Aconteceu coisa pra caramba nesse episódio, a equipe americana nem apareceu (eles foram embora no episódio anterior, não foram?), pelo menos mais um time apareceu (bom, apareceu o coração pelo menos) e um pouco mais sobre a história recente, o papel da Migiwa nela e o papel dos burankis no mundo foi esclarecido.

E o melhor de tudo: Reoko está de volta!

Foi mesmo tudo planejado pelo Souya (ou pelo menos ele colaborou por atender um interesse seu também). Ele quer sim que vários times e vários burankis se levantem no mundo, porque há algo que só ele sabe: embora a Reoko tenha um corpo que sempre se regenera não importa o que lhe aconteça, o mesmo não se pode dizer do seu cérebro, que sempre sofre pequenas lesões. Com o tempo ela pode perder memórias, a personalidade, a própria consciência. Para ela é muito grande o peso de ter o único buranki ativo do mundo. Só o Souya sabia disso além dela porque ela pediu que fosse assim. Ele manteve sua palavra até o fim. E quase foi o fim dele mesmo.

Por conta de suas ações suspeitas todo o resto do time Reoko foi até a ilha ver o que o ele estava aprontando. Matobai não se contentou em apenas observar quando Souya estava lutando contra a Kogane. Ela o odeia, mas ele quer protegê-la – passou a vida inteira tentando destruir seu bubuki para que ela tivesse uma vida normal, o que a permitiria ser mais feliz, ele julgava. Ela não queria isso e nunca soube de suas intenções, só o que ela “sabe” é que ele matou seu pai. Será que matou mesmo? Os dois não se entendem. E o Matobai e o Souya também não se entendem. O Matobai terminou o episódio com pelo menos dois ferimentos que o trespassaram e está sangrando muito. Será que sobrevive?

Enquanto isso, noutro canto da ilha o time russo coletou vários corações e pretende derrubar a Ilha do Tesouro sobre Moscou (o que será uma tragédia) e construir um exército de burankis – e fica subentendido que o tal do Guy que estava com o time americano também tem ou planeja ter um exército de burankis, e os russos o conhecem. As duas pernas não estão nada felizes com a ideia mas eles não mandam nada, e até as irmãs ficam preocupadas por causa dos seus pais. Quando uma delas é atingida pela Shizuru e tem a queda amortecida por um dos rapazes, ele aproveita para expressar sua opinião e ela muda de ideia também. O time russo se racha e o Azuma acaba com seu coração – não sem deixar de dar um sermão sobre como o eles estavam entendendo tudo errado, que o coração não é o imperador dos membros e coisa e tal. Desentendimentos na equipe russa causaram sua ruína, enfim.

Mesmo assim, a ilha já está caindo. Migiwa entra dentro da ilha (que claramente é uma nave) para tentar impedir a queda mas eis que Reoko chega com um Entei com todos os membros e a captura. O episódio termina com Migiwa sendo queimada por Entei. Reoko realmente odeia Migiwa. Por quê? Pelo mesmo motivo que o Souya planejou tudo isso, mais ou menos. Quando Migiwa derrotou Entei ela destruiu inclusive o coração, se entendi direito, mas o buranki sobreviveu absorvendo Reoko e usando-a como seu novo coração. Por isso ela está amaldiçoada. Por isso ela odeia a Migiwa.

E não para aí: quando Migiwa subiu para a Ilha do Tesouro ela enviou um sinal para desativar todos os burankis do mundo. Parece que cada país tinha o seu e assim eles mantinham uma espécie de pax armata, uma versão Bubuki Buranki da Guerra Fria. Quando todos foram desativados o único que continuou operante foi o Entei, provavelmente por sua condição peculiar. Agora Reoko tinha um corpo amaldiçoado, era a única que podia derrotar os burankis que caíam na terra então era obrigada a usar o Entei e se sujeitar aos efeitos colaterais disso, e não obstante era invejada e odiada por ter um buranki operante.

Por que a Migiwa fez tudo isso? Não sei. Provavelmente é outro mal-entendido e essa nunca foi a intenção dela. A única coisa que está clara é que essa política que todos os personagens de Bubuki Buranki parecem adotar de agir primeiro e conversar talvez depois está deixando todo mundo confuso sem entender nada. Ah sim, e eles ainda estão caindo sobre Moscou.