Não é de agora que “Kaguya-sama” vem arrastando esse romance, mas então, será que finalmente essa guerra acabou? Bem, não tem como reclamar que não teve chance disso acontecer. Além disso, não foi somente a Kaguya quem entrou nessa guerra chamada amor, e por isso mesmo vamos começar falando da Hayasaka.

A primeira parte focou na tentativa de fazer alguém se apaixonar, algo bem comum no anime. Mas agora com uma personagem diferente. Tudo pois a Hayasaka percebeu um fato, que convenhamos, já faz muito tempo que está evidente. É de perder as contas de quantas oportunidades a Shinomiya deixou escapar, e o mesmo vale para o Shirogane é claro, tendo sido mais uma somada ao decorrer desse episódio.

Fato é que a Hayasaka jogou isso na cara da Kaguya, e disso surgiu um inusitado desafio. E lá partiu a Hayasaka para seu plano de fazer o presidente se apaixonar por ela. E olha, se ele já não estivesse apaixonado pela Kaguya eu não sei não, pois a garota é boa.

Enfim, foi uma parte bem divertida do episódio, só estranhei a Hayasaka reapareceu logo em sequência, com uma aparência física similar àquela que o presidente conhecia e ainda assim não ser reconhecida. Já nessa parte ele a reconheceu rapidamente.

E então a segunda parte do episódio se inicia. Seu tema já é logo de início apresentado, é a campanha pela presidência do conselho estudantil. Eu tinha comentado que talvez o anime pudesse focar nisso, ou que talvez simplesmente pulasse. Talvez fosse um meio termo, mas parece, não sei o quanto a obra irá se alongar nesse arco, mas parece que será uma parte fundamental dessa temporada, ao menos dessa primeira parte da temporada.

E não há como não comentar a clara, e óbvia referência a série Monogatari. Como fã assumido da franquia Monogatari fiquei muito contente com essa referência, e principalmente com a maneira correta como foi utilizada, se expressando visualmente de uma forma muito gostosa de se acompanhar. Mas foi breve, e deixou de usar esses recursos de direção logo após a introdução desse segundo pedaço do episódio.

E aqui tivemos uma confusão generalizada. Toda a escola achou que o Shirogane iria se confessar para a Kaguya, incluindo a própria Kaguya. Somente dois tapados não perceberam o clima, o presidente que notou tarde demais, e a Fujiwara que mesmo depois de tudo não fez a menor ideia do que acontecia.

Mas quero destacar como o Shirogane percebeu que de fato não faria mal se confessar ali mesmo para a Shinomiya. E aí é que o anime conseguiu me enganar direitinho. Eu cheguei a pensar que de fato aconteceria uma confissão, ali, naquele exato momento. O segundo episódio já havia me passado uma impressão, pois aquela era de fato uma oportunidade real assim como agora.

Por último, o foco na eleição foi total. Não faria sentido se não houvesse um inimigo, não é mesmo? Pois bem, essa é Iino Miko, e junto com sua amiga Kobachi Osaragi elas serão os grandes oponentes do agora ex-presidente.

Pelo menos por enquanto, pois tenho a impressão que elas terão importância na obra, inclusive não duvido que elas mesmas possam integrar o conselho estudantil sobre a liderança do Shirogane. Que por sinal, ainda não deu sinal de ter qualquer dificuldade para se reeleger.

Ainda assim essas personagens novas são bem interessantes, e supondo que terão mais atenção, o anime parece ter bastante coisa para trabalhar nos próximos episódios. Então isso me faz relembrar o último episódio, com toda aquela inesperada trama, que trazia consigo um clima de despedida.

De fato, “Kaguya-sama” ao contrário do que eu temia não parece estar se tornando algo enjoativo, muito pelo contrário, parece estar se tornando algo ainda mais interessante e divertido. E aquilo que me faz destacar a qualidade dessa temporada, é que ela está trazendo um monte de elementos novos, e principalmente, está conseguindo desenvolver muitos dos antigos.

Enfim, essa temporada está muito interessante de se acompanhar. E tendo em vista a temporada passada, eu nunca pensaria que o anime poderia seguir por caminhos tão interessantes como os que vem seguindo. Enfim, não me alongarei mais, pois nem tenho mais sobre o que falar. É isso, até mais.

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