Berserk – ep 5 – Em busca da waifu perdida
Ola, aqui é o Iwan com mais um episódio a episódio de Berserk. Esse novo episódio de Berserk foi particularmente…normal, francamente não houve grandes mudanças fora o setting básico do plot do fim do último episódio, mas lógico que como qualquer episódio ele teve suas importâncias e detalhes dignos de se comentar, a apresentação do Ishidoro e o aprofundamento do Mozgus são momentos chaves desse episódio e apesar de não fazerem muito na temática desenvolvimento de fato preparam terreno para o que possivelmente vai vir a ser um.
Ishidoro basicamente corre atrás do Guts após testemunhar seu poder destroçando soldados Kushas, seus objetivos ainda são um tanto desconhecidos porém eles incluem aprender a usar uma espada e perder a virgindade (tá né…), no setor mais relevante de nosso arco temos várias demostrações de crueldade absoluta e sadismo por parte dos inquisidores , tudo isso acontecendo num vilarejo pobre onde as pessoas estão morrendo como moscas e onde crianças chegam ao ponto de se sentirem forçadas a brigar por ratos em busca de alimento, lógico que em meio de toda essa situação a Santa Sé permanece comendo decentemente (ou no mínimo bem mais do que as pobres pessoas) o que por razões lógicas gera um ciclo continuo de revoltas que muito provavelmente culminam em execuções e torturas…para o deleite de um certo alguém lógico.
Bom, agora acho justo resenhar o que Mozgus faz em seguida, o interessante é que ele definitivamente não mente nem um segundo para a mulher, ele consegue fazer com que ela vá de boa vontade até sua sala de tortura somente distorcendo a verdade com palavras bonitas, o que é extremamente impressionante, agora resta saber se Mozgus realmente acredita na baboseira que ele fala ou se ele é meramente um ser se escondendo atrás de uma fachada (o que dado o fato da Farnese já ocupar esse papel acho bem difícil), enfim Mozgus inicia sua falação e habilmente distorce tudo o que diz, fazendo com que uma mãe se sacrifique para que seu bebê seja alimentado. (já que ela havia pecado por ter tentado roubar não importa o motivo, porém o bebê não merecia receber punição por isso)
O interessante dessas situações é que não leva tempo até hereges serem acusados a torto e a direito por razões efêmeras, tais situações demostram quão o ser humano pode se tornar podre em situações de desespero e decidiu tomar forma em meio aos prostíbulos onde Caska foi parar ajudada por Luca, uma prostituta que percebendo sua situação decide esconder Caska como uma prima com uma suposta terrivel doença venérea e divide seus espólios com as demais companheiras para que não desperte a inveja de todas e que é uma espécie de irmã mais velha para todas.
E finalmente uma das cenas mais significativas desse episódio definitivamente foi a prostituta doente contando para a catatônica Caska quão horrível era a situação em que o local se encontrava, considerando que ambas partilhavam a mesma doença, ela começa a enxergar seu próprio fim e questiona Caska sobre seus medos, ela percebe que está assustada com tudo, que a morte nas mãos dos executores ou de uma doença que a enlouquecerá e medonha demais, e que a vida com essa doença e na expectativa de ser chamada de herege é também medonha demais, ela passa a temer a torre que representa tudo isso e percebe finalmente que ela teme a tudo e a todos, o que é a atitude que as pessoas tomam antes de acusar os outros…
Kondou-san
Este episódio não teve nada de demais, mas começou logo com referências, aquele tipo que observava os Gutts a matar os assassinos, já tinha estado num dos filmes de Berserk. A Farnese já nem disfarça a sua depravação aquela carinha dela a ver a pobre mãe a ser torturada já não engana ninguém. O Mozgus é o perfeito exemplo de inquisitor que com falinhas mansas conseguia os seus objectivos, o impressionante é que ele desde o inicio não enganou a pobre mãe, mas esta não percebeu que o Mozgus estava a distorcer a realidade. Aquela cena da sala da tortura representa fielmente aquilo que a Santa Sé fazia ao Hereges, mas como se sabe houve alturas em que a Inquisição matava a torto e a direito só para demonstrar o seu poder. Agora vou falar de uma das minhas personagens que mais me interessou, a Luca, que mulher, sempre a pensar nas suas companheiras, a vida de prostituta nunca foi fácil, mas naquela altura devia ser insuportável. A Luca tem sorte, é custeada por um nobre o Jerome que parece nutrir sentimentos por ele, mas como é nobre nunca poderia casar com ela, mas podia mantê-la como amante. Outra das coisas que gosto da Luca é que ela é companheira, ela está a ajudar a Caska como se da sua família se tratasse, aliás ela trata as outras todas da mesma maneira, aquela coisa de dividir os lucros entre todas é outra das coisas que eu gosto deste personagem. Aquela mulher de cabelo loiro, já tem os dias contados, ela deve ter umas quantas doenças venéreas, naquela altura era mais do que o normal, a falta de higiene pessoal em muitos casos era fatal.
Como sempre uma excelente matéria Iwan.
Iwan
caramba acabei de perceber que não respondi suas mensagens aqui e em orange
foi mal kondou, fiquei sem computador nessa época (por isso inclusive demorei a postar o outro episódio) e nem reparei
Mozgus é um personagem que promete muito e a farnese como a gente viu no episodio 6 é simplesmente absurda lol
Luca é demais, melhor garota de longe, pelo menos jerome reconhece isso
nem sei o que falar sobre doenças venereas depois do ultimo episódio :v
Kondou-san
Não faz mal, eu tento sempre dar um pouco de feedback pelo vosso trabalho, mesmo que agora demore mais tempo a tecer um comentário por causa de trabalho, mas cá estarei sempre a comentar os teus artigos. Mozgus é daqueles personagens que não consigo odiar. A Luca de muito longe é a melhor garota e o Jerome parece ser dos poucos cavaleiros com um pouco de juízo na cabeça.