Kamisama Hajimemashita 2 – Ep 12 [Final] – Só mais um pouco
[sc:review nota=4]
Esse episódio final de KamiHaji me trouxe um misto de emoções difícil de explicar. Tristeza. Saudade. Emoção. Alegria. Esperança. Frustração. Ternura. Alívio. Mas o mais latente foi, sem dúvidas, a raiva. A começar pelo título mais spoiler que abertura de anime. Mas boa parte dela veio, como sempre, do comportamento do Tomoe. Centenas de anos de vida, e ainda não é capaz de fingir que não se importa. So cute.
No episódio passado, Tomoe resolvera ficar para saber mais da pequena Nanami. Ele acompanhou seu relacionamento com os pais, o pai inútil, a perda da mãe, a dificuldade em se estar sob a guarda de um pai tão irresponsável. Quase impossível não sentir vontade de consolá-la e botar no colo. Uma das partes mais interessantes desse começo foi realmente constatar que a personalidade da Nanami foi completamente modelada pela mãe. Desde que ela era pequena disse que a sua família tem azar com homens e sempre gera somente uma menina por casamento, como consequência de uma troca feita muitas gerações atrás. Se é verdade ou não, eu queria saber. Mas sobre azar com os homens, vendo o Tomoe, eu nem consigo discordar dela.
Os dois tentam contato com a mini Nanami mais uma vez, só que ela corre de Mizuki. Tomoe, no entanto, a pega no colo e leva para longe, numa chance única de interagir com ela. Poxa Nanami-chan, o Mizuki você chama de sequestrador mas a raposa você deixa te comprar com sorvetes e lanchinhos? Ingênua você, cresce logo e vê que ele sim é bem mais perigoso. Por hora, ela se deixa sorrir e ele se seduz com a garota. A grande deixa chega ao fim do dia, quando ela diz que não quer voltar a uma casa vazia e ele diz que, no futuro, sua casa será sempre barulhenta. Ela não gosta disso e repete que nunca vai casar, e Tomoe, solícito como sempre, solta uma pérola que me fez querer ter o dom de me materializar dentro do anime só pra trancá-lo num potinho de sorvete: Que ela não tem azar com os homens e que ele poderia fazê-la feliz. Que gosta dela. E a pede em casamento. SÉRIO, TOMOE? Você está desdenhando os sentimentos dela há tempos, não retribui, não faz questão de mantê-la por perto, pra depois dizer que gosta dela e quer se casar? Alguém aí me empresta um cão de caça?
Podem afirmar que tudo isto é fruto dos medos dele, e que ele tem seus motivos pra agir assim, e até chamá-lo de fofo. Mas eu usarei uma frase que vi num dos meus mangás um tempo atrás: seu jeito de amar é egoísta. Não acho, de verdade, que ele possa fazê-la feliz a menos que se entregue de verdade ao sentimento. Por hora, só posso crer que a pobrezinha caiu na maldição da família para homens ruins. Mas olha que interessante, o raposo percebeu o que disse e surtou! Ficou assustado, pensando o que ela diria, ainda mais quando Mizuki surge trazendo a verdadeira deusa nas costas. Sonolenta. E sem lembrar de nada do que se passou dentro dos arcos. A frustração que o atinge é hilária, e ela lembra que eles ainda precisam conseguir os talismãs do novo ano. Vamos, rapazes, a folga terminou.
Temos aqui a pequena informação irrelevante do dia: essa pequena história sobre o espírito do ano novo é simples: o animal regente, neste caso o carneiro, precisa estar pronto para o ano novo. Mas seu pelo é tão espesso que a entrada para a construção está bloqueada, então Nanami usa de palavras fofas para convencê-lo a se deixar ser tosado. No mangá, como o capítulo saiu em meados de 2012, o espírito com a qual eles interagiam era o do dragão, mas a resolução em si era praticamente a mesma. Gostei do fato de eles terem adaptado o espírito em questão para o nosso ano de 2015, foi uma bobagem mas uma bobagem fofa. Como agradecimento, a Divindade dos Anos dá a ela algo que Nanami sentia muita falta: uma foto da mãe. Todas já haviam sido perdidas, e ela era tão pequena quando a perdeu que esquecera de seu rosto. Tomoe se comove ao ver que a pequena Nanami, que ele tanto queria ter, ainda está dentro dela, em suas lembranças. E isso o faz sorrir.
Pequenas cenas de todos os personagens surgem. Ookoninushi atarefado. Himemiko com seu namorado. Kurama sendo visitado por Botanmaru, Suirou e Jirou. Akuraou ainda como humano, curiosamente ainda sem o seu shikigami que fora destruído no episódio passado. Otohiko bebendo ao lado de Mikage. E Nanami, lembrando de vislumbres de “alguém” caminhando ao seu lado, prevendo seu futuro. E agindo como mãe de Mamoru (causando ciúmes nos demais), e dizendo pela última vez que não irá se casar…talvez. Estas palavras têm impacto. E podem mudar para sempre a forma como o raposo enxerga sua dona. Mas isso não será tão cedo assim. Afinal, youkais têm a eternidade inteira pela frente.
Vou sentir falta de KamiHaji, e espero sinceramente que haja uma season 3. Afinal, dina há muitas coisas a serem esclarecidas, mas por hora, sentirei falta da Nanami-chan. Vamos engordar juntas sem depender de homem, hahaha. Ótima temporada, estou satisfeita.
Sakura Kinomoto
Ok irei dizer minha opiniao sobre o final, na minha opiniao achei fofo, n acho nenhum um pouco estranho o fato do Tomoe gostar mais dela pequena e entendi exatamente o que ele quis dizer, pra ele as vezes e dificil interpretar o que a Nanami maior quer pois ela n demonstra tanto, ja a pequena ela passou por coisas dificeis e tao pequena mas msm assim e forte n depende dos outros mas tbm se alegra quando alguem demonstra carinho, quando a Nanami pequena viu o Mizuki o chamou de sequestrador pq n sentiu confianca nele, a pessoas que ela n confia so por olhar e outras e o exato oposto, porem quando ela viu o Tomoe, apesar de ele n ser mt expressivo e mts vezes ser serio, ela conseguiu perceber o sentimento dele, hj em dia isso e raro mas eu acredito nele, quanto ao pedido de casamento Tomoe n pensou nd menos do que a felicidade dela, via como doia pra ela n ter ninguem com quem contar, e tambem ele fez isso pq gostava dela 😉 entao n ha nd de estranho nisso e tanto quando Nanami comecou a se lembrar disso ela n sabia quem era mas sentiu alegria ao ouvir aquelas palavras entao eu acredito nele