A resposta parece fácil não é? Quero dizer, você sabe quais animes são bons e quais são ruins, quais você gostou e quais você não gostou. O problema começa quando comparamos o que achamos com outras pessoas. O que eu acho bom não necessariamente é o que você acha bom, e vice-versa. Será que é possível dizer sem sombra de dúvidas que um anime é bom, que eu estou certo e quem diz o contrário está errado? Há critérios universais? Quão “universais” eles realmente são?

Mais uma vez me debrucei sobre um assunto espinhoso com outros colegas blogueiros. Participaram do bate-papo via e-mail, além de mim, o Vinícius Marino do finisgeekis, o Vitor Seta do Otaku Pós-Moderno, o Cat Ulthar do Dissidência Pop, o Kouichi Sakakibara do Animes Tebane e o Diego Gonçalves do É Só Um Desenho, blog que hospeda o artigo dividido em duas partes:

Quantas coisas não deixamos de fazer porque ficamos com medo? Medo do fracasso. Medo da rejeição. Medo de não ser como esperávamos que fosse. Medo de sair da nossa zona de conforto. Medo da frustração. Ou medo de morrer afogado também, esse é bem mais compreensível. Exceto quando não é.

E quem escreve isso é alguém que já quase morreu afogado. Estava eu no Guarujá com um grande amigo na linda Praia da Enseada. Eu não sei nadar, se está lendo minha série de artigos sobre Amanchu você já sabe disso. Eu sei boiar, o que nem sempre ajuda, e até já fiz aula de natação e consegui, assim mais ou menos, mais pra menos que pra mais, dar uma volta em uma piscina de 10 metros. Enfim, eu não sei nadar. Mas eu sou louco de linguiça também, e já com a água na cintura eu olhei mais para o fundo e disse para o meu amigo: “vamos ali onde as ondas estão arrebentando e morrer afogados”. Com essas palavras. Eu sou um imbecil.

Com efeito, a água chegou até o meu pescoço, a correnteza me puxava para o fundo e as ondas arrebentavam por cima da minha cabeça. Dá calafrios só de lembrar. Devo minha vida a um surfista que me salvou aquele dia. Muito obrigado, surfista anônimo! Não cheguei a engolir água nem nada, mas o trauma ficou. Mas a Futaba estava quase para se afogar nesse episódio? É claro que não!

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