Será que um julgamento foi realmente justo?

Muitas vezes já me peguei pensando nessa frase. Durante nosso dia a dia, querendo ou não, julgamos muitos fatos, pessoas, entre outras circunstâncias; isso fundado em pensamentos rasos, baseados em aparências. Utilizei esse breve levantamento de questionamentos para exemplificar um pouco como funciona Death Parade.

Imagine que o futuro a alma de alguém está em suas mãos, cabe a você decidir se esse terá lugar na imensidão do vazio ou será reencarnado. Creio que só de imaginar sua mente já deve ter dado reboliços. É, meu amigo, a vida de um juiz não é fácil.

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[sc:review nota=5]

Que final sensacional! Decim enganou Chiyuki uma última vez para julgá-la, e colocadas as coisas dessa forma e considerando a má impressão que eu tinha dele após o episódio anterior, era de se esperar uma terrível crueldade. E foi uma terrível crueldade! O fato da Chiyuki não ter protestado não muda isso. Ela é compreensiva, ela viveu com Decim todo esse tempo e o entende. Também não é possível afirmar que, embora dentro de um sistema naturalmente mau, os seus agentes sejam maus também. Eles não têm escolha, eles não criam as regras, e eles sequer entendem o que estão fazendo. Eles são apenas bonecos.

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[sc:review nota=5]

Está tudo errado no além. Não consigo mais pensar em nada que salve. E vendo tanta e tamanha injustiça, sou levado a refletir e concluir que não haveria possibilidade nenhuma de um julgamento justo desde o início. Não é novidade essa conclusão de todo modo, é algo que eu já disse em artigo de outro episódio: as almas são atiradas no vazio ou reencarnam e fatalmente morrem e são julgadas de novo onde as únicas opções, outra vez, são o vazio ou mais uma volta nesse ciclo inútil de reencarnação e morte. A vida não é inútil, lógico, só estou colocando as coisas em perspectiva. A tendência, dado tempo suficiente, é que toda alma seja jogada no abismo. É como se almas estivessem eternamente caminhando sobre uma corda bamba e a queda fosse sempre fatal. A perspectiva de julgamentos diferentes e juízes mais humanos, dada por Nona, nublou o meu julgamento, mas esse episódio me fez perceber, mais uma vez, que esse sistema está errado desde sua concepção.

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[sc:review nota=5]

O Decim quebrou nesse episódio (não fisicamente, não se assuste) e boa parte das minhas teorias também. Bom, nem tudo é de se jogar fora, algumas coisas ainda parecem certas e rearranjar os cacos das teorias quebradas talvez funcione também. Mas um chute se provou completamente errado: eu havia hipotetizado que o Decim havia julgado e condenado a Mulher de Cabelo Negro (que ganhou nome nesse episódio, viva!). Mas mais importante que hipótese é a análise dos fatos transcorridos no episódio, então vou encerrar aqui essa introdução e começar logo o que interessa.

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[sc:review nota=5]

Nesse episódio culmina toda a experiência da Mulher de Cabelo Negro desde que ela despertou sem memórias e se tornou ajudante do Decim. Talvez se não fosse um julgamento complicado com pessoas complicadas isso demorasse muito mais, ou talvez nem acontecesse. Mas aconteceu, e a conclusão dela é categórica: Decim não está julgando ninguém.

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[sc:review nota=4]

Ou melhor, quem é o “mais culpado”? O detetive Tatsumi ou o jovem Shimada? Com o jogo e o episódio interrompidos até a semana que vem logo após a revelação bombástica de que ambos são assassinos, mentes viajam em toda sorte de teorias internet afora. E isso é algo divertido de se fazer. Não é à toa que na Era de Ouro das Histórias de Detetives os livros que contavam tais histórias eram considerados jogos. Houve até quem compilasse regras sobre como escrever essas histórias. Contudo, por divertido que seja especular sobre quem matou quem e qual a história dos jogadores, eu não vou fazer isso.

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[sc:review nota=3]

Um episódio cheio de dados desencontrados e informações pela metade que nem com o que já foi exibido até agora é suficiente para fazer qualquer juízo. Dá para ter certeza que a Nona está planejando algo que o Oculus não pode saber e que tem pouco tempo para concluir seu plano, mas tudo isso já era sabido de antes, de uma forma ou de outra. A informação nova e importante é que humanos em julgamento e juízes são fisicamente iguais: ambos são bonecos. Claro que eu posso ter entendido errado essa parte, mas vou fazer essa aposta. No meio disso tudo, a Mulher de Cabelo Preto se lembrou que um dia foi viva. A história dela não é a história desse purgatório onde as almas são julgadas, mas esse pequeno acontecimento para a Mulher de Cabelo Preto, desconectado de todo o resto do episódio, está ali para dizer que ela é a pessoa mais importante do anime e que provavelmente tudo irá acontecer no final em função dela, tenha sido esse o plano da Nona ou não.

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[sc:review nota=3]

Bem no meio da temporada o episódio mais deslocado da série até agora. Não acredito que tenha sido acidental, contudo, e deve marcar o começo de mudanças, mas ainda assim ficou parecendo um pouco estranho. Um julgamento como outros que já houveram, mas dessa vez o juiz foi Ginti, aquele juiz ruivo que apareceu no episódio anterior querendo tirar satisfação com o Decim por ele não ter julgado a Mulher de Cabelo Preto ainda. Ele não parece se importar muito com as almas que julga e explica as regras (e as muda) no decorrer do jogo. Mais estranho ainda, o episódio termina sem revelar o resultado do julgamento. A garota que foi julgada aparece na abertura então imagino que ela deva continuar por aí azucrinando o Ginti. Bom, isso é o mínimo que ele merece.

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[sc:review nota=5]

ISO 9000 é pouco para uma instituição responsável pelo destino eterno de todas as almas humanas, por isso suponho que testes como o desse episódio sejam rotineiros. Brincadeiras à parte, esse teste é só a desculpa para revelar um pouco mais sobre a estrutura do lugar, apresentar mais alguns personagens e contar um pouco da história da Mulher de Cabelo Preto e sua relação com Decim.

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[sc:review nota=4]

Não gostei do julgamento final. Não obstante, foi um bom episódio. Primeiro ficou claro que os juízes podem sim interferir no jogo, mas eles fazem isso de formas muito mais diretas, embora ainda despercebidos pelos jogadores. Não usam poderes sobrenaturais sutis para isso, o que desmente minha tese até então. Segundo que eu continuo sustentando que quem está realmente sendo “julgado” são os espectadores, não por Decim, mas cada um por si próprio, assim o resultado do julgamento no anime em si é pouco relevante para esse aspecto. Teceiro e mais importante, fiquei com a impressão que o próprio Decim não gostou muito do resultado do julgamento, ainda que ele seja o juíz. Retoma o tema da falibilidade dos juízes e da falta de humanidade do próprio Decim, e deixa claro que ele está ciente e provavelmente se preocupa com isso tanto quanto eu.

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