Nesse episódio de Kingdom, ou melhor, o reino de Hime, podemos apreciar a sua fofura e adorável presença. Opa, anime errado. Melhor. O que?

Mas falando sério, Kakushigoto é um anime interessante. Sei que o que chama a atenção é principalmente o humor no anime, mas a parte que gostaria de elencar nos artigos é a temática base sobre a qual o humor se constrói. E talvez destacar um pouco a parte dramática da série, já que essa, junto a comédia, é intensa e bem executada.

No segundo episódio somos apresentados a um dilema que todo trabalhador, principalmente aqueles que tem por norte a produção criativa e prazos apertados, enfrentam. Quem nunca surtou, ou mesmo teve um branco na vida, não sabe o que é uma crise de ansiedade decente.

 

 

Kakushi, em face desse dilema, resolve espairecer. O trabalho sempre está ali, o prazo e o desespero também, então porque não sentar, tomar um chá e relaxar?
Fugir da realidade é um dos melhores mecanismos para recuperar as energias. No caso do nosso protagonista, isso funciona, mas na vida real é sempre um risco complicado de se comprar.

Nem só de trabalho é feita a vida. Como pai de família, coruja e super protetor, Kakushi zela pela segurança e bem estar de sua filha, nossa adorável e avoada Hime. Nada melhor do que estar presente em momentos sensíveis de sua infância para absorver e evitar qualquer sofrimento que ela possa sofrer, não é?

 

 

Tá que stalkear a coitada é demais. Entretanto, se o stalker em questão for profissional, sua presença, zelo e cuidado não serão percebidos e notados. Tamanho altruísmo e amor são tão tocantes. Acho que todos nós deveríamos ter o nosso próprio stalker para chamar de seu!

O principal em um stalker, e devemos levar isso em conta quando nos tornarmos um, é entender o como o nosso alvo de afeto e amor se sente. Quais os seus conflitos, dilemas, dores, angústias e desejos. Hime é uma jovem tão gentil que em face do conflito, das saudades de sua mãe e da solidão, acaba utilizando como mecanismo de defesa, a ativa ação de não pensar sobre isso, de não remoer e de seguir em frente. Por fora ela parece abestada, mas o seu pai tem que entender os seus sentimentos, nenhum comportamento se manifesta sem um motivo.

Kakushi, nosso super pai, trabalhador, aproveita a sua missão de stalker para zelar por seu trabalho, fonte de renda e dignidade para prover a sua filha um futuro, e sua equipe, sempre preocupada com o chefe, o auxilia e apoia em tudo que podem.

 

 

Um dos procedimentos mais importantes para a rotina de segurança da firma, é estar sempre preparado para qualquer imprevisto, com especial destaque em relação ao pior cenário possível. Esse treino e empenho constante e profissional é bem exemplificado nesse episódio, e também no momento em que eles efetivam uma prosa com as autoridades, explicando o grande mérito em sua estratégia de sempre estar preparado para o pior. Que no caso seria o caso de Hime descobrir onde é o local de trabalho de seu pai.

 

 

Kakushi, prezando a saúde mental de sua filha, a acompanha em suas experiências e memórias, como participar do festival local. Comprando aquilo que ela demonstra interesse, e ainda mais, comprando aquilo sobre o qual ela não deve, de modo algum, demonstrar interesse, para afastá-la do mal. Método mais eficaz para guiar a sua filha pelo melhor caminho não há.

 

 

A equipe de nosso protagonista é exemplar, seguem a lei sem desviar um milímetro sequer. Tamanha dignidade é emocionante.

E mais emocionante ainda é quanto se revela que Hime, nossa princesa, é herdeira de sua rainha, sua mãe, recebendo desta os tesouros indispensáveis em seu percurso de vida. Como não se sentir tocado por tamanho afeto? A ternura que abraça e acalenta o destino da jovem garota por toda a sua vida, mesmo que através de fragmentos e objetos a ela destinados.

No terceiro episódio, nosso protagonista está em face de um contratempo. Desfalque na equipe devido a lesão, doença ou sadismo divino. Contornar e gerir situações ímpares é o que engrandece um profissional. Ser passado para trás por subordinados mais hábeis e capazes de cabeça erguida, é o que define a sua dignidade!

 

 

Hime, nesse episódio, descobre que pela sua residência humilde, ela é classificada como pobre. E como boa garota, preza pela prosperidade econômica de seu provedor. Com empenho sem igual, tomar por missão dar suporte nas tarefas domésticas de casa, prendada e positiva, mesmo que facilmente influenciável, ela amadurece precocemente.

Kakushi, pressionado pelo desenvolvimento produtivo, descobre as belezas da globalização e do avanço tecnológico. Ser bem sucedido e ter dinheiro sempre anda de braços dados com a inovação e a adaptação as circunstancialidades. Que homem.

 

 

Alimentados pela culinária tradicional da indonésia, a família segue a passos firmes para a felicidade. Comer bem é fundamental. Mas também é necessário se exercitar. Kakushi, motivado pela juventude de sua filha, treina corpo e mente com afinco, músculos saudáveis condicionam um melhor rendimento no trabalho!

Pai, trabalhador, bem sucedido, bonitão e boa pinta. Kakushi é um conquistador por natureza. Sejam idols em necessidade, seja a florista, a cozinheira ou a professora, o amor brota em todos os seus relacionamentos. Como não amar uma figura paterna tão gentil e galanteadora, um nobre em elegância em seu terno de gala.

 

 

Apoiar sua filha em todos os momentos, principalmente no seu cotidiano escolar, é sua responsabilidade, é sua mais do que pertinente função. Reunir as pretendentes ao cargo materno é um modo de lhe transmitir a mensagem de que ela nunca estará desamparada.

Hime, entretanto, prontamente lhe lembra do principal. Uma relação entre pai e filha deve ter sempre reservado um tempo particular de interação, a presença do pai é insubstituível.

E assim termina esse terceiro e adorável episódio de Kakushigoto. No próximo artigo mais dois episódios nos presentearam com o cotidiano familiar de nossos protagonistas em seus desafios regados a superação e amor. Até breve pessoal.

 

Comentários