The Aquatope on White Sand – ep 4 – Se Fuuka não vai até a montanha, a montanha vem até Fuuka
A nossa pobre protagonista chegou a Okinawa fugindo dos problemas, para tentar se reconstruir e traçar um novo caminho. Porém como nem tudo são flores, nós sabíamos que cedo ou tarde as consequências de suas ações chegariam até ela, e elas vieram, mais rápidas que um raio.
Flávio: A Fuuka pode querer esquecer do passado, mas não pode apagá-lo. Mais cedo ou mais tarde, alguém iria reconhecê-la.
Um detalhe, se a reconheceram, é porque a agência que ela trabalhava tem relevância na indústria idol, ou seja, a Fuuka tinha uma grande possibilidade de brilhar na carreira que sempre sonhou, mas que não se concretizou. Por isso a frustração é tão grande.
JG: Eu diria inclusive que esse episódio reforçou isso na personagem, já que ela sentiu isso ao ver suas ex-colegas na TV e ao terem notado a sua presença no aquário, mas é aquela coisa, o passado infelizmente não dá pra apagar, ela apenas pode mudar as coisas no presente pra recriar o futuro.
Flávio: As habilidades da Fuuka como idol foram muito úteis, ela pode não saber ou ter grande interesses em animais marinhos, mas sabe como lidar com o público infantil.
JG: Pelo pouco que venho vendo, diria que a Fuuka tem se saído muito bem em administrar sua nova realidade, aprender com ela e nessa situação em específico pudemos ver ela brilhar de verdade.
Agora deu para perceber que os meninos, Kai e Kuuya, ainda tinham algumas dúvidas sobre a condição dela ali, até porque salve a Kukuru – que está melhor informada – ninguém sabe de toda a história dela.
Flávio: A própria Kukuru conhece muito pouco de a respeito do passado da Fuuka. Amizades podem levar tempo, variando caso a caso, enfim, a Kukuru respeita o espaço da Fuuka, em vez de ser intrusiva. Quanto a Fuuka, o fato dela ser reservada, faz que ela leve um tempo para se abrir com a nova amiga, a amizade delas está evoluindo bem e de forma natural.
JG: Acho interessante esse lado mais cauteloso da Kukuru, porque mesmo sendo uma pessoa “good vibes” e comunicativa, ela é de fato bem respeitosa.
O que é engraçado quando a comparamos com a Karin e a Udon-chan, que são a indiscrição em pessoa – e olha que ainda não são tão próximas da Fuuka. Mas gosto de como elas foram precisas pra salvar a nova amiga da turminha chata que apareceu, assim como o Umiyan, que é um fã bem simpático e tranquilão.
Flávio: A Fuuka está num ambiente agradável onde pode contar com o apoio de todos, inclusive do Kuuya, que por mais que tenha dificuldade de relacionamento com garotas, não faz nenhum mal á Fuuka.
Por falar no Umiyan, coitado dele. A Fuuka o achou assustador. Aliás, a presença dele no aquário, acrescenta maturidade ao grupo, visto que na ausência do avô da Kukuru, só tem jovens cuidando do aquário.
JG: Rapaz, eu ia comentar a mesma coisa. Algo que tenho gostado no anime é essa introdução pontual de personagens mais maduros no aquário, justamente pra contrabalancear o protagonismo dos jovens e dar um ar mais sóbrio e equilibrado as coisas.
No meio deles a Karin é o que mais se aproxima de um adulto, mas mesmo ela deve estar na casa dos 20, então ter pessoas como a veterinária – que não deve aparecer muito pela maternidade – e o Umiyan, tem sido ótimo para a história.
Espero que ele também não suma, porque até para o lado idol da Fuuka – caso ela queira retomar seu sonho – ele é uma figura importante e igualmente divertida.
Flávio: Mal apareceu e já foi importante ao passar a informação a alguns personagens que a Fuuka era uma idol. Com essa informação, o pessoal pôde socorrer a Fuuka quando ela mais precisava de ajuda.
JG: Eu me pergunto como as coisas mudarão conforme outros tomem conhecimento do status da moça, porque assim como apareceram algumas pessoas e por fim a mãe dela, não é difícil pensar que ela terá mais encontros não muito agradáveis e que lhe tragam a necessidade de lutar com seu passado.
Falando nela, a mãe da idol não chegou uma cara boa, eu logo imagino que vá ter uma cena com um belo tapa na cara – que é um clichê dos pais exigentes que encontram seus filhos “rebeldes” e imaturos. Obviamente que isso deve acabar bem, mas a mãe em fúria está ali pra cobrar a fuga e o pouco contato que ela manteve durante essas últimas semanas.
Pra variar eu gostaria que ela fosse uma mãe do bem, apenas preocupada com a súbita mudança da filha, e não uma rude que pouco se importa com os seus sentimentos, mas vamos ver o que farão com essa nova personagem.
Flávio: Aproveitando o ensejo da temática materna, outra curiosidade é que as cadernetas da maternidade mostradas no episódio passado não foram esquecidas. Elas podem não ter relevância agora, mas com certeza terão num futuro próximo.
JG: Na verdade esse mistério das cadernetas e o Kijimuna são as coisas que mais me intrigam no momento, especialmente o segundo, porque é a chave do elemento fantasioso da história. Ele se faz presente, mostrando uma parte de seus poderes místicos, mas ainda é uma lenda que não sabemos para onde vai.
Bom, estou bem curioso para ver onde a soma desses fatores nos levará, e por hora, que venha a mãe da Fuuka para tumultuar positivamente a história.
Agradecemos a quem leu e até a próxima!