E chegamos ao episódio final de Kingdom. Bem, final não é, mas infelizmente o anime entrou em hiato devido a catástrofe pela qual o mundo humano está passando. E lembrando, se não for realmente necessário em absoluto sair, fique em casa.

Antes da abertura do anime, Lei Qiang, uma importante personagem aparece. Fiquei curioso pra saber o como ela será, e se será inserida nessa saga do anime, já que ela está no reino de Sho (Zhao), caçando os assassinos de sua irmã.

 

 

Voltando ao campo de batalha, o destaque finalmente repousa sobre Shin (Xin), o nosso protagonista que até o momento não teve uma grande, ou mesmo nenhuma, participação ou ato importante nessa temporada.

Dentre o conflito engendrado por Ri Boku (Li Mu), descobrimos que sua estratégia é a confiança. Ele conhece muito bem as pessoas que estão sob a sua supervisão e comando, e também tem sabedoria e equilíbrio para saber quando deve ceder as rédeas da situação. Ainda mais, ele tem experiência e ciência das habilidades de seus oponentes.

Lord Hyou, o general instintivo, mas também impulsivo, pressiona o pelotão de Ri Haku, o qual passivamente, por orientação de um general aliado, se mantém passivo e inerte frente ao ataque do general de Chin.

 

 

A dinâmica desenvolvida nesse episódio é muito interessante. Seja na percepção e sensação de Hyou, ao perceber que algo está errado, seja na sagacidade de Kei Sha, que assim como Hyou, tem por norte sentir o campo de batalha, tecer o posicionamento de suas tropas e asfixiar as forças oponentes através das brechas e pontos fracos que se apresentam na movimentação das tropas.

Hyou, inicialmente desnorteado, se precipita em uma estratégia ofensiva que deixa a retaguarda de suas tropas complementarmente desprotegidas, e enfim, pelo ímpeto e oportunidade, para além de um instinto tão ou mais afiado quanto o dos generais comandantes que ali se digladiam, Shin, com sua unidade de mil homens, toma a frente na batalha e consegue repelir os oponentes que, caso não fossem suprimidos, aniquilariam a tropa de Lord Hyou.

 

 

É uma bela cena quando Shin, um comandante de pouco renome, quase invisível frente a massiva quantidade de soldados ali presentes, consegue não apenas fazer frente a ofensiva do inimigo, que acertava em cheio a brecha arquitetada e efetivada pela estratégia em embate de Hyou e Kei Sha, consegue também motivar e iluminar o caminho para aqueles que estavam sendo massacrados pelo oponente.

Como segundo ato, temos o avanço de Gi (Wei), sobre a muralha impenetrável de Chin (Qin), e podemos ver que a engenhosidade ao estar em face da arrogância dos que são responsáveis por defender essa imponente fortaleza, se apresenta como um banho de água fria para a defesa. A torre de cerco, utilizada por Gi, rompe a pompa ingênua e tola dos generais de Chin. O embate entre Go Hou Mei e Chou Tou tem início com a vantagem nítida do reino em ofensiva, no caso, Gi.

Nesse episódio se consolida a tensão e a escalada do conflito entre a coalizão e os generais de Chin. É uma pena, mas só poderemos presenciar o desfecho desse momento central do combate quando o anime retornar. Por agora, convido a todos que estiverem me acompanhando pelos artigos de Kingdom, a me acompanhar pelos artigos de Kakushigoto, o anime que cobrirei em substituição a este! Até breve pessoas.

 

Comentários