Uma das personagens mais amadas (ou odiadas) dos animes está de volta para sua segunda temporada. O anime é focado no dia a dia da protagonista, que na escola tem um bom comportamento, mas em casa só vive jogando e comendo besteira. A partir disso são criadas diversas situações cômicas, explorando ao máximo suas personalidades.
Em meio a tantos animes com temática tensa nessa temporada, Himouto! Umaru-chan conseguiu se destacar por ser o tipo de história simples e divertida que consegue fazer sorrir de maneira quase instantânea! É aquele típico “anime de cura”, que você assiste porque sabe que vai te fazer bem, independentemente de como se encontra o seu estado de espírito naquele momento. O resultado cômico de seus episódios, se deve à excelente junção de efeitos sonoros incrivelmente irreverentes, com uma arte simplista que abusa de feições diversificadas e reações mais do que hilárias de seus personagens. Se o anime oferecesse apenas isso, correria o risco de se tornar bobo e esquecível, mas a evolução dos personagens e os relacionamentos que estabelecem entre si, mesmo sendo tão diferentes uns dos outros, é um fator que conseguiu prender a atenção e nos manter ansiosos para acompanhar cada novo episódio. Além disso, o anime é uma máquina de referências à cultura otaku/nerd e é impossível assistir sem se identificar com alguma das várias situações que Umaru protagonizou. Em resumo: mal acabou e eu já estou morrendo de saudades!
Quantas personalidades diferentes a Umaru interpreta em seu cotidiano? Eu, sinceramente, já perdi as contas. Se já é complicado gerenciar essa variação em suas relações externas, dentro de sua mente a situação é ainda mais complexa. Parece existir uma Umaru diferente para cada “departamento” da vida dela. Algumas são especialistas em doces, outras em salgados. Algumas são tímidas, outras agressivas. Algumas entendem de jogos, outras de sentimentos. São inúmeras Umarus, cada uma com as suas determinadas particularidades. Quando todas elas precisam entrar em um consenso, tudo vira uma bagunça extremamente divertida. E isso foi só para decidir qual lanche comprar. Imagino a guerra que seria se Umaru tivesse que fazer uma escolha realmente relevante, tipo: Superman ou Batman? Bolacha ou biscoito? Pokémon ou Digimon? Playstation ou Xbox?
Na verdade, pouco importa qual é a escolha a ser feita, eu só quero mesmo ver as várias Umarus caindo na porrada, porque isso é hilário!
Essa vida de passar o dia inteiro se alimentando de batata frita e refrigerante de cola, virar a noite jogando vídeo game e se exercitar apenas rolando da cama para o computador; só poderia resultar em um belo resfriado. Mas Umaru não é o tipo de pessoa que se deixa abalar e, mesmo doente, não abre mão do “estilo Umaru de ser”. Ela enxerga esse momento de enfermidade como mais uma ótima oportunidade para chantagear seu irmão em busca de mais mimos. Porém, dessa vez nem tudo saiu conforme o planejado e o resultado disso foi um episódio totalmente adorável!
Sinto que tenho a obrigação moral de indicar esse episódio para todo e qualquer ser humano na face da terra! (Não que eu já não esteja perturbando todas as pessoas do universo para assistirem Himouto desde que foi lançado…). Sério, se você assistiu sabe que vale muito a pena. Se não assistiu e está se perguntando o que de tão incrível assim pode ter acontecido… Bom, garanto que não foi nenhum personagem correndo por aí usando uma calcinha na cara, mas sua comédia simples conseguiu me fazer rir do início ao fim.
Quando o fim do ano chega, não importa em que país você more ou quão satisfeito/insatisfeito esteja com tudo o que possa ter acontecido na sua vida até aquele momento, natal e ano novo sempre serão ocasiões diferenciadas e especiais. Isso se deve ao clima de renovação, tanto de sonhos quanto de vínculos afetivos, que contagia a todos de alguma forma. Até mesmo a nossa preguiçosa favorita demonstrou empolgação para participar dos preparativos desses dias festivos e comemorá-los ao melhor estilo Umaru possível.
O episódio dessa semana foi positivamente diferente do que estamos acostumados. É claro que os elementos de sempre continuaram lá, Umaru continua sendo o centro de tudo, mas já não há muito o que mostrar sobre ela para mantê-la com o monopólio do tempo sem tornar a história repetitiva. Portanto, dessa vez, houve uma distribuição equilibrada de tempo para vários personagens, então pudemos notar as conexões entre todos e ainda presenciar um desenvolvimento de história bem interessante e até com um certo tom de seriedade (quem diria, ein?!), e isso fez com que chegássemos ao final com uma inédita sensação de completude.
Himouto está jogando sujo! Sério, quem foi que deu permissão para retratar a minha vida aí?! Vou já verificar se o meu diário, da época em que eu costumava escrever um, continua no lugar de sempre ou foi parar lá no Japão. Há muito tempo eu não via nada que conseguisse me fazer sentir tão nostálgica como esse episódio fez. Terminei de assisti-lo com um belo sorriso que pode ser lido como: “que lembranças adoráveis você me fez desenterrar, Umaru. Obrigada! ”. Se você não é filho único; ou se é um gamer desde a época em que o Super Nintendo era o sonho de consumo de todos os seus amigos, então você sabe bem do que eu estou falando.
Chegaram as férias de verão! É claro que agora Umaru vai aproveitar e fazer algo incrível e diferente de tudo já visto antes! Não é? Não é? Não. Claro que não. Ela continuou fazendo o mesmo de sempre: um monte de “nada”. A diferença é que agora ela pode fazer “nada” durante o dia inteiro, sem se preocupar com a escola ou com sua outra personalidade. Pelo menos o episódio começou a expandir a história, mostrando um pouco da rotina de Taihei em seu ambiente de trabalho. Se eu já tinha pena dele antes, agora estou querendo atravessar a tela para lhe dar um tapinha nas costas e dizer: “bom garoto”.
Finalmente Himouto! Umaru-chan abriu espaço para trabalhar um pouco a personalidade de Sylphynford. Esta personagem havia me chamado a atenção desde o princípio por causa de sua aparência exótica e personalidade típica de vilão de anime infantil: todos sabem que falhará em tudo que tentar fazer para superar o protagonista, mas mesmo assim jamais deixará de tentar, por mais repetitivo que seja. Eu já estava com uma certa agonia em ver que estamos chegando à metade dessa temporada e uma personagem como ela, que tem carisma, energia positiva e capacidade para ser mais do que apenas um clichê, estava sendo deixada de lado. Felizmente, esse episódio mostrou que a rival de Umaru tem poder não apenas para sair de um clichê chato, como também para mudar um importante contexto da história.