Essa temporada acabou de entregar um dos melhores e mais emocionantes episódios de todo o anime até o momento. Por enquanto, a expressão “força de vontade” é o que vem definindo o quarto ano, com histórias de superação de seus personagens, como Kirishima, Tamaki e, agora, Mirio. Parece que chegamos ao auge.

Mesmo que o destaque da vez tenha sido Lemillion, o episódio não começou com ele, mas sim com a dupla Toga e Twice, que está se saindo bem melhor do que imaginei. Foi bem legal a cena inicial – que depois se mostrou um flashback – onde eles apresentam suas individualidades. É importante sempre colocar limitações para que os personagens não sejam apelões demais, como Twice só poder duplicar duas coisas por vez e precisar de várias medidas específicas. Inclusive, só agora percebi que aquilo no pulso dele era uma fita métrica. Já sobre Toga, agora sabemos que um copo de sangue equivale à transformação na pessoa por um dia, mas ela não disse quantos mls tem esse copo.

Outras duas individualidades que me chamaram atenção foi a de Shin, que é ótimo para interrogatórios. Se não fosse um vilão, certamente ele seria um detetive ou algo do tipo. Quem sabe ele era antes de entrar pra vida do crime? Já Sakaki devia ser apenas um bêbado, já que sua habilidade é justamente essa. O lado bom é que quem fica tonto são as outras pessoas. Duas ótimas ideias de super-poderes.

E então tivemos o grande confronto entre Overhaul e Lemillion, que foi tão emocionante que quase me fez chorar. Destaque para a edição, que soube criar momentos épicos e injetar uma carga dramática sempre que necessário. Também curti bastante o design dos personagens, como as caras e bocas do vilão e o visual mais badass de Mirio quando está sério. Não dava pra manter aquela cara boba sempre, né?

O que me deixou bem bolado foi como Chisaki falava de Eri, dizendo que ele poderia revivê-la, sem se importar com o sofrimento da garota. Já um dos momentos mais legais foi o uso da capa, que não foi feita apenas pra parecer “legal”.

Certamente colocar uma arma na história – e não uma habilidade aleatória – tornou as coisas mais arriscadas. Aliado ao sangue frio de um psicopata, o estrago está feito. Esperava que Mirio fosse morrer nesse episódio, mas parece que a bala “só” o deixou sem individualidade. Pelo jeito, agora é para sempre. Será que ele já tinha conseguido salvar um milhão de pessoas como gostaria? Porque chegou a hora dele se aposentar.  De qualquer forma, esse personagem mostra que para ser um herói não é preciso super poderes, mas sim vontade de ajudar os outros. Acho essa ideia bem legal e me lembra o Capitão América, que já defendia os outros mesmo antes do super soro.

O final não poderia ser mais empolgante do que vermos Deku chegando bem na hora, principalmente porque passa a ideia: “estava excelente sem o protagonista, imagina agora que ele chegou?”. Será que o arco de Chisaki já está no fim ou vai se estender para o segundo cour? Veremos.

PLUS ULTRA!