Nanatsu no Taizai voltou bem e já com 24 episódios confirmados e um filme a ser lançado no verão japonês. Vamos falar sobre os Sete Pecados Capitais e seus novos inimigos, os Dez Mandamentos?

Uma coisa boa dessa estreia foi que ela não pisou no acelerador para entregar uma cena de ação ou drama impactante logo de cara, mas buscou situar o público no ponto onde a história se encontrava – a ressureição do Clã dos Demônios –, o que mesmo com o recap de uma semana antes – o que muitos não devem ter visto – é necessário para animes mais populares desse tipo. A qualidade técnica do episódio foi digna de uma estreia e me deixa animado para que essa segunda temporada ao menos mantenha o nível da primeira – que caiu em vários momentos, mas não “ruiu” totalmente.

Se prepare Princesa, pois os seus problemas só estão começando…

E o que há a se comentar sobre esse episódio? Aquele começo do sonho da Elizabeth não existe no mangá e acredito que serviu mais para dar uma palinha do que está por vir para o público, mas todo o resto do episódio foi adaptado bem fielmente e posso dizer que acho positiva e coerente a aparição de uma forma de mensurar o poder dos personagens, porque se eles vão enfrentar inimigos de um clã que deu um trabalho enorme só com “subalternos”, não vai ser estranho se os tão falados Dez Mandamentos tiverem um nível de poder que supere o de um Pecado Capital, não acham?

A Merlin desde que foi introduzida ao anime – e até nesse episódio ao falar com o grupo dos “Três Patetas” – sempre se mostrou bem perceptiva e com predileção por experimentar coisas com magia, então ela dar o brinco que faz o Hawk ver os níveis de poder dos outros deve servir como uma forma até de precaver seus companheiros Pecados, já que ela sabe que o porco sempre está junto deles.

Uma personagem que não precisa de muito tempo de tela para mostrar a que veio!

Quanto aos outros Pecados, o Gowther parece estar namorando a Guila – isso deve ser explorado mais para frente – e o Ban saiu dos Pecados Capitais – ao menos temporariamente – para resolver assuntos pessoais, os quais com certeza têm a ver com a Elaine e a Floresta das Fadas e por isso o King acabou indo junto e a Jericho deve ir também – confesso que gosto bastante dessa party dele.

Isso foi bom, pois ele é um personagem que tem um passado que pode ser trabalhado na história – quais são suas origens e porque era um ladrão, por exemplo – e um objetivo claro – reviver sua amada – que, ao menos por ora, nada tem a ver com seus amigos e por isso ele tem que buscar formas de conseguir concretizar isso e viajar atrás de descobrir algum meio parece bem plausível.

Ban o Bandido, Ban o Morto-vivo, Ban o Andarilho?

É claro que agora que os Dez Mandamentos foram revividos e eles têm uma clara rixa com o Meliodas, não deve demorar para o Pecado da Raposa se juntar aos seus companheiros para enfrentar os novos inimigos, o que resta para nós é ver como vai se suceder esse embate, o que os Mandamentos desejam e toda a história por trás do plano de Hendrickson e Dreyfus para ressuscitar o Clã dos Demônios, o que deve ser explorado com os “Três Patetas” e faz sentido já que eles eram próximos dos dois e querem entender o que levou os Grandes Cavaleiros Sagrados a fazerem aquilo.

Personagens secundários importantes têm que ser sempre aproveitados pela história!

Um começo bom que mostra que a história está nos eixos e se não responde muitas de nossas perguntas, aponta meios pelos quais algumas podem ser respondidas e que personagens devem ser aprofundados, quer isso tenha a ver ou não com os novos inimigos – os quais, aliás, não conhecemos muito, mas parecem que vão dar mais trabalho aos protagonistas e elevar o nível de ação e tensão da série. Para um battle shounen é essencial apresentar um segundo arco narrativo que potencialize as qualidades comuns a obras do tipo e de preferência se ligue de uma forma direta ao primeiro, dando a ideia de que na história uma ação gera a outra e que o que em um primeiro momento parece um ato forçado ou sem explicação é algo que virá a ser explicado mais à frente na história.

O que será que o Rei vê para o futuro do Capitão?

Nanatsu no Taizai: Imashime no Fukkatsu dá indícios de que fará isso, mas para sabermos com certeza só acompanhando mesmo a aventura dos simpáticos e peculiares Sete Pecados Capitais, os quais terão que mais uma vez se unir para enfrentar um inimigo que vai ameaçar o Reino de Liones – isso nem é spoiler, é claro que vai ser mais ou menos isso – que eles um dia juraram proteger com suas vidas.

Até o próximo artigo de Nanatsu pessoal, pois o comentarei semanalmente aqui no blog.

Você sabe que o personagem é foda quando a estreia do anime termina com ele sorrindo!

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