Uma boa estreia para o meu anime chinês favorito, o qual sei que tem diversos problemas, mas ainda conseguiu me divertir com suas cenas de ação e ao menos uma personagem interessante.

A abertura é bem legal – e o encerramento bem bizarro –, mas isso não quer dizer nada, né…

Hitori no Shita foi meu primeiro anime chinês e um que não esperava que tivesse segunda temporada, mas as cosias funcionam bem diferente na China em comparação ao Japão e é bem mais fácil para que uma obra chinesa ganhe continuação – só nessa temporada tem mais duas. E o que foi esse episódio? Preparação para o Torneio Raten Taishou, que promete reunir muitos Estrangeiros fortes e organizações que querem o poder do protagonista. A Houhou vai participar também – vejo esse anime mais por ela, pois a acho uma boa personagem, estranhamente carismática e com uma boa história –, o que já é um alento para quem gosta dela e quer ver umas boas e animadas lutas.

Quando a best girl diz exatamente o que você pensou sobre o episódio!

O que vimos nesse episódio foram os movimentos de alguns dos envolvidos com o Torneio, como estão se preparando e o que parecem querer com a disputa. Confesso que ainda estou meio confuso sobre o porquê do Raten Taishou existir, mas acho que isso pode se dever a eu não lembrar assim tão bem da primeira temporada, ao menos não dessa parte que achei maçante e muito enrolada, mas lembro bem do passado da Houhou e do fato do Soran toda hora aparecer com um poder novo.

Se ele usar do seu “protagonismo” para nos agraciar com boas lutas, confesso que não devo encucar muito com o aparecimento de poderes os quais cada vez mais esqueço os nomes, pois agora, para Hitori no Shita o importante é que ele melhore como anime de ação, o que tem boas chances de acontecer graças a aparente melhora na qualidade da animação, mas é algo do qual só poderemos ter certeza mais para frente. Esse primeiro episódio apenas preparou o terreno para o que está por vir e apesar de ter mostrado vários personagens pouco ou nada interessantes, ao menos não abusou tanto do seu timming cômico questionável ou de enrolação na hora de mostrar o que cada um quer.

Eu posso ainda não dar a mínima para esses personagens, mas ao menos eles têm estilo!

Essa objetividade foi uma coisa boa, pois agora ficou bem claro que existem oito “poderes especiais superpoderosos” e que o que a maioria das organizações quer é o maior controle possível sobre eles, principalmente sobre o que o protagonista detém. No Torneio, além das lutas oficiais, deve acontecer ataques unilaterais e conspirações para roubar poderes ou assassinar Estrangeiros? Não duvido disso e acho que até renderia uma dinâmica mais interessante que a da primeira temporada.

Se você aceitar que Hitori no Shita deve continuar enrolado e com outros tantos defeitos, mas não tiver desgostado tanto da primeira temporada e quiser ver lutas que prometem ser boas, indico que acompanhe sua continuação – ou se adorar a Houhou como eu também adoro. Se não viu, não acho que valha a pena ver a primeira temporada para ver a segunda, mas talvez valha caso queira entrar no mundo dos animes chineses que vêm crescendo lado a lado, e a 80km/h, com os animes do Japão.

Esse está com sangue nos olhos para o Torneio, literalmente falando…

Comentários