Tsugumomo ainda está num estágio lento de evolução. Não tivemos grandes avanços na história e até então estamos tendo casos episódicos que claramente estão ligados à algo, mas só isso até então. Isso não é bem um problema, afinal, esses casos foram divertidos de acompanhar e até então não podemos concluir que o início está aquém do esperado. De qualquer forma, é esperado que de agora em diante as coisas comecem a acontecer porque não acho que vamos ter mais de 12-13 episódios.

No episódio 3 nós vimos como a vida é dura para o nosso querido amigo Shirou. Apesar de ser um pervertido e mulherengo sem valor, ele finalmente havia conseguido seu objetivo de ter uma namoradinha. Porém o ser humano sempre quer mais do que já tem e ele queria uma companheira de maior comissão de frente. Além disso, a confissão tinha sido para a pessoa errada, o que culminou para uma sucessão de eventos engraçada e estranha.

Terminar com a garota foi uma sábia e justa decisão, ainda que a motivação não tenha sido 100% “nobre”. Ajudá-la sim, foi uma atitude mega importante para o que viria em seguida. A descoberta de um novo amasogi obviamente causaria histeria no grupo por conta dos perigos que esses seres oferecem e por isso, medidas mais desesperadas e rápidas tiveram que ser tomadas.

É bem interessante ver a seriedade que eles têm nesses casos de amasogis. É bem verdade que a força que esse ser pode obter é problemática, mas acima disso vem o bem estar da pessoa que infelizmente acabou sucumbindo e recorrendo para essa alternativa. Nos episódios anteriores ficou em destaque o resultado das pessoas que se aproveitaram dos poderes de amasogis para obter alguma vantagem, justamente por ser algo extremamente complicado e delicado.

Não basta apenas vencer o inimigo, mas também é preciso arcar com as consequências que vão surgir. Um detalhe importante nos dois episódios foi a diferença de consequência entre as vítimas. No episódio 3 a personagem ficou cadeirante e não sabemos até quando ela ficará nesse estado, enquanto que no episódio 4 nada aconteceu. Achei que faltou explicar o motivo da professora não ter tido nenhum tipo de retaliação, ainda mais considerando que ela prejudicou seus alunos, porém, talvez tenha sido por conta de seu motivo inicial.

Ela não estava cumprindo seu papel como educadora e viu no amasogi a possibilidade de viver num mundo “ideal”. Isso é obviamente um desejo puro que infelizmente acabou sendo levado para um lado ruim e prejudicial. Ainda assim, não houve interferência externa como no episódio 3, o que me leva a pensar que essa diferença de objetivos iniciais pode ser algo consideravelmente importante.

E claro, não podemos deixar de esquecer da interferência externa que ocorreu no terceiro episódio. A personagem estava sã e na teoria livre dos males do amasogi até simplesmente ser dominada novamente, dessa vez mais forte e perigosa. Foi uma luta contra o tempo visando o bem estar da vítima, mas talvez um embate onde Kazuya teve que ser limitado perigosamente pela Kiriha por conta da questão da ascensão e a liberação das memórias dele.

É entendível o lado dela em querer protegê-lo de suas memórias, afinal, ela não faria isso se fosse algo simples e tranquilo. Mas é de se pensar que isso não vai e nem pode durar muito tempo, pois cada vez mais ele se aproxima de sua mãe e eventualmente as memórias vão voltar ou alguém vai contar, seja por vontade própria ou não. Por isso, apesar de sua luta contra o inevitável, Kiriha teve que ceder e ainda bem que o fez rapidamente. Inclusive não mostrou se houve mais alguma liberação de memória no Kazuya, sendo esse um detalhe importante e bem relevante.

Como mencionei anteriormente, Tsugu Tsugumomo está num ritmo lento, porém interessante. Enquanto parece ir num ritmo despreocupado com quem não quer nada, está aos poucos jogando detalhes e mais detalhes que estão introduzindo o que vem por aí. No fim, eu só espero que continue num ritmo legal para que o final seja interessante o bastante.

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