Ao contrário do episódio passado onde tivemos uma grande demonstração da genialidade de Kuhn, dessa vez, a ingenuidade de Bam se sobressaiu junto de alguns outros detalhes bem interessantes. Dentre muitas coisas, o episódio mostrou que Bam ainda tem um longo caminho para percorrer enquanto vai passando pelas provas e pelas provações. Hoje, a traição não foi algo que o afetou profundamente, mas quem sabe o que vai ocorrer amanhã?

A equipe A mostrou ser um conjunto de pessoas que fizeram o possível para obter sucesso como um grupo. Os elementos presentes na equipe foram o principal combustível para isso, além do fato de que ninguém sabia como seria o embate com um ranker. 

E se por um lado Kuhn enganou seus companheiros às cegas, mas ao menos fez todos acreditarem numa derrota “infeliz”, por outro Endorsi fez o que bem quis e da maneira mais simples possível. Acabou com aqueles que ela julgava como inúteis, tentou acordar o Bam para a realidade atual e por fim, atingiu seu objetivo. Sua breve história mostrou bem a sua forma de enxergar a realidade, além de exemplificar bem o ambiente que a Torre deve proporcionar.

No último episódio, ficou em evidência a questão de que na Torre você deve escolher cuidadosamente seus aliados. Aliás, não é só escolher bem seus aliados, como também, confiar e sempre duvidar deles, na medida do possível. Traições, abandono e afins são eventos comuns e de possibilidade considerável, afinal, o verdadeiro desejo de todos é de alcançar o topo. 

Essa busca desenfreada pelo topo da Torre, onde sonhos se realizam é um aspecto bem importante e interessante da história. Bam é diferente de todos por não ter uma ambição em cima disso, ainda que sua real ambição nem ele saiba. Com isso, temos uma personalidade ingênua demais, que acredita em tudo e todos, afinal, ele não entende o que leva as pessoas a cometerem tais atos.

De certa forma dá para entender o porque isso é irritante, mas é sempre bom lembrar que o Bam sequer sabe de onde vem ou qualquer outra coisa. Ele tem um nome, é isso que ele sabe. Por isso, é esperado que eventualmente ele amadureça, de forma que ele saiba qual será o seu posicionamento em relação aos possíveis acontecimentos que vão surgir na subida até o topo. Infelizmente só ficar triste e querer ser amiguinho de todo mundo não vai ser possível, mas entendendo algumas coisas, poderá muito bem lidar com esse desejo e o desejo das outras pessoas.

Interessante também foi a interação dele com a Rachel. Foi curta, verdade, mas foi um bom ponto de partida dentro da Torre. Ainda acho que a relação entre eles e a atitude dela não vão mudar, mas é legal descobrirmos aos poucos o que ela deseja e pensa sobre a Torre e claro, o Bam. Lembrando também que a origem dela é desconhecida, afinal, o que ela estaria fazendo lá onde o Bam estava?

Por fim, precisamos falar do que aconteceu no teste, certo? Primeiro ponto interessante é sobre o grandalhão que sumiu com a “queda” da Rachel. Do começo ao fim não mostraram muito sobre ele, mas pior que isso é a forma como trataram seu sumiço, ou melhor, sua presença durante todo esse tempo. Mas ok, o importante mesmo foi o Rak gerando cenas cômicas em relação ao sumiço.

Sobre a partida, bom, foi cheia de traições e emoções. Hoh não foi exatamente uma surpresa, mas confesso que gostaria que ele tivesse um destino/final melhor do que foi. Engraçado que até o nisso o Kuhn fez a “boa”. Também tivemos a “velha” contando mais sobre sua vida e bom, acho difícil desgostar dela, pena que a coitada é fraquíssima. Hatz também é outro que é difícil de desgostar e bom, lamentável a traição que ele sofreu.

Por fim, a Endorsi apesar de tudo foi a grande protagonista da vez. Tendo o suporte do Bam, conseguiu encarar o Ranker e melhor ainda, vencê-lo ao enganá-lo direitinho. Suas ações reforçam o tipo de personagem que ela é e tirando o episódio com a Annak, ela é facilmente uma das personagens mais legais da obra.

Enfim, agora resta saber quais serão os resultados da prova e de tudo o que aconteceu.

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