O caso do trem foi concluído, coisa que não surpreendeu ninguém. Se o Sherlock já era capaz de desvendar esse caso sozinho então com a ajuda do Moriarty era questão de pouquíssimo tempo.

Ao contrário do que eu pensei não tivemos uma competição entre as mentes brilhantes. Esteve mais para uma colaboração de fato. Nem tinha como competir já que ambos resolveram o caso muito rapidamente, sobrou apenas encurralar o culpado. E justo nesse tentativa que temos uma colaboração entre ambos.

Não tivemos realmente um mistério sendo explorado aqui, na verdade o anime não soube fazer isso nenhuma desde o começo. Por outro lado tenho que confessar que a parte das explicações dos mistérios são sempre muito interessantes. E aqui não foi diferente.

O culpado até tentou enganar o Holmes, veio logo com uma ladainha que não engana ninguém. Ainda que o Moriarty tenha sido muito perspicaz em se prevenir e desestabilizar psicologicamente o assassino, é fato que ficou na cara quem era o culpado. Mas ninguém vai ficar irritado do professor ter agilizado toda a resolução do caso.

No final do episódio, cada gênio segue o seu caminho e esse anime encontra o seu desfecho. Não foi um final nada incrível, mas foi uma excelente escolha ao mesmo tempo. A relação e os papéis que cada um dos personagens devem desempenhar são de fundamental importância para o anime. No começo eu tinha muitas dúvidas sobre a participação do Holmes, achei inclusive que ele apareceria lá de vez em quando. Me surpreendi ao ver que foi quase um segundo protagonista.

Quem não gostou de toda essa atenção com certeza foi o Louis. Ele não gostou nada do detetive, tamanho era o ciúme do seu amado irmão. Algo bem idiota que só mostra como o personagem é ruim. Quase não aparece, e quando se mostra não contribui em nada. E não é muito pior que os outros secundários, apenas o Moriarty e o Holmes são bons personagens no final das contas.

No final os amiguinhos se acertaram

Alguém que tem tudo para ser o terceiro grande personagem desse anime é o Mycroft Holmes que aparece no final do episódio. Ele está na presença da rainha do Reino Unido, só isso já mostra como ele é incrível. E quem é aquela rainha? Basta lembrar que essa história se passa na era vitoriana que você terá a sua resposta.

Mas voltando ao Mycroft, ele aparece a primeira vez no conto O Intérprete Grego, e acredite se quiser ele é mais inteligente que o próprio Sherlock. Não entrarei em mais detalhes, vai lá dar uma pesquisada ou aguarde por uma nova temporada para saber mais sobre ele.

Mesmo sendo um grande fã da obra de Arthur Conan Doyle (e talvez por isso mesmo) não fui capaz de apreciar o anime mesmo com as diversas inspirações. Tem sim muitas coisas interessantes de se ver e se comentar e confesso que muitos defeitos da obra foram diminuindo no decorrer da mesma.

Porém, as coisas que mais gostei foram de fato as referências e adaptações, porque como obra independente não conseguiu me cativar em momento algum. Quem sabe se tiver uma segunda temporada possa me encantar. Por agora, até mais.

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