Um monte de gente se perguntou de onde já viu os traços da obra, lembrou de algum lugar específico mas não sabe de onde, ou até mesmo comparou exatamente onde lembrou de onde era. Confuso, não? Pois bem, esse mistério todo é só para informar que o desenhista dos personagens é o mesmo que de Danganronpa. Lembraram de algumas semelhanças?

Komtsuzaki Rui tem um traço bem característico dele, misturando o normal com o absurdo, o que fez com que muita gente lembrasse da singularidade dos traços de Danganronpa. É aquilo, né, gente, tem desenhista que a gente conhece pelos traços que nunca mudam, o que muda é o cabelo, um mais absurdo que o outro. O desenhista veio junto com Kodaka Kazutaka, criador de Danganronpa.

Pelo que entendi, Tribe Nine é um novo jogo de Action RPG em 3D que será lançado para celulares, porém não encontrei a data de lançamento.

Tribe Nine se trata de uma mistura de beisebol com gangues de rua. Em um futuro distante, chamado Neo Tokyo (prefiro escrever Nova Tóquio, na verdade), onde todo mundo queria que uma tribo queria se destacar uma mais que a outra, mas não estavam conseguindo, a não ser que houvesse, sei lá, um genocídio, e aí uma organização resolveu criar um jogo chamado Beisebol Extremo (ou Extreme baseball, ou então XB, para encurtar), e a melhor equipe se destacaria entre os demais.

Haru é um garoto cheio de habilidades em fugir das ameaças, ele é tipo o Iruma-kun da série, mas também não tem confiança em si mesmo e se acha um fracasso, sendo alvo fácil para arruaceiros. Depois de ser enganado por um amigo que era mais covarde que ele, Taiga, um cara super aleatório que se acha o melhor pescador do pedaço, vai ajudá-lo.

O que eles não esperavam encontrar era nada mais, nada menos, que Kamiya Shun, o melhor jogador de Beisebol Extremo, e também um dos membros do melhor time de beisebol de Nova Tóquio. Taiga até o desafia para um embate, mas Shun ficou bêbado por beber muito café, e é assim que Haru e Taiga conhecem o “Quartel General” da Tribo Minami.

A partir daí, é uma festa estranha com gente esquisita. Um personagem mais estranho que o outro (não que o protagonista por si só já não seja), mas todos ali são bem sociáveis, até mesmo Shun, com sua mania chata de dizer o óbvio, dando apelido às pessoas. Foi no “QG” que também descobriram a habilidade de Haru de fugir fazendo acrobacias e terminar com uma cena constrangedora, quase digna da personagem Tsumiki Mikan, que aparece no segundo jogo de Danganronpa.

Aquele abuso que colocaram como alívio cômico, pelo menos a menina usa short debaixo da saia.

Papo vai, papo vem, duas pessoas, novas líderes da Tribo Shirakawa (é isso mesmo, gente?) foram pedir que participassem de uma partida para ver quem seria o novo dono do pedaço da Nova Tóquio a partir do Beisebol Extremo. O que eles não contavam é que os novatos são excelentes jogadores. Um vai com a força bruta (Taiga) e o outro, além de conseguir escapar, também tem uma forte intuição e visão de dar inveja (Haru).

O jogo parece ser mais complexo que eu imaginava, pois estou acostumada a ver beisebol ocorrendo no diamante (o nome do campo de beisebol é esse mesmo, pois tem o formato parecido com um diamante), e parece que pegam partes da cidade para tudo ficar mais difícil. Ou seja, mistura beisebol, com atletismo e parkour (isto se quiser mostrar mais algumas habilidades monstras).

Quem é a receptora da Tribo Minami é Arisugawa Saori. Para quem não conhece a posição, ela é uma das principais, já que mistura não apenas a recepção dos lances, como também a estratégia de quem arremessa a bola. O “nº1” do time é o arremessador, e ele pode ter vários reservas, mas acredito que este anime não entrará nesses extremos, pois não se leva a sério demais.

O esquema de bases é dividido por prédios, então cada um fica em um. Um dos quadrigêmios está no primeiro prédio, Minami está no segundo e Taiga, ao invés de ficar parado no terceiro, resolveu bagunçar tudo e ir atrás de quem acertou a bola, mesmo estando sem ela. Mas acredito que ele era um dos laterais, não chegava a ficar em uma das bases, não. Inclusive são três prédios, não são? Não quatro. Eu achei confuso.

O jogo terminou com quase um grand slam (ou foi com um mesmo? Se forem quatro bases, que nem o jogo que conhecemos, não seria, mas só vi três prédios marcando a base), que é quando todas as bases estão ocupadas e o rebatedor faz um home run, que é uma volta inteira no campo, sem parar. Para marcar um homerun, Shun teve que acertar a torre de Nova Tóquio. Aí Haru conseguiu coragem de terminar um assunto inacabado e é isso aí.

Acertou a torres e, de quebra, arrebentou a roupa super blaster do arremessador do outro time.

O que achei em um geral? Ele é divertido. Eu gosto de Danganronpa, já me acostumei com os traços da série, joguei um jogo atrás do outro, me viciei durante meses, até receber aquele final terrível de Danganronpa V3, mas pelo menos, o jogo foi super legal. Tribe Nine parece seguir mais ou menos o mesmo esquema, só que de seu início ainda não teve mortes, apenas as mostradas em sua introdução, que foi terrível, inclusive. Foi a parte que menos gostei do episódio. O anime também é colorido, que é mais um esquema que segue Danganronpa. Só que o sangue não é rosa, tsc.

Na verdade, tudo o que aconteceu me faz pensar que o buraco é mais embaixo, então outras tribos irão atrás da Tribo Minami para ser a melhor, e aquela frase que Saori falou de “Cuidado que eles também podem te bater” parece muito mais do que aquele Ippon que Taiga deu naquele grandalhão. Deve ser uma mistura do que aconteceu em um dos episódios de “Brand New Animal“, em que citava um jogo de beisebol cheio de carnificina.

É um anime divertido, com personagens mais ou menos. Para se tornar Danganronpa em definitivo, só faltavam reviver o Leon mesmo.

Muito obrigada por acompanhar este artigo até aqui! o/

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