Para um anime de ação, esse episódio foi quase perfeito, tendo um ou outro detalhe que me incomodaram. Enfim, pergunto-me se os fãs da franquia estão gostando ou não desse spin-off. Até agora ele tem sido melhor do que os piores momentos da série principal, mas tem sido inferior em relação ao que SAO pode oferecer de melhor.

Esse novo arco começou bem, iniciando um novo conflito e mostrando como a protagonista evoluiu em relação aos seus problemas pessoais. Agora tivemos um episódio digno de um anime de ação. Porém, confesso que não sou muito bom em comentar animes que tenham combates a todo instante, sem foco em personagens e em seus dramas.

Dependendo do espectador, um pouco de “lolice” não dá para ser levado a sério em um anime de ação.

O que mais me marcou no oitavo episódio desta série foi a trilha sonora, que me empolgou o tempo todo. De modo geral, animes de ação têm de ser frenéticos, se não o tempo todo, pelo menos nos momentos mais importantes, e sobre isso não tenho o que reclamar desse show.

Deu para notar quais são os principais times dessa segunda edição do Squad Jam, que inevitavelmente se enfrentarão mais adiante. Quatro desses times já foram devidamente apresentados no episódio anterior, e um quinto time importante apareceu nesse último episódio.

A grande reflexão que, não só esse oitavo episódio, mas toda a série deixa para os apreciadores de uma obra de ação (pelo menos até esse exato momento) é que se é possível ou não assistirmos a um anime de ação com lolis da mesma forma e com a mesma empolgação com que vemos um anime de ação cujo foco não está em lolis (Battle Shounen, por exemplo).

Esse famoso arquétipo está presente em vários animes, mas é nos animes do gênero slice of life que elas se destacam, tanto conquistando parte dos fãs de animes, como gerando preconceito. Animes de ação focados em lolis têm se tornado mais comuns, ainda que estejam longe de serem considerados um gênero. Entretanto, já podemos falar a respeito dessa tendência como um estilo de anime.

Agora volto para o questionamento inicial, será que os fãs da série principal estão gostando desse spin-off? As estruturas narrativas são diferentes por conta dos tipos de personagens. No caso do anime primário da franquia, temos um personagem masculino que ao longo da história tem contato com várias personagens femininas (heroínas), embora ele escolha apenas uma ao invés de montar seu harém (desculpe o spoiler). Já na série derivada, temos uma garota, que no jogo assume a forma de uma garotinha fofa. Tenho a impressão de que, no ocidente, o público desses dois estilos de animes não sente exatamente o mesmo pelos dois, e de que as pessoas que gostaram do “SAO com Kirito” talvez não tenham curtido esse novo anime. Enfim, isso é apenas uma mera especulação.

Independentemente da obra ter foco em lolis com aparências fofinhas, o que importa é que a ação apresentada foi competente e divertida dentro da sua proposta. Parece que a protagonista adquiriu experiência (além da dupla da qual ela faz parte ser considerada uma das favoritas), apesar de sua companheira ser novata, ainda que esforçada. Desta vez a LLENN não terá o M como responsável pelas estratégias, cabendo a ela mesma fazer essa função.

A pitada de fofura pode desagradar a quem não tolere esse elemento, no entanto pode agradar outras pessoas, que inclusive não têm interesse no anime principal da franquia. A mim não incomoda (afinal eu gosto de fofura), pois está na dose certa para se encaixar num anime de ação.

Agora nos resta ver o que essa dupla de lolis (LLENN e Fuka) irá aprontar com seus adversários nesse torneio. O artigo fica por aqui, e até a próxima.

Comentários