se tomar com gosto pelo que havia de mais perverso em sua personalidade. Como você disse, fosse apenas reação, apenas defesa, ela terminaria assustado logo após o primeiro golpe. Mas ao primeiro se seguiu o segundo, e ao segundo o terceiro, e só depois de incontáveis golpes sua sede de sangue foi suficientemente saciada. A situação toda foi demais para a mãe que não soube reagir senão com medo e tolices saíram de sua boca. A última coisa que mantinha Otomatsu humano não existia mais.
O resto é história. Todos nós temos algo horrível escondido dentro de nós. É diferente e individual para cada um, como nossas digitais infernais, e por isso cada um precisa aprender a lidar com isso sozinho. Otomatsu era particularmente perigoso, cruel, violento, e para piorar tudo era alguém muito inteligente para sua época. Não encontrando nenhuma razão no mundo que o cercava ou dentro de si para manter a besta-fera sob controle, ele escolheu libertá-la e seguiu pelo caminho da podridão moral.
Obrigado pela visita e pelo comentário! =)
Kondou-san
O Kumehachi, apareceu naquela parte, em que a Ojun fugiu de casa, ele aparece junto da Omasa, no centro da cidade, perto das casas de chá. Para ser concreto, ele aparece no minuto 17:38, ele nesse momento prepara-se para procurar a Ojun, junto da Omasa e do velho Zenpachi. Ele aparece uma segunda vez, no minuto 17:32, a perguntar a umas gueixas se tinham visto a Ojun. Espero ter ajudado.
Fábio "Mexicano" Godoy
Pior que é ele mesmo. Aiai, de volta à prancheta…
Kondou-san
Enganei-me, ela aparece uma segunda vez ao minuto 17:52, junto da Omasa e do velho Zenpachi.