Kuroko no Basket 3 – Ep 7 – One man team.
[sc:review nota=4]
O jogo da Raikuzan versus Shutoku terminou, sendo o vencedor o ex-capitão Akashi. Nenhuma surpresa. Mas as jogadas em si ainda estão valendo, e elas incluem terminar de esmagar o já esfarelado orgulho do time perdedor com a mesma superioridade de quem chuta cachorro morto.
O placar nem foi tão ruim assim, 86 a 70. Mas membros do time do Kise notam algo interessante: times costumam comemorar uma vitória. A Rakuzan suspirou aliviada. Faz sentido, já que, mais difícil do que chegar ao topo, é se manter lá em cima. A pressão é esmagadora, e cada jogo, por mais fácil que aparente ser, é um passo a mais. E, numa maré de alívio, Midorima vai apertar a mão de Akashi, e este nega. Mesmo assim, pede que a Shutoku se mantenha neste nível como adversária. Achei ambíguo, mas fazer o quê. Mas então os derrotados tomam uma atitude bem inesperada pra mim, e bastante significativa: agradecem à sua plateia pela torcida. Gostei, foi um momento de dignidade. Mas não diminui a empatia do choro que se segue fora dos holofotes. Estar fora de uma disputa é sempe doloroso, e eu gosto muito do fato de animes de esporte se permitirem aos jogadores masculinos chorarem sem pudor nestas horas. Mesmo o Takao, o mais animado da equipe, diz que não é capaz de consolar ninguém naquele momento. Partiu meu coração.
Mas deixemos de lado um jogo acabado, e vamos ao novo. Seirin x Kaijo. Os times de aquecem em quadra, ao mesmo tempo em que usam certos movimentos para intimidar os adversários. Kise se exibe enterrando em um lance livre, Kuroko e Kagami rebatem com uma ponte aérea. Os ânimos estão a mil, tanto que o próprio Kuroko admite estar impaciente para jogar. A torcida também está empolgada, e com razão. Afinal, é a revanche da estrela azul contra o brilho em ascensão, e isto significa nada menos do que um jogo épico.
Minutos antes da partida, Kuroko quebra a concentração do loiro admitindo que sempre o odiou. Diante do choro deste, ele completa: odiava por ter sido designado como seu mentor na antiga Teiko, mas ter sido rapidamente ultrapassado. Isto torna a aquecer as animosidades. Então soa o apito. E começa aquele que certamente será um dos jogos mais legais de todo o anime. O porquê? Simples. Quando um grande jogo tem início, o natural é que se guarde a energia e as grandes jogadas para o final. É assim que costuma ser, e é assim que a trinadora instruiu o Seirin. Mas Kise não pensa assim, e nos primeiros segundos de jogo já usa o famoso arremesso de 3 pontos de seu ex-colega Midorima. O loiro nem quer saber de guardar porcaria nenhuma pro fim. Mas calma, piora!
Kise entra em uma concentração extrema que me lembra a zone, e em seguida usa os bloqueios típicos de Murasakibara. Consegue realizar fintas típicas do basquete de rua do Aomine. E por último, mas não menos assustador: consegue copiar o movimento desestabilizante do Akashi. Ele chega mesmo a parar o passe do Kuroko, o primeiro capaz de tal feito. Kise é o copiador perfeito, e está quebrando o adversário inteiro já no primeiro tempo. É como se eles estivessem jogando contra toda a Geração dos Milagres de uma só vez, imagina a pressão! A própria treinadora admite que a única chance de vitória deles seria com o Kagami entrando na zone, mas isto só será possível ao menos no terceiro tempo. É um recuso exaustivo que não pode ser utilizado a qualquer momento, e isto é um grande problema no momento. Boa sorte, Seirin. Vocês vão precisar.