A próxima temporada sofre do que resolvi chamar de “Efeito Berserk”. Explico: quando soube que haveria Berserk, achei que ela seria incrível! Bom, Berserk certamente será incrível. Mas o conjunto da temporada? Essa é uma das temporadas mais fracas que eu já assisti desde que comecei a acompanhar animes por temporada, o que foi alguns anos antes de criar o blog. Está mais fraco que qualquer temporada de janeiro que eu consiga me lembrar, e as temporadas de janeiro são famosas por serem fracas.

O que não quer dizer que, assim como Berserk, não hajam outras pérolas nessa temporada. E podem haver gemas ocultas também, quem sabe? No final das contas o que importa é o seu gosto, eu aqui estou apenas dizendo o que vai passar e dando a minha opinião. Talvez você tenha uma opinião muito mais positiva do que eu e se divirta à valer!

Se não é uma temporada especial pelos títulos, certamente o é pelas novidades em formas de transmissão: ReLIFE já foi transmitido inteiro pela plataforma eletrônica mobile na qual foi lançado no Japão, e quando chegar ao Crunchyroll será do mesmo modo. Danganronpa 3 vai transmitir dois animes da franquia ao mesmo tempo. Pode não ser uma temporada muito boa, mas está bem curiosa pelo menos, não é?

Agora uma palavrinha dos dois novos redatores do Anime21:

Tamao-chan (Mariana): Bom, esta temporada eu não sei o que dizer. A maioria, como sempre, vou passar longe. Mas não me entendam mal. Não é porque eu odiei ou algo do tipo. É que não fazem o meu estilo mesmo. O que me animou foram algumas adaptações de mangás que leio, animes de esporte e alguns mais ou menos, como vocês vão ver. Mas no geral, achei a temporada meio mé mesmo. Desculpa, mas é verdade.

Iwan (David): Essa temporada na verdade me surpreendeu, normalmente escolho poucos animes antes de assisti-los já que gosto muito de priorizar minhas escolhas (ninguém têm tempo pra tanto anime…) mas dessa vez só de olhar o título eu já me decidi em mais de 10 animes. Embora isso possa dar a entender que a season é extremamente forte isso só quer dizer que as continuações e promessas para essa season são diversas, sim, a palavra pra essa temporada, ao invés de “alta qualidade em nicho”, é “alta quantia de animes perfeitamente válidos para assistir e se divertir”. Não penso nessa como a season do anime do ano #hashtagForeverRakugo, mas definitivamente vejo ela como a season mais vasta e proveitosa do ano.

E agora, os animes da temporada e as nossas expectativas sobre eles!

Ler o artigo →

Não, não acho que Ushio to Tora seja realmente uma desconstrução de Calvin e Hobbes (ou Calvin e Haroldo, se preferir). Talvez Kazuhiro Fujita, o autor de Ushio to Tora, até conheça as histórias do garoto e seu amigo imaginário tigre de Bill Watterson, e não seria impossível imaginar que ele criasse seus protagonistas em Ushio to Tora como homenagens aos do cartunista americano, mas convenhamos, mesmo isso já é improvável, quanto mais uma desconstrução.

Mas funciona! Imagine um garoto real que conhece um tigre falante de verdade. Ora, no mundo real, um tigre falante não pode ser outra coisa senão um monstro! Por que eles se conheceram em primeiro lugar? Como se tornaram amigos? Todo o resto deriva daí. Até o resultado final, também idêntico ao esperado para os bonitinhos e inofensivos Calvin e Hobbes mas que nunca aconteceu oficialmente (mas não falta produção de fãs que retrate isso).

Ler o artigo →

Olá! Aqui é a Tamao-chan. Como vão?

Hoje decidi falar sobre como ocorre a mudança na perspectiva quando vemos um anime X na época de adolescente, e repetimos a dose na idade adulta (e até hoje eu não sei o que é ser isso. Como se descobre?).

Isso aconteceu com Hachimitsu to Clover (ou Honey & Clover), o primeiro anime que passou no bloco NoitamA, com 26 episódios (contando 2 OVA’s), em 2005, e mais tarde veio a segunda temporada, com mais 12 episódios, lançada em 2006, sendo ele adaptado do mangá do mesmo nome, que foi lançado em abril do ano 2000 no Japão, e pela Panini em 2009. Ainda teve adaptação em Live-Action, em 2006 (que ainda não assisti. Um dia eu preciso parar para assistir).

E mais uma coisinha: a autora, Umino Chika – cujo pseudônimo veio do nome de seu lugar favorito, um Parque de Diversões encontrado próximo ao mar, chamado Umi no Chikaku no Yūenchi – deu o nome de Hachimitsu to Clover (Honey & Clover) por causa da junção de seus dois álbuns favoritos: Hachimitsu de Spitz, e Clover de Suga Shikao.

Ler o artigo →

O mais notável desse arco final de Kabaneri é como ele abraçou definitivamente a forma em detrimento do conteúdo. Não que o conteúdo seja ruim, nada disso. É apenas o mínimo necessário, é apenas ok, e acaba sendo bastante previsível. Mas a forma! Ah, a forma. Uma trilha sonora incrível, efeitos de som, enquadramentos, expressões faciais, o tempo em que tudo acontece. Está tudo milimetricamente calculado para maximizar os efeitos dramáticos da história, de modo que sequer a alternância entre cenários parece afetar o andamento do episódio ou mudar o clima do ponto em que o cenário anterior parou. E deixando o espectador mais arrebatado pelo anime menos atento para eventuais furos no enredo – e para algumas cenas com animação de pior qualidade.

Além disso e conectado a isso Kabaneri está usando e abusando da simbologia visual. Vou citar alguns exemplos nesse artigo, e creio que o principal do episódio seja esse que citei no título.

Ler o artigo →

E lá vamos nós! Ou lá fomos, já que o anime acabou? Enfim, me refiro ao fato de eu estar sugerindo que “faria melhor”. Estou brincando, ok? Não tenho pretensão de ser um autor (até tenho as minhas ideias, mas não para esse tipo de história). Faço questão de escrever isso porque o pensamento comum parece ser o de que críticos na verdade são autores frustrados. Enquanto um ou outro realmente possa ser, uma coisa não tem nada a ver com a outra. As habilidades necessárias para criticar algo são distintas daquelas necessárias para criar. E ambas são distintas das habilidades necessárias para consumir (ler, assistir). Não que eu me ache grande coisa, o super crítico de desenhos japoneses, longe disso. Mas é o que eu, de forma humilde e apenas como hobby, tento fazer aqui.

Às vezes quando especulo ou quando eu brinco eu entro no território da criação. Até certo ponto isso é normal. E nesse artigo vou só brincar! Joker Game foi um anime episódico então sinto que tenho mais liberdade para fazer coisas assim. Um bom anime episódico, acrescento, embora o final tenha sido um pouco abaixo da média. Por ser abaixo da média e por ser episódico (restando muito pouco o que falar sobre o anime como um todo) vou tentar tornar esse artigo mais divertido imaginando um final alternativo. Me acompanhe, por favor!

Ler o artigo →

Décima terceira edição das indicações de artigos dos parceiros da Blogosfera Otaku BR!

Análises de episódio

Resenhas

Reflexões

Listas

Esses artigos de recomendação são uma iniciativa da Blogosfera Otaku BR, um coletivo de blogs e sites brasileiros que publicam conteúdo sobre animes, mangás e afins. Curta a página da Blogosfera no Facebook! Se você tem um blog ou gostaria de ter ou entrar para um mande mensagem na página para nós.

Chega ao fim um dos meus animes preferidos de 2015. Eu já devo ter dito, mas se não disse digo agora: essa segunda temporada foi bem inferior à primeira. Ainda assim foi boa, mas bem inferior. E mesmo o final sendo, como um arco fechado, isolado, bom, acima da média do anime, acho que ele contribuiu para rebaixar a segunda temporada e Concrete Revolutio como um todo. Acima da média mas que abaixa a média? Ora, se você assistiu Concrete Revolutio até o fim, como eu, sabe que esse anime não é famoso por ser ortodoxo. Em Concrete Revolutio isso faz total sentido.

O que eu não sabia era como arrancar algum sentido desses dois episódios finais. Eu deixei de escrever a semana passada porque sinceramente não sabia bem o que escrever. Quero dizer, eu poderia ter escrito muita coisa sobre a decisão do Jirou e sobre as revelações do episódio, mas elas sozinhas não eram suficiente para concluir nada. Eu seria forçado a especular loucamente para escrever um artigo que não fosse fraco. E eu adoro especular! Mas ter que especular tanto, faltando apenas um episódio, e ainda por cima em Concrete Revolutio, é pedir pra errar. Digo com convicção: nada do que eu imaginei de específico após o episódio 10 se provou verdadeiro. Apenas coisas bem gerais, como a Kikko e o Fuurouta estarem no exército que contra-atacava o Jirou apenas para reencontrá-lo – e, quem sabe, fosse o caso do Jaguar também? Era. E daí?

Ler o artigo →

Que reviravolta hein? O Musashi que estava seguindo no sentido leste em direção às Filipinas deu um cavalo de pau no meio do caminho e virou para o norte, em direção ao Japão! Outra coisa que aprendi sobre o mundo futuro de Haifuri: não existem satélites, aviões-espiões ou qualquer forma de rastreamento de navios segura que não seja a própria auto-identificação dos navios para os centros de comando de tráfego. Ainda bem que as Blue Mermaids estão lá para salvar o dia né?

O grande conflito desse episódio foi a indecisão da Misaki. Ela queria loucamente ajudar o Musashi e Moeka, sua amiga de infância, mas estava morrendo de medo que sua tripulação no Harekaze se ferisse – ou coisa pior. A garota perdeu toda a auto-confiança que ela tinha, e é compreensível: o Harekaze não teve escolha nas primeiras batalhas e simplesmente reagiu, e depois sempre puderam contar com a ajuda da Wilhelmina, que voltou para o seu navio. Agora ela está “sozinha” e precisa decidir jogar o seu navio contra outro muito mais poderoso. Mas ei, quem disse que ela está mesmo sozinha?

Ler o artigo →

Esse foi um episódio bem legal, eu me diverti durante ele sem interrupções, assim como em quase toda essa temporada de Ushio to Tora. Mas eu fiquei o tempo todo esperando que algo a mais acontecesse e quando ele acabou eu estava frustrado. Você vê, ao final do episódio anterior esse foi anunciado com seu título: “O Fim”. Eu estava esperando nada mais nada menos que O Fim, o que em termos de Ushio to Tora significa que eu estava na ponta da cadeira esperando o Hakumen no Mono morrer.

Em dada altura do episódio eu percebi que isso não ia acontecer. Comecei a esperar então qualquer tipo de fim. Sei lá, o fim do Japão, o fim de algum personagem, o fim de uma mísera partida de futebol inocente que por acaso estivesse sendo realizada apesar de, você sabe, o Japão estar afundando e sendo destruído por um monstro com poderes devastadores. Depois de muito esperar, o único fim que eu tive foi o do episódio mesmo.

Ler o artigo →

Olá, meu povo! Aqui é a Tamao-chan de novo! Hoje vim falar de um tema legal. Não, não é de um anime semanal (embora Aggressive Retsuko seja, sim) mas de alguns animes de 5 minutos ou menos (e um de 7) que eu assisti e que o pessoal pode assistir depois. Não é bem indicação, porque o que cai no meu gosto pode não cair no de vocês e vice-versa. Muitos deles eu assisti/assisto por curiosidade mesmo e boa parte me surpreendeu.

Ler o artigo →