Em meio a maior tragédia do esporte mundial, que foi a queda do avião que transportava a equipe da Chapecoense, que iria disputar o primeiro jogo da final da Copa Sul-Americana contra o Atlético Nacional de Medellín na Colômbia, eu volto a escrever sobre esse simples e fofo anime de tênis de mesa, mas antes eu queria prestar minha solidariedade para com os familiares das vítimas. Como comentarista de um anime esportivo, eu sei que o esforço e a superação das adversidades são primordiais em qualquer esporte, quer seja na ficção ou na vida real, e o time da Chapecoense tem uma trajetória tão bonita, eles começaram na série D do futebol nacional e foram crescendo até chegarem em uma final de uma competição internacional. É ou não é um bom enredo de um mangá ou anime de esportes?

Voltando às “garotas fofas” do nosso singelo anime de tênis de mesa, o jogo-treino entre as escolas Suzumegahara e Mozuyama continua, sendo que nossas queridas protagonistas estão em desvantagem no placar devido às derrotas, respectivamente, de Hanabi e Hokuto, restando para a dupla Munemune e Kiruka colocar a equipe novamente no páreo.

Munemune e a capitã se conhecem desde quando elas ingressaram no clube de tênis de mesa da escola, elas tinham sonhos ambiciosos de chegarem ao nacional, entretanto, sozinhas não eram boas o bastante até perceberem que combinando suas habilidades elas se tornariam imbatíveis. Elas até saíram na frente no placar, mas as suas adversárias logo contra-atacaram. Kanenashi e Kimiko se movem rápido bloqueando os ataques de Munemune e da capitã como se fossem um muro. Munemune estava preocupada com o tornozelo da sua companheira, impedindo-a de ficar concentrada durante a partida, mas depois de uma conversinha entre as duas, elas reagiram e mostraram o quão boa elas são quando jogam juntas. A partida terminou em 3 a 1 (sets) para Munemune e Kiruka

O jogo entre Agari e Zakuro foi muito equilibrado pois nenhuma das duas jogadoras estava disposta a ceder. Era visível o cansaço das duas, especialmente Agari, que encarou a sua partida mais difícil até agora, além de enfrentar uma adversária tão resistente como uma forte árvore, Agari estava sob pressão, pois ela queria vencer para continuar sendo digna da admiração de Koyori.

Eu gostei do flashback mostrando a relação entre Kururi e Zakuro, aliás, eu percebi que os flashbacks nesse anime tem uma paleta de cores mais escuras, nesse em especial gostei de terem colocado só a Kururi em cores, enquanto as demais integrantes do seu clube estavam em preto e branco, e quando a Kururi estava na quadra chorando sozinha porque os demais membros tinham pedido dispensa do clube, a Zakuro aparece abrindo a porta e a quadra começa a se iluminar passando a impressão que a felicidade da Zakuro iluminou o coração da triste Kururi. Embora a Zakuro seja desastrada e fosse o membro menos resistente do clube, ela foi a única a acreditar nos duros métodos de Kururi.

Depois de receber o apoio e a admiração de Zakuro, Kururi decide que iria ser a melhor para continuar sendo um ideal para a sua companheira. A simbologia da árvore representa que tanto as suas habilidades quanto a a amizade entre elas estava se desenvolvendo até ficarem forte como uma árvore.

Cada atleta, não importa o esporte, tem seus objetivos e sonhos, com as nossas personagens não é diferente, elas tem suas metas e motivos para jogarem. A Agari, por exemplo, ela joga porque quer alcançar o topo, e mesmo que ela não admita, ela joga pela sua companheira Koyori, já a Kururi joga pela Zakuro, enquanto isso temos a Koyori que estava sem saber porquê e por quem ela joga. Ela finalmente descobre que o motivo dela jogar é que ela quer sentir seu coração palpitando e quer também que suas adversárias compartilhem desse sentimento. Será que Koyori irá fazer o coração de Kururi palpitar, ou será que ela irá perder e se frustar por não conseguir fazer com que Kururi sinta emoção por enfrenta-la? Veremos isso no próximo episódio.