[sc:review nota=3]

 

 

Esse episódio foi do tipo que eu mais detesto em se tratando de animes de esporte, que é aquele “o jogo tá quase no fim, mas não vai acabar agora”. Você sabe que tem mais depois desse, mas ainda assim se pega torcendo pra saber logo o vencedor. Coração de fã é tão bobo. Ainda mais quando o clima de rivalidade criado pelos senpais é tão contagiante. Pena que não vai durar muito.

Os dois times estão praticamente empatados, estando o placar 59 a 56 pra Seirin. Uma vantagem de três pontos, na metade do terceiro tempo de um jogo de basquete? Irrelevante. O estresse começa a dominar os jogadores de ambos os lados, chegando ao ápice quando Teppei marca uma falta a favor da Kaijo, gerando um arremesso livre certeiro de Kobori. Ele aproveita a chance para desabafar com o rival que, para a  Kaijo, não é apenas um jogo e sim uma vingança pela última derrota sofrida. Eles não admitirão perder par alguém que deseja simplesmente vencer por vencer, e jogarão com todas as forças. Quem aí acha que a Kaijo está realmente mais esforçada do que a Seirin? Imaginem uma mão levantada aqui, é a minha.

Hyuga se irrita com a passividade de Teppei e começa a provocar o ás, usando desde “tapinhas” nas costas até chamá-lo de Coração de Ferro (trocadilho com seu primeiro nome) e Rei Destronado, antigos apelidos que ele odeia. Teppei tenta se manter calmo, mas enfim explode e os dois amigos brigam em plena quadra. Taí uma coisa que eu tava ansiosa pra ver: o Teppei estourando. Desde a primeira vez que ele apareceu é dito que ele e o Hyuga não se davam bem, mas os flashbacks só mostravam o lado do capitão. Teppei sempre foi um gigante gentil e parece que eles não brigavam desde o ano anterior, mas pelo visto até sua paciência tem limites, e agora os dois não querem sequer olhar um na cara do outro. Maturidade define. Bem, se a técnica não está preocupada, quem sou eu né…

 

Cabô amizade, cabô parceria, cabô amor, cabô casal yaoi.

Cabô amizade, cabô parceria, cabô amor, cabô casal yaoi.

 

Pelo visto o discurso do adversário impulsionou nossa Seirin, e as jogadas estão mais fluidas. Ah, lembram que estavam querendo guardar o Kise para os dois minutos finais do jogo? Estratégia cancelada. Com uma diferença de 11 pontos já, Riko acha que se eles chegarem a 15, a vitória é quase certa. O loiro não é bobo nem nada e, mais uma vez, quebra a expectativa de todo mundo: vai entrar mais cedo, com uma diferença menor. Kuroko nota a agitação no banco ao lado e se prontifica na hora a voltar ao jogo. Nenhum dos técnicos é a favor, mas fazem as substituições ainda assim. Meio chateada por ver os veteranos perdendo os holofotes para os novatos maravilha mais uma vez, mas faz parte.

Kise entra em jogo com tudo, melhorando o seu já assustador Perfect Copy de modo que consiga não só alternar entre os membros da antiga Geração, mas usando os seus truques todos de uma vez! Kagami não tem a menor chance contra tal ataque repentino, e todo mundo é pego de surpresa. Chego a torcer pra Kaijo em momentos como este, mas, com o Kise com problemas e um tempo cronometrado de ação, e uma vantagem de 15 pontos pro adversário, não sei não. Quatro minutos de repente não parece tanto tempo assim.

Apenas uma observação sem tanta importância: a Rakuzan chegou repentinamente na plateia, sendo Akashi o principal comentarista, ao mesmo tempo em que Momoi enfim consegue  arrastar o Aomine pro ginásio. Aos poucos, a velha Geração dos Milagres volta a se reunir, mesmo que, agora, os holofotes estejam dispersos. . Espero ansiosa pelo apito final.

 

Não existem limites para os talentos da Geração dos Milagres.

Não existem limites para os talentos da Geração dos Milagres.

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