My Hero Academia 4 – ep 5 – Minha individualidade tá duraça
Essa temporada de My Hero Academia não está decepcionando mesmo. Felizmente, depois de dar tanto destaque para os dilemas do protagonista, o anime decidiu dar mais atenção aos coadjuvantes que também conseguiram residências. Para minha surpresa, diferente dos estágios, esse episódio foi bem melhor do que eu imaginei.
Nos últimos episódios, já ficamos sabendo que não seria apenas Deku que estaria em uma Agência de Super-Heróis. Uraraka Uravity e Usui Froppy conseguiram trabalhar com Nejire e Ryukyu, enquanto Kirishima Red Riot está com Tamaki e Fat Gum. Essa foi uma boa resolução para desenvolver os Big Three junto com a dinâmica de residências, pois eles se tornam os veteranos que a Turma 1-A deve se espelhar. Também é bom ver os alunos trabalhando de verdade como heróis, mostrando os riscos dessa profissão.
Por um lado, fico feliz que todo mundo se saiu super bem nos seus primeiros dias, roubando a cena, mas por outro me bate a curiosidade de como seria se fosse o oposto. Já pensou se alguém faz besteira e prejudica a equipe, ou até mesmo um civil morre por causa de um aluno? Isso poderia acontecer tranquilamente e seria bem interessante ver as consequências disso. Fica pra próxima.
Uravity e Froppy tiveram uma ceninha bem rápida no início, mas já foi o suficiente pra mostrar que estão com moral com Nejire e Ryukyu. É uma pena que esse grupo Girl Power não tenha ganhado mais tempo de tela, porém, ainda estamos no episódio cinco, então oportunidade não vai faltar.
Quem brilhou mesmo nesse episódio foi Red Riot, que tomou totalmente o protagonismo aqui. É muito bom olhar a história de outro ponto de vista que não seja o do protagonista, pois percebemos coisas que não havíamos visto. Nunca tinha passado pela minha cabeça todo esse drama do Kirishima sobre ficar pra trás em relação aos amigos. Esperava do Bakugou, já que agora ele não fala de outra coisa. Claramente isso acontece porque ele não ganha destaque na trama, tanto que me surpreendi logo ele conseguir uma residência. Outra boa resolução para seu conflito foi a forma como ele lidou com sua individualidade: deixando seu corpo ainda mais duro. Tudo bem que não é nada tão criativo, mas funciona bastante.
Seu visual no modo Red Riot Unbreakable é bem interessante, parecendo quase com um dragão e rangendo ao se mover. Como sempre, temos a condição disso durar apenas 30 ou 40 segundos, o que também é bom para não ficar apelão demais. Agora, o que Red Riot deve tomar cuidado é que todo anime tem um personagem com uma defesa impenetrável que não é tão impenetrável assim…
Nessa história toda, um momento que realmente me chamou atenção foi um flashback de Kirishima que não faço ideia do que seja. A questão é se eles jogaram essas imagens só por jogar ou vão trabalhar isso futuramente.
Se Kirishima roubou a cena aqui, também vale comentar seu adversário nessa história. Ele é basicamente um vilão chorão que fica se pagando de vítima, o que não curto muito, mas sua individualidade é legal. Detalhe que quando ele usa a droga que aumenta seus poderes, sai lâmina até dos olhos. Com certeza essa droga vai voltar no futuro, provavelmente com Overhaul ou Tomura em um modo monstrão.
Outro personagem que gostei bastante de ver aqui é Tamaki Suneater. Ele tem uma bom contraste entre sua posição como herói e sua personalidade. A princípio ela é usada como recurso cômico, mas ele realmente precisa trabalhar sua autoestima. Acredito que isso pode até atrapalhar em um futuro confronto. Outro ponto que vale destacar é sua individualidade, que achei simplesmente genial. Talvez uma das melhores já apresentadas no anime. Já pensou em todas as possibilidades que isso pode criar?
Esse episódio mostra que não precisamos do Deku para ter um ótimo episódio em My Hero Academia. Tudo bem que estou curioso sobre sua situação, mas também há vários outros personagens interessantes. Se os vilões estão se unindo, nada melhor que também haja uma União dos Heróis, e parece que esse será o tema do episódio da próxima semana. Vamos ver no que vai dar essa “Conversa Desagradável”.
Plus Ultra!