Entre pais, familiares e amigos, o Nasa está em uma missão cujo objetivo é provar que é possível fazer o seu casamento funcionar. A primeira barreira é a Chitose e a simpática tsundere tem nesse episódio o seu melhor momento, mostrando que é mais do que uma doida atrás da sua irmã.

Apesar de ser uma das cunhadas/rivais mais osso duro de roer da história, percebemos que ela tem uma razão plausível e é sincera na sua aflição, muito embora direcione isso para a pessoa errada.

Ainda que seja um anime romântico leve e divertido, Tonikawa se propõe a mostrar pequenos momentos de seriedade – não sei se esse é bem o termo certo – que se pautam nas ações de seus personagens, sendo a Chitose um deles.

Quando se olha com atenção para a menina, por mais exagerada e barraqueira que seja – o que eu gosto no lado cômico -, fica muito claro que ela tem uma certa noção de espaço e bom senso. Um exemplo bem interessante disso é o fato de ela não interromper ou sequer criar situações que pudessem desfavorecer o casal, contando mesmo com os infortúnios naturais que poderiam ocorrer ali.

Outra coisa que gosto na loira é a clareza de seus sentimentos, já que mesmo se colocando como um empecilho, ela sabe ler a realidade do que acontece, não distorce as coisas ao seu favor e por isso entra em conflito consigo mesma.

Uma parte dela queria ver o Nasa se ferrar para ter a Tsukasa só para si, mas a outra parte reconhece a bondade do rapaz e o bem que ele faz a sua irmã, a quem ela deseja felicidade incondicional. Então vendo tudo isso, como se opor a algo tão bonito e verdadeiro? No final ela assumiu isso e decidiu seguir adiante – apoiando os dois daquele jeitinho único dela.

Nesse trecho eu achei bem engraçada a forma como a Charlotte e a Aurora debochavam da patroa, enquanto ela via o Nasa se superar a cada situação de “risco”, porque na verdade eram umas bobageiras que só um casal desconexo se deixaria levar – e a coitada achando que aquilo podia ser uma ameaça a nosso casal nota 1000.

Falando deles, achei de uma fofura só, o modo como tudo virava uma maravilha com a dupla romântica. Mesmo tendo algumas diferenças culturais entre si, o que predominava era o que ambos tinham de igual e o amor comum, como o trio ternura apontou.

O Nasa é doido, mas a personalidade dele casa com o que a Tsukasa espera de alguém – inclusive cantando rap de forma tosca – e ela é uma otaku sem salvação, mas seu jeito espontâneo e delicado é o que cativa o moço dia após dia.

Depois de vários momentos de muito amor e diversão, é legal ver que mesmo não precisando, o protagonista dá importância a aprovação das pessoas que são importantes para os dois – incluindo a Chitose que a foi a estrela da vez.

A cena em que ele dialoga com a tsundere é bem bonitinha, porque ali o Nasa podia encontrar um caminho secundário, mas ele a encara de frente e meio que compra o desafio dela, quando a menina lhe diz para provar o amor com bases científicas, sendo prontamente respondida com várias teorias bem legais – algumas que eu nem conhecia ou me lembrava que existiam, vale salientar.

A Chitose é quem conhece a Tsukasa de perto, sendo minuciosa aos detalhes, mas é o rapaz quem capta a sua essência e a completa, independente de qualquer pequena diferença que tenham. Uma vez compreendendo que está além do destino e do sentimento, ela perde a batalha, porém com honra e reconhecendo o valor do adversário e futuro parente.

Para finalizar eu só digo que vou levar a frase épica do Nasa para a vida: “Você não casa porque o amor é provado, você casa para provar o amor”. Teoria na qual acredito, se partimos do príncipio que ninguém se conhece 100% e o casamento é a forma de ir testando aos poucos a convivência, os sentimentos, enfim, toda a relação a dois – palmas para o rapaz.

Agora, vencida a primeira pessoa importante, vamos aos famosos pais que tanto instigam minha curiosidade, já que até a prévia está os escondendo.

Agradeço a quem leu e até o próximo artigo!

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