Lostorage Incited WIXOSS – ep 7 ao 9 – Quanto mais buscarmos respostas sobre a natureza do jogo, mais obscuro o jogo fica
Enquanto Lostorage Incited WIXOSS caminha para a parte final, os artigos sobre o mesmo estavam estagnados, mas agora é a hora de recuperar o tempo perdido e sem mais delongas vamos ao que realmente interessa.
Depois da batalha interrompida contra sua melhor amiga Chinatsu, Suzuko pede para Hanna ajudá-la a ficar mais forte, inicialmente ela recusa, mas logo acaba cedendo. Suzuko resolve ser um pouco mais pró-ativa, buscando ficar mais forte para preservar as memórias de sua melhor amiga, ao invés de ficar chorando e se lamentando pelos cantos.
Enquanto isso, Chinatsu anda mostrando seu lado sedutor para conseguir clientes para o Bookmaker, para isso ela não usa apenas seu charme, ela também usa uma fala mansa para conquistar seus alvos. Ela está obcecada com o desejo de se livrar das memórias correspondentes à Suzuko, como se isso fosse mudar a vida dela, eu sinceramente acho que nada iria mudar caso ela esquecesse Suzuko de uma vez por todas. Quando as duas se cruzaram no episódio oito, Chinatsu por um momento balançou diante da amizade inabalável de Suzuko.
Ficamos sabendo mais a respeito sobre o Bookmaker, além de ser também um selector, ele já foi uma LRIG que agora ocupa o corpo do seu antigo mestre, e que agora está atrás de vingança contra os seres humanos que usam as LRIG em benefício próprio.
Enquanto Suzuko recebia treinamento para aperfeiçoar suas habilidades como selector, nós acompanhamos o desenvolvimento de outros personagens como, por exemplo, o Shouhei e a Hanna. O primeiro começou a perceber que estava perdendo as suas memórias, então ele encontra duas selectors, que graças ao roteiro coincidentemente são a Suzuko e a Hanna, no qual ele propõe um acordo onde ele e a outra parte alternariam vitórias e derrotas até o prazo de 90 dias terminarem, mas Hanna recusa a oferta pois a estratégia tinha uma falha que seria que eles não podem controlar as memórias que vão perder, além disso se o Shouhei não tem motivos nenhum motivo para batalhar, o caso da Hanna é justamente o oposto.
A Hanna não quer e nem pode alterar o passado, ela apenas quer poder lembrar do acidente que causou a morte do seu irmão mais novo, ou seja a motivação dela está no campo do abstrato. Depois do seu encontro com uma misteriosa garota chamada Kiyoi, ela procura investigar ainda mais sobre a natureza do jogo e encontra um nome muito familiar para quem assistiu as temporadas passadas, trata-se do nome Mayu, representando uma ligação direta com as temporadas anteriores. Sabemos também que Kiyoi foi uma LRIG no passado e sabe de toda a escuridão que envolve WIXOSS, aliás, ela já deu conselhos para Hanna e Chinatsu sobre os perigos desse jogo.
Um dos pontos fortes da série é que ela consegue ter uma história forte com apenas elementos abstratos e psicológicos, se bem que no episódio de número nove houve um suicídio que tentou passar algum impacto, entretanto, por mais que cenas desse tipo causem impacto, o suicídio da LRIG que estava no corpo da sua ex-mestra não me chocou tanto assim, embora que eu não tivesse esperando por isso, pois ela era apenas uma LRIG de uma personagem secundária que teve pouco desenvolvimento. Já o ponto fraco, na minha humilde opinião, seria as personagens, eu não consigo ter empatia em relação a maioria dos personagens, embora a história seja legal. Fora a Hanna, um outro personagem que quase tive empatia foi o Narumi (o garoto loiro siscon) devido a irmã dele ter desaparecido em uma batalha selector, mas a personalidade dele atrapalhou que eu tivesse empatia pelo personagem.
Obrigado a todos que leram o artigo e até a próxima!