Para quem ainda não viu, esse episódio é um patrimônio da humanidade, pois nele aprendemos as minúcias da mente de uma mulher e como reagir de forma saudável a esse conhecimento. Se você assim como eu está acompanhando as lições do tio Nasa, vamos repassar mais uma vez as dicas mais importantes.

Com o Nasa eu descobri que uma namorada cinéfila ou “televina” pode ser algo assustador, porque esse mundo ficcional para elas não é algo com o qual se deve brincar. Assistir a uma saga, série ou filme, é como comer e beber vinho, uma arte que tem suas regras e não deve ser jamais feita de modo leviano ou “nas coxas”.

Não dá para dizer que o protagonista não passava essa vibe ignorante de ser completamente alheio a coisas do cotidiano – já que ele sempre estudou e trabalhou bastante -, mas a extensão disso me surpreendeu porque tem gente que mesmo não conhecendo algo a fundo, ao menos sabe da existência e alguns pequenos detalhes importantes da obra para se salvar – cá estou eu como exemplo dessa vertente.

A Tsukasa é simplesmente uma figura e se até então ela representava o lado equilibrado da relação, aqui ela deu um giro de 180 e mostrou toda a doidice de uma fã raiz defendendo suas obras preferidas. Que ela ensine seu marido a ser gente e apreciar as pequenas belezinhas e guilty pleasures da vida, assim como também fazem Charlotte, Aurora e Chitose.

Com o Nasa eu descobri que os conselhos de uma amiga mulher são algo precioso e que servem como elemento de desespero, já que é com eles que você percebe o quão atrasado está e distante de ser um bom companheiro que entende as nuances de cada mensagem passada pela parceira.

Assim como eu disse que seria, a Kaname é aquela que bota ordem no galinheiro e situa o amigo da realidade, já que a inexperiência dele poderia ser fatal, caso a Tsukasa não fosse o amor de mulher que é. Voto por mais amigas sensatas e verdadeiras como essa daí, porque o que não falta nesse mundinho nosso, é homem sem noção e “maluvido”.

Com o Nasa eu descobri que se você acha que tem algo errado com sua companheira, se coloque no lugar dela e pire tentando resolver o problema – que as vezes nem existe -, mas o importante é buscar um caminho prático e resolver a suposta questão.

Com a proximidade que vem se desenvolvendo, ele adquiriu a mania de ler o comportamento da Tsukasa e assim diagnosticar o que acha que ela mentaliza. No geral o rapaz tem acertado, ainda que de uma forma meio over e aumentada, mas gosto de como ele se esforça para captar o que acontece, porque são esses pequenos gestos que demonstram o quanto ele se importa com o relacionamento.

Toda a situação com o anel foi bem divertida, porque ele pirou e ficou cego na busca pela aliança perfeita, que destacasse a força desse amor tão intenso e eterno. Ela por sua vez, reafirmou como é uma mulher segura, prática e moderna, usando seus conhecimentos para apartar o marido do seu próprio desejo consumista e desnecessário. Felizmente o protagonista conseguiu seus aneis baratinhos e transmitiu a sua amada a mensagem que ela precisava saber, que ele a ama e se dedica de coração.

Por fim, com esse casal eu venho vendo que as coisas podem ser mais simples que as nossas ações fazem parecer. Acompanhar o dia a dia desses dois é uma maravilha e digo que é desse tipo de romance que precisamos em tempos tão complicados, um relacionamento saudável, simples e hilário, em que a compreensão e a boa vontade dominam – além do amor, claro.

Agradeço a quem leu e até o próximo artigo!

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