[sc:review nota=3]

 

 

Este episódio de KamiHaji foi mais uma transição do que qualquer outra coisa. Também pudera, acabamos de ter um monte de ação, deixa a Nanami ter um pouco de sossego! Ou será que não? (Voz do Cosmo, ativar!)

Primeiramente, temos uma conversa nada animadora entre nossa deusa favorita e o pervertido Ookoninushi, que é bastante enfático ao dizer que deuses e humanos não devem ter um relacionamento romântico. Isto mina ainda mais as esperanças dela em, quem sabe um dia, algo acontecer entre ela e o Tomoe. É amiga, dói, a gente sabe. Mas, coincidência ou não, seus servos sabiamente resolvem usar o tempo extra que sobra para irem às termas. Tomoe, sempre responsável (leia-se: chato e ciumento) decide que o templo está abandonado há tempo demais e eles precisam retornar. Nanami, sábia como sempre, toma um terceiro rumo: que eles vão na frente e ela vá depois. Ok, né…

Então, eles vão. Andando sozinha por meios humanos, ela casualmente encontra Himemiko fazendo compras. Excelente desculpa para o clássico momento garotas em compras, que serve para anuviar em parte a pesada mente da pobre morena. Obviamente, tudo o que é bom dura menos do que a vantagem de vilões em shounens, e a saidinha acaba na lanchonete onde Kouta, namorado humano da Himemiko, trabalha. O clima fofo e meloso entre os dois lembra a Nanami a sua competência em juntar casais, mas que não ajuda em nada com seus próprios problemas amorosos. Ao sentarem, a pequena finalmente pergunta o que há de errado com a amiga. Após ouvir a confissão e a desistência dela, Himemiko dá um bom conselho: se ela não fizer nada, obviamente nada acontecerá. Estava mesmo sentido falta desse lance de ouvir os dois lados da história. Ela foi capaz de dizer algo que eu pensos há um tempo: se ayakashis realmente sentem por mais tempo e por mais intensidade do que os humanos, então o remorso e o arrependimento também não funcionariam da mesma forma? É complicado de adivinhar, já que a posição das duas no relacionamento proibido é a oposta, mas não se pode negar que, neste caso, a ayakashi sofreria muito mais com o “poderia ter sido” do que o humano. Deve ser a primeira vez que a Nanami pensa no lado do Tomoe ao invés de apenas o dela, o que é meio estúpido, já que nenhum relacionamento começa com apenas uma pessoa.

 

Himemiko mais sábia do que a carinha redonda leva a crer.

Himemiko mais sábia do que a carinha redonda leva a crer.

 

Paralelamente, nosso núcleo “provável vilão da temporada” não brinca em serviço. Kirihito recebe um novo aliado inesperado: é Yatori, um youkai vindo do nada e que parece ser tudo, menos confiável. E Kirihito sabe muito bem disso. Mas é como diz o ditado: mantenha os amigos por perto, e os inimigos ainda mais. O problema é que o youkai está achando que conseguiu um lacaio de grátis, mas não desconfia que há um grande plano por trás deste estranho alistamento (gente, a máscara dele fala!). Ele que fique preparado.

 

Run. Run to the hills.

Run. Run to the hills.

 

Voltando ao lado fofo da história, Ami-chan conta a Nanami e Tomoe que Kurama fará um show em breve, e os convida. O raposa recusa, obviamente, mas Nanami gosta dos dotes musicais do tengu (tipo, quais?), então confirma a ida. Claro que essa notícia repentina é apenas a abertura pro próximo arco da história, já que na volta para casa ela convenientemente pisa em uma criança tengu. Oi?

Botanmaru conta que desceu do monte dos tengus em busca de seu ídolo, Shinjirou-sama, filho do antigo líder Soujoubou-sama. Há problemas na vila (e têm a ver com o novo empregado de Kihirito) e o pequeno crê que a volta do desertor Shinjirou, que desceu a montanha e foi considerado desistente, ajudaria coma situação, mas é óbvio que é mais pessoal do que isto. Afinal, Botanmaru é um tengu que não voa mesmo sendo quase adulto, assim como foi com Shinjirou. Ele é a escória do bando, e quer urgentemente provar que, se um tengu lento e desistente como Shinjirou-sama se tornou grande e sábio, ele também pode. Nanami, com seu grande coração, concorda em ajudá-lo em sua busca. Mas claro que não é necessário, e um outdoor faz todo o trabalho por ela. Shinjirou é Kurama, o tengu cantor que Tomoe odeia. O episódio se encerra com cenas de apresentação do corvo, seguido por cenas da primeira temporada. Se isto é um bom ou mau presságio, só os episódios seguintes nos dirão.

 

 

Moçxs, não joguem seus youkais na rua, por favor.

Moçxs, não joguem seus youkais na rua, por favor.

Comentários