Olha, não tenho muito contra os mocinhos. Especialmente, não tenho nada contra o protagonista. Vi ele criança e tal, isso sempre cria um vínculo empático né? E ainda estou preocupado com a família dele. Para ser honesto, achei os amigos dele um bando de imbecis, então tirando a menininha que tem óbvios sentimentos pelo protagonista não vou com a cara de nenhum deles. Mas eu gosto do protagonista!

Só que como não gostar da Reoko? Ela é uma filha da mãe invejosa. Ela não quer ver o circo pegar fogo: ela vai lá e bota fogo no circo. E depois fica rindo feito uma maníaca! Ela sabe que tudo o que está fazendo é errado mas tem um objetivo nobre por trás: o seu próprio bem estar! Ela ri, ela grita, faz poses, caras e bocas! Dá raiva dela, mas ela me diverte tanto que não consigo guardar rancor. O mundo vai acabar se ela conseguir ter tudo do jeito que ela quer, mas não vou ficar triste se isso acontecer.

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Não. E antes de achar que escolhi um título caça-clique, bom, pense em como talvez você mesmo visse Ajin como um novo Tokyo Ghoul, ou como você conheça pessoas que falam de Ajin dessa forma. É impossível alguém que assiste animes por temporada há pelo menos um ano (o que é pouco tempo) não ter pelo menos ouvido falar de Ajin como algo semelhante à Tokyo Ghoul. Eu mesmo tratei Ajin em termos de comparações com Tokyo Ghoul no Guia da Temporada. Não vou me explicar porque seria inócuo, eu poderia estar mentindo não é? O que importa é a palavra dada. E de qualquer forma devo uma retratação, então peço desculpas a quem possa ter dado expectativas inadequadas.

Para ser justo, há sim semelhanças entre Tokyo Ghoul e Ajin, e porque elas existem e porque o primeiro já era conhecido e famoso é que escrevi o que escrevi, tentei facilitar, mas acho que acabei sendo raso demais. Porque essas semelhanças, que existem e não são poucas, não são criação original de Tokyo Ghoul. É só uma estrutura, um tipo de história. Seria como eu dizer que Fairy Tail é parecido com One Piece porque seus protagonistas chutam bundas e têm muitos companheiros. É verdade, eles são assim mesmo, mas Fairy Tail e One Piece são só isso? Ou esse é apenas o ponto de partida deles?

As diferenças são muito mais importantes, e se já foram notáveis no primeiro episódio, na sequência devem se aprofundar cada vez mais. Acredito que no final será difícil dizer que Ajin e Tokyo Ghoul sejam animes “parecidos”. Mas sim, ambos tratam de preconceito através da metáfora da desumanização, transformando “o outro” fictício literalmente em um monstro temível e assustador (pelo menos no primeiro episódio de Ajin; ainda é possível que se torne algo completamente diferente, embora eu creia que se manterá por aí). Estão longe de serem os primeiros a fazer isso e não serão os últimos. Foi um bom episódio? Eu acho que sim, porque…

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A parte boa do episódio foi muito boa. Provocante. Não é uma provocação original, mas mesmo assim é incomum. Que eu me lembre, nunca vi um produto de cultura pop mainstream que tocasse na ferida dos jogos estilo RPG e fantasia em geral: por que os monstros são “monstros”? Que direito tem os pretensos “heróis” de matarem e saquearem eles? Muitos jogos resolvem isso com uma história. A maioria – incluindo aí a maioria dos jogos de RPG de mesa – nunca resolve nada. O herói é quem mata o monstro e o monstro é aquele bicho feio que mora fora da cidade onde os heróis moram, mesmo quando são pacíficos e não representam perigo para ninguém. Grimgar trata disso de forma bastante direta.

Infelizmente a parte boa do episódio foi relativamente curta. E o resto … não foi ruim em si, mas não foi boa também, e os problemas de animação são grandes demais para ignorar.

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O autor Yuji Iwahara não decepcionou! Que linda estátua com máquina e seres humanos retorcidos no final do episódio, hein? E o cara estava vivo ainda! Vivo em mil pedacinhos. Isso ainda é suave perto de sua obra mais famosa, O Senhor dos Espinhos, cujo mangá foi lançado no Brasil e é muito bom, mas o anime vai longe, dá tempo de melhorar bastante! O protagonista durão com passado traumático e seu elenco de personagens caricatos são bastante típicos do artista também. A única coisa realmente nova (não vou dizer inesperada porque vem sendo divulgado loucamente há meses) é a co-protagonista, uma androide bonitinha moe. Pode ser só porque moe vende? Talvez. Mas certamente tem potencial para criar um contraste estético muito grande e interessante. Não ocorreu nesse episódio porque ela esteve longe do epicentro grotesco da ação, mas quem sabe nos próximos?

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O primeiro episódio, como já disse nas primeiras impressões, foi incrível. Eu gostei dos personagens, gostei do relacionamento entre eles, e claro, fiquei curioso com o que aconteceu no passado do Yakumo, do Sukeroku e da Konatsu. Mas minha curiosidade tem a ver com o meu interesse pelo presente e pelo futuro da história, quero saber o que aconteceu para saber no que isso afeta o presente e como poderá continuar afetando o futuro. Em outras palavras: a história que me interessa é do Yakumo já velho morando com a Konatsu e o Yotarou. Daí que pausar completamente essa história para contar a história do passado foi frustrante, por boa que seja essa outra história e por curioso que eu esteja sobre ela. Precisava mesmo ter sido dessa forma? Não poderia ter sido através de flashbacks curtos ao longo do episódio, ou de vários episódios? Se era absolutamente necessário um episódio só para contar essa história, não poderia ter sido um só? Quero dizer, estou achando legal contar o passado inteiro dos dois então garotos, mas era mesmo necessário contar tudo isso? Bom, o próximo vai ser só do passado deles também, se o flashback acabar nele não reclamo mais. Eu reclamo demais, não é?

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Demorei para escrever sobre BokuMachi. Desde antes de começar a temporada, só pela sinopse e trailers eu já estava praticamente convencido não apenas a assistir, como a escrever sobre esse anime. Não é apenas coincidência que ele esteja no meu primeiro artigo de primeiras impressões da temporada. Quero dizer, ok, ele foi um dos primeiros a ir ao ar, então isso já seria natural de todo modo, mas é um anime sobre o qual eu estava tão ansioso que teria alegremente deixado para trás eventuais estreias anteriores para escrever sobre ele.

Só outros dois animes gozavam da mesma condição: Rakugo Shinjuu, que foi ao ar praticamente ao mesmo tempo e também está lá no meu primeiro artigo da temporada, e Ajin, que foi uma das últimas estreias, tendo ido ao ar há poucos dias. Vou escrever sobre Rakugo Shinjuu semanalmente também, mas pode ter certeza que não é à toa que tenha escolhido escrever primeiro sobre BokuMachi. E sobre Ajin ainda estou pensando. Às vezes eu embarco no trem do hype também, e fico feliz quando o anime corresponde à expectativa. Boku Dake ga Inai Machi está correspondendo às suas expectativas também?

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Antes de falar do que importa, que tal eu implicar um pouco com o anime só para ser chato? Boa ideia? Boa ideia! Pode ter sido erro de tradução, já que em sinopses e outros lugares sempre vi eles se referirem ao clube como sendo um clube de sopro, mas no panfleto distribuído nesse episódio eles se referiam a si mesmos como clube de metais. Instrumentos de metal são um subgrupo dos instrumentos de sopro, e são aqueles que produzem som com a vibração do lábio do instrumentista (o instrumentista não sopra, ou não apenas sopra melhor dizendo, ele fica fazendo “brrr” com os lábios). Na formação da banda antes da entrada da Chika eles possuíam a Kae, uma das gêmeas, que toca clarineta, um instrumento de sopro de madeira. Os sopros de madeira não são sopros de metal, por óbvio, então de saída eles já não eram um clube de metais. A diferença entre sopros de madeira e de metal não é o material do qual é feito o instrumento, mas a forma como o som é produzido – nos de madeira sim o instrumentista “apenas” sopra, e o ar vibra passando por palhetas ou arestas (como apitos). Existem instrumentos de sopro de madeira feitos de metal – e o exemplo ululante de Haruchika é a flauta da protagonista. Para completar, com a entrada da Narushima na banda ao fim do episódio, o “clube de metais” ganhou um oboé. Sim, outra madeira.

Mas eu só estou sendo chato, como anunciei, e pode muito bem ter sido erro da tradução. Mesmo se não for não tem importância, não atrapalha em nada, até porque o anime não se propõe a ser didático sobre música – quem está se propondo a isso sou eu, que não tenho nada melhor pra fazer da vida. Agora por favor continue lendo meu artigo porque vou começar a falar das coisas que importam.

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Série para TV, 25 min25 episódiosEstreou dia Primeiro de abril de 1998

Informações técnicas

Adaptado deMangá
Autor originalYasuhiro Nightow
EstúdioMADHOUSE
DiretorSatoshi Nishimura
RoteiristaYousuke Kuroda

 

Muita gente já deve ter assistido Trigun. Talvez você já tenha assistido? E para quem ainda não assistiu a chance é grande que nem queira pensar em assistir porque é “anime velho”. Resolução baixa! Proporção de tela 4:3! Animação dos anos 1990! Bom, é uma pena se esse for o seu caso, mas quem sabe uma leitura desse artigo não te ajude a mudar de ideia? O anime nem é grande e eu garanto que vale muito a pena!

Se você estiver no feliz time dos que já assistiram me corrija se eu disser algo errado e deixe sua opinião sobre esse anime que não importa se a pessoa assistiu ou não, ela provavelmente reconhece seu protagonista estiloso de sobretudo vermelho e óculos, que maneja pistolas como ninguém e não é o Arucard! Eles até são contemporâneos, mas esse loiro de cabelo espetado veio antes, hehe.

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Se você vivesse no futuro daqui a algumas décadas, que tecnologia você gostaria que a humanidade tivesse desenvolvido? Uma forma de geração de energia inexaurível e limpa? Sapatos voadores? Bem, você não vive no futuro, então nesse momento a tecnologia que você tem é a internet, e a está usando para ler um artigo de primeiras impressões de animes da temporada de inverno de 2016! Ele faz parte de uma série que até agora já inclui:

Mas voltando a pergunta inicial do artigo, se você prefere energia infinita você prefere Dimension W, se prefere voar então sua escolha é Ao no Kanata. Não que qualquer desses animes trate desses temas, eles apenas compõe o cenário fictício onde a história se desenvolve. E esqueça o que você pode ter nesse mundo enquanto vivo: e depois de morrer, o que acha de ir para um mundo de fantasia e se tornar um aventureiro? Com uma deusa bonitinha e burrinha te acompanhando (ah os clichês…)? O autor de Kono Subarashii Sekai ni Shukufuku wo pensou exatamente nisso para sua versão bizarra de “vivendo em um mundo de jogo”! E aí, o que acha desses animes? Oh, bem, deixe para responder essa pergunta só depois de ler esse artigo!

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Mais primeiras impressões de estreias da temporada! Antes desse artigo vieram esses outros:

Sabe o que é chato? Ter começado a temporada com BokuMachi e Rakugo Shinjuu. Sério, comecei com um nível alto demais, pergunte para qualquer pessoa e a maioria delas irá citar um desses dois como a melhor estreia da temporada. E são mesmo, com méritos e vasta vantagem sobre os demais. O que significa que dia após dia, anime após anime, só venho me frustrando desde então. Não quer dizer que seja tudo ruim, pelo contrário, acho que a maioria do que assisti é bom. Mas a comparação é inevitável.

Os animes da vez são Grimgar, outro pelo qual eu tinha alta expectativa, além de Koukaku no Pandora e Bubuki Buranki, pelos quais eu nutria apenas curiosidade. Terão conseguido satisfazer pelo menos minha ânsia por novidades? Sim. Talvez. Leia o artigo completo!

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