Agora que estamos na reta final, tudo que tem para dar errado, vai dar. Os problemas vão surgir, os inimigos vão aparecer para iniciar seus planos e com isso, Bam e cia vão precisar fazer tudo e mais um pouco para saírem com a vitória. É interessante que o Bam está num momento extremamente calmo, ignorante sobre a situação que está acontecendo lá fora. E assim, vamos ver o que o inocente garoto fará quando a hora chegar.

Geralmente eu gosto de comentar em ordem os acontecimentos de um episódio, mas dessa vez teve um momento que acabou se sobressaindo demais.

A conversa entre o Kuhn e o Shibisu foi um momento curto, simples e talvez sem importância. Mas mesmo assim eu achei ele extremamente interessante, afinal, resumiu bem a diferença entre o Bam o restante dos participantes, ou melhor, não só entre os que restaram mas também em relação a todos que participaram. 

A verdade é que a Torre é como um conto de fadas original, onde a realidade mostra que a vida não é só um belo jardim de flores.

Todos aqueles que entraram na Torre, possuem um desejo. Pode ser o desejo por uma vida melhor, por poder, glória ou simplesmente escapar com vida diante da realidade que estava fora da Torre. O caso de Hoh era esse, da “velha” era isso também e por aí vai. Mas diferente de todos, Bam tem um desejo que beneficia outra pessoa, um desejo que visa a felicidade de alguém importante para ele. 

Felizmente e infelizmente ele não tem malícia ou maldade. Não está pronto para subir a Torre sozinho pois sequer tem conhecimento de quem é ou do que pode fazer. Claro que Kuhn está ali para fazer o trabalho sujo e pavimentar o caminho para o Bam e assim, acaba tendo um desejo similar ao do Bam (apesar do motivo ser diferente). Enfim, ver a motivação do Shibisu apenas reforçou isso: todos querem proteger a inocência do Bam, acima de tudo, pois sabem o que é perder isso.

Podemos citar a história de todos aqueles que tiveram seus passados mostrados e o resultado é sempre o mesmo. Mas o Bam é diferente, pois ele está descobrindo o mundo agora, aliás, ainda está no início de sua jornada e se puderem ajudá-lo a ter um caminho um pouco mais tranquilo, por menor que seja, seria ótimo. Por outro lado, todos ali sabem que a banda não toca dessa forma e com isso, essa vontade e postura não passam de desejo.

Já sobre o resto, também tivemos uma interação maior e mais tranquila entre Bam e Rachel. É legal ver como eles se dão bem, o quanto ele demonstra gostar dela (não necessariamente de maneira amorosa) enquanto ela faz caras e bocas como se estivesse escondendo algo e por isso, desconfortável. Particularmente eu nunca gostei muito dela e suas palavras nunca me convenceram. Enfim, vamos ver no que isso vai dar.

Também tivemos o plano indo por água abaixo (se é que me entende), mas confesso que não entendi o grande problema do ataque realizado contra o inimigo. Hatz iria ter que atacar o inimigo de qualquer forma, por isso, não faz diferença o resultado final. Por outro lado, esperava que eles tivessem tomado alguma atitude mais incisiva antes ou até mesmo depois de tudo ter dado errado.

Por fim, temos o caso das princesas. A situação é péssima para as duas, afinal, estamos “falando” de um caso de vida ou morte. A resolução da Endorssi provavelmente deverá salvar a Annak, mas ainda assim, é uma situação desesperadora. Aliás, talvez a entrada da Yuri em cena seja a solução desse caso e convenhamos, seria uma bela entrada. Agora, resta esperar para ver o desenrolar de tudo o que está acontecendo.

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