Eu fiquei chateadíssima com a posição que Kataoka tomou durante esse último jogo. O treinador, que confiava tanto no às, acabou deixando a desejar (como sempre, óbvio), porém desta vez ele se perdeu completamente nos seus objetivos.

Sawamura percebeu que o seu papel era o mesmo de Furuya em campo, no entanto o às não se tocou. Embora esteja ciente de que parte da culpa de seu time não ter ido bem no jogo foi dele (e ele insista que foi só e exclusivamente dele), Satoru não me pareceu muito convincente, muito menos o treinador Kataoka, que também já foi às uma vez.

A pressão de todos ali foi grande demais para que o grande astro do time pudesse fazer ainda mais do que é capaz, e tudo acabou em um piscar de olhos, com a diferença de experiência sendo colocada à prova.

Claro que eu não poderia deixar de descrever a minha frustração com esse episódio. Não, não o achei ruim, mas todo o esforço de Sawamura de conseguir roubar duas bases de uma só vez foi desperdiçado. Apesar dele ter feito um grande trabalho de não ceder mais corridas durante a partida (coisa que ninguém acreditava que ele faria), ninguém mais conseguiu rebater direito.

“Mas Tamao, eles terminaram com mais uma corrida!” Eu admito que pensei que eles não iam conseguir mais pontos, sinceramente, de tão difícil que estava para acertar uma rebatida sequer, porém uma corrida não foi o suficiente para ganhar de 5 que fizeram depois de Furuya ter cedido tantos arremessos daquele jeito.

Eu ainda tinha um teco de esperança.

Eu fiquei bem chateada mesmo, até porque o Seidou não conseguiu chegar nas finais do campeonato da Primavera, e isso seria crucial para o time. O tempo do pessoal do terceiro ano está terminando e ainda não conseguiram nenhum título. Claro que não devo deixar de citar que os personagens estão melhorando a cada episódio, não é mesmo?

O próprio Sawamura já passou por situações difíceis, principalmente com aquela Dead Ball do jogo contra o Inashiro na temporada anterior, e aos poucos foi amadurecendo. Uma pena que o seu potencial só esteja sendo reconhecido agora, porém Diamond no Ace sempre demorou muito para dar ênfase ao personagem principal.

Não é à toa que ele passou por todo aquele treinamento que o Furuya não passou, e que toda a sua técnica já foi colocada à prova diversas vezes. Acredito que isso foi feito para que, quando ele for se tornar um verdadeiro às, já esteja preparado para tudo, enquanto Satoru ainda precisa lidar com a pressão e o nervosismo criados a partir da expectativa alheia.

Pena que tudo foi desperdiçado.

Sawamura ainda tem muito o que melhorar e ele reconhece muito bem isso. O fato dele ter conseguido rebater SEM BUNT e ainda roubar duas bases mostra o quanto confiável pode ser durante um jogo, e talvez possa ser escolhido para ser o arremessador de mais partidas.

O que achei muito bom foi Eijun ter comentado sobre “o peso que cada um dos números dá às costas de cada um dos arremessadores”. Enquanto Furuya é o às, o número um, ele é o número 18, o “nada”. Apesar disso, até mesmo no celular Sawamura usa a foto que dá ênfase à posição que se encontra. Pode ser que seja o número 18, mas ele é um arremessador, apesar disso, e está ciente de que não pode dar corridas de bobeira para o time adversário. Será que, se Eijun jogasse que nem o Furuya, o treinador Kataoka o deixaria ficar tanto tempo assim no monte?

Apesar do episódio ter terminado em derrota para o Seidou e Amahisa ter sido super sem noção, perguntando como Sawamura deu aquele “arremesso mágico de fazer a bola sumir”, foi bem legal de assistir. Senti um nervosismo extremo, também pensando que eles poderiam virar o jogo (ainda dava tempo, gente!), embora tudo tenha sido estático, outra vez. Porém só usaram do recurso narrador no final, e achei que assim ficou melhor.

Coisas estranhas que o beisebol faz com os outros.

Agora é a partida entre Teitou e Inashiro para ver quem vai para as finais. Claro que deve ser o Inashiro (lembrando que não leio o mangá e não faço ideia de quem vai mesmo, mas é um palpite), já que Mei já tem ciência de seus defeitos como arremessador. O colégio Teitou é muito “picolé de chuchu” e vou me sentir ultrajada se ele vencer.

Muito obrigada por ler este artigo até o fim, e nos vemos no próximo! o/

  1. Na minha opinião, o Sawamura é o personagem que mais aprende no anime só que ele não progride como jogador, o que me deixa com muita raiva por haver essa discrepância.
    Enquanto outros jogadores aprendem com seus erros e então se tornam melhores, o Eijun não segue a mesma linha e olha que ele é o “protagonista”.
    Fico pensando ás vezes que o autor do mangá deu muita atenção para os outros jogadores e esquecia do Sawamura. Quando lembrava que ele sim era o protagonista e não somente o alivio cômico, o autor fazia ele progredir nem que fosse um pouquinho de nada.
    E isso me faz refletir: se você não vai fazer o protagonista ser um protagonista, qual o sentido dele existir?
    Um contraponto muito bom seria o Hinata Shouyo de Haikyuu. Ele também é um novato que precisa aprender aos poucos e ele vai sim aprendendo e evoluindo durante o anime e o mangá. É uma das evoluções de personagem que eu mais gosto. Não é exagerado, é humano e mesmo o Hinata sendo o protagonista, ele errava, aprendia e corrigia seus erros, procurando ser melhor a cada partida e treino.
    Gostaria de ver mais disso no Sawamura, porque gosto muito de Diamond no Ace, mas acho que falta esse detalhe.

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