Infelizmente não foi desta vez que Sawamura mostrou toda a sua técnica como às. Depois de muitos episódios na seca, finalmente ele chega onde queria estar mas, por causa da pressão, acabou se rendendo e indo de mal a pior no primeiro jogo do Koshien.

Eu sempre gosto de lembrar de como Furuya ficou quando era o às, já que aconteceu a mesmíssima coisa com ele. O “plus” da situação dele é que ficou com uma injúria nos ombros, tendo que ser afastado para se recuperar.

Sinceramente, eu esperava, sim, que Sawamura fosse sucumbir, principalmente porque é uma posição que requer muito força para lidar com a pressão psicológica, tanto do treinador, quanto dos torcedores que estão na arquibancada. Não que ele não tenha, só que, na hora de agir, se sentiu nervoso. É normal, mais que imaginamos.

Quantas vezes não vemos os melhores atletas do mundo sucumbindo à pressão? A não ser que seja um robô, claro que vai passar nervoso. Furuya já passou pela situação de ser o às e ser arrasado, e agora é a vez de Sawamura mostrar que também é humano.

Depois que o jogo terminou e Kawakami arrasou como arremessador, Sawamura teve que pensar e refletir sobre o que aconteceu de errado durate o jogo. Até mesmo Miyuki deu um conselho importante, então foi um momento crucial como protagonista para Eijun. Ele sempre reflete sobre tudo o que faz durante os jogos, então não esperava por uma posição diferente dessa da parte dele.

Para o segundo jogo do Koshien, já estava mais que decidido que Furuya seria o arremessador inicial. Só que aí você vê a diferença entre ele sendo às e ele sendo um arremessador com o número 11 nas costas: antes ele estava tenso, sentindo a pressão durante o jogo, e agora ele está leve e arremessando ainda mais rápido que o jogo fechado: 155 km/h não é para ninguém!

Foi um jogo bem legal, inclusive. Fazia tempo que o Seidou não tinha tantos pontos em um jogo importante, e foi excelente para avançarem para a próxima fase. Também foi bom para uma coisa: dá para perceber que os melhores jogadores cedem para a pressão durante os jogos, e Kataoka decidiu investir mais em Sawamura. Tanto acho justo que seu treinador até mesmo disse que ele era horrível e que depois foi melhorando.

O último episódio não foi apenas bom por causa do fim do segundo jogo, o qual ajudou e muito o time do Colégio Seidou, mas também porque mostrou toda a trajetória do às do time adversário. Foi bacana acompanhar o treino, o esforço e a sinceridade do personagem. Por causa do apoio do seu pai e da devoção do personagem com o seu progenitor, é que ele chegou onde está agora, mesmo sendo eliminado.

O anime mostra que, para ser o às, precisa dar o seu sangue, principalmente para segurar todo o estresse que o momento durante o jogo representa. Não é fácil ser alguém influente e importante. Tem que lidar com o nervosismo, tem que estudar todos os dias, tem que se conter. Esse foi um grande passo para Sawamura, que infelizmente mostrará mais de seu potencial na temporada seguinte, que sabe-se lá quando vai sair.

Tenho algumas considerações sobre esta temporada: embora mal animada e de vez em quando eu ter reclamado que mal deu para aproveitar os jogos, além de ficar chateadíssima com o “recurso narrador” para fazer com que os jogos passem voando e entregando apenas um resumão para nós, acredito que esta foi uma temporada extraordinária para o anime.

Pode não ter sido tão bom para mostrar os jogos, porém foi excelente para nos mostrar o relacionamento entre os personagens. Inclusive, eu achava as partes de treino, relaxamento e estudos deles mais legal que as partidas em si. Isso demonstra que todos estão mais amigáveis entre si, sendo que vários personagens mudaram de atitude depois de um tempo(não é mesmo, Okumura?).

Além disso, mostrou que todos ali se respeitam, apesar de um ou outro personagem mostrar que são divergentes em suas opiniões. Claro, isso para toda a vida. É aquilo: a união faz a força, e para superar as diferenças e ganhar um jogo, eles estão dispostos a tudo.

E, por último: importante ver como todos os outros alunos estão juntos dos terceiranistas. Isso porque eles vão embora, independente de vencerem ou perderem o Koshien, já que se formarão. Claro que, se vencerem, sentirão que tudo valeu a pena. Que conseguiram fazer seus companheiros alcançarem o objetivo de ganhar todos os jogos. Destaque para a dupla Haruichi e Kuramochi que arrasaram durante os jogos.

E é isso. Mais que essas considerações, escreveria além de 5.000 palavras (claro que escrevi muito menos que isso q). Muito obrigada por acompanhar até aqui!

Dói muito ver isto.

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