Domestic na Kanojo – ep 5 – Uma longa e desnecessária introdução
Em sua quinta semana de exibição, Domestic nos trouxe o pior episódio. Sério, qual foi o grande detalhe para aproveitarmos nesse episódio? Ah, essa tal de Momo apareceu, ela tem uns problemas, alguns rumores ruins sobre ela que na teoria não estão errados (mas estão certos só por denegrir a imagem dela) e no fim o que foi resolvido? Nada, absolutamente nada. Isso tudo sem contar com o fanservice, que ok, eu não reclamaria se tivesse alguma história relevante no meio, mas não foi o caso.
Natsuo e Rui finalmente estão com a família idealizada por seus pais. Todos rindo e felizes, sem nenhum problema à vista, apesar do claro desconforto entre Hina e Natsuo, afinal, algo aconteceu entre eles e esse ocorrido está mexendo um pouco com a cabeça dos dois. E ao invés de explorar essa situação agora que ela ainda está “fresca”, a obra simplesmente quis meter uma personagem que ok, terá sua importância, mas independente disso, quiseram deixar o episódio sem uma interação decente entre Hina e Natsuo, algo que não me parece ser uma boa ideia.
E olha que até tivemos uma pequena cena em que isso ficou bem claro, mas no final das contas só isso não basta, ainda mais quando temos cenas de fanservice sem utilidade alguma, inclusive nem mesmo uma conversa interessante foi vista nessas cenas. E para não ser injusto, tivemos uma questão interessante sendo abordada nesse episódio pela Rui. Aparentemente, é até normal ela ter interesse sobre isso por conta dessa relação entre eles, mas ter algum sentimento diferente nessa situação já é um indício de que isso pode acontecer no futuro, algo interessante considerando que poderemos ver uma batalha entre irmãs.
E bom, tivemos também o fanservice gratuito. Rui ficou doente do nada e ninguém podia voltar para cuidar dela, exceto Natsuo, que não só cuidou dela como também acabou ficando exposto a lugares mais íntimos por conta da necessidade da situação (apesar de ter ajudado ela a melhorar e muito). No fim, simplesmente deveria ter ignorado para que mais tarde os pais chegassem e assim, eles poderiam prover o necessário para a Rui ficar bem o quanto antes, pois nem para ser um fanservice direito foi.
Mas o ponto aqui fica por conta da Momo, a nova personagem. Sua aparição acaba não sendo das mais criativas e talvez importantes (ainda mais com o Natsuo indo na casa dela logo de cara), mas ao menos ela mostrou ter algum tipo de problema interessante por conta de sua composição familiar. Pais que não se dão bem, uma filha que se corta por conta disso e outras coisas (aqueles rumores ruins sobre ela, por exemplo) acabam sendo a grande cruz que ela carrega e agora, parece que haverão aliados para tal tarefa.
Porém a solução apresentada não foi nada genial ou já visto. A atitude de comer com ela foi sim uma boa ideia no meio de tudo aquilo. Mas não deixa de ser uma atitude rasa e ineficiente para esse tipo de futuro. As feridas psicológicas ainda estão ali, trazendo uma perturbação que acaba sendo um grande problema, mas algo que acaba sendo plausível usar mesmo essa equipe. Ah, isso tudo sem esquecer dessa questão dela simplesmente gostar dele porque sim é realmente incômodo e fico agradecido que o Natsuo não aceitou por entender os momentos dela.
No fim, foi mais um episódio de visual ruim só que dessa vez com fanservice no meio. A história progrediu pouco e no fim, provavelmente iremos ver alguma coisa de Natsuo e Hina logo mais.
matt kazuma
Perfeita a sua análise. Fiquei feliz quando anunciaram que teria anime de Domestic por já ler o mangá, mas tinha me esquecido que eu não gosto do início da obra. Achei a voz da Momo muito infantil, não sei se outro leitor do mangá esperava uma voz diferente pela personalidade dela.
Kiraht
Nossa, sim, eu também achei infantil demais (até um pouco irritante). E é interessante esse tipo de coisa, eu também estou tendo essa sensação com Domestic (e Tate no Yuusha) sobre o começo não ser tão legal assim.
matt kazuma
Eu tinha conversado com um rapaz numa comunidade do amino e ele tbm tinha concordado comigo sobre a voz da Momo, Domestic no início parece um harém e é incrível as coincidências que ocorrem toda a hr no início da obra. Sobre o Herói do Escudo a única coisa que vi contra demi-humanos é uma placa que proibia a entrada deles. De resto nada.
Kiraht
Eu acredito que o meu grande problema com Tate no Yuusha é que eu comparo com acontecimentos mais a frente que são bem melhores.
Sim, a opening mesmo dá a entender que é uma baita harém, isso sem contar o fanservice que inicialmente pode acabar confundindo quem não conhece a obra ou a autora.