Olá pessoal, como vocês estão?

Há alguns dias tive uma conversa com o Fábio “Mexicano” e acabei falando que essa temporada me parecia um tanto fraca. Pois bem, devo dizer que esperava menos coisas interessantes do que acabei encontrando. É claro que se vão ser bons animes ou não, só o tempo dirá, no entanto, há muita coisa interessante, e Kokkoku certamente é uma delas.

No episódio anterior tivemos pouquíssimos detalhes sobre o mundo em êxtase, muita coisa ficou em aberto e isso é mais um ponto para Kokkoku. Já neste episódio, muitas informações foram dadas acerca do Administrador, sendo revelado que ele é antepassado da família que tem protagonizado a obra. Uma coisa que eu não entendi muito bem é: o administrador é apenas um ser constituído de várias pessoas ou existem mais alguns outros iguais a ele? Visto que pessoas que “brincam” muito nesse mundo acabam virando o (ou um) Administrador.

O plano montado pelo avô da protagonista é interessante, simples e ao mesmo tempo genial; toda aquela ideia de desfazer o êxtase e voltar logo em seguida, mas com aquela complicação do Takafumi poder ficar eternamente preso dentro daquele mundo foi outro conceito interessante mostrado neste episódio. A parte do Arauto protegendo as regras do mundo também não fica para trás, ele é a lei, você deve respeitá-la, mas quais são as leis? O vilão também menciona em um momento que teve uma conversa sobre o corpo do Arauto ser menor do que é descrito nas Grandes Escrituras Circulares – afinal, o que são as Grandes Escrituras Circulares? Saberemos em breve, espero. Estaria ele fraco, morrendo ou algo do tipo?

O Tsubasa acabou acordando devido a uma espécie de água-viva que entrou em seu corpo, água-viva essa que já foi citada pelo avô do Tsubasa, onde ele acabou falando brevemente sobre incompatibilidade e teleporte, o qual ele mesmo consegue usar, mas não exatamente controla, e essa cena até funciona um pouco como quebra de tensão, pelo menos, dá uma amenizada em alguns poucos segundos. Quero ver como a Juri vai sair dessa. Eu chuto que o Tsubasa vai conseguir ajudar ela, apesar, claro, do aparente destino dele não ser o mesmo que o dela.

Os vilões parecem ser interessantes, em especial a Majima que teve um flashback, além, claro, que ela já entrou no mundo em êxtase e parece saber algumas coisas que o cercam como quem tem a Pedra Mestra, e apenas com isso despertou um pouquinho do meu interesse. Por outro lado, os “peões do xadrez” são apenas fiéis que estão sendo enganados pelos chefes – uuhhh isso nós conhecemos bem, certo? – e sendo induzidos a seguir doutrinas.

A ambientação do anime me lembra muito Steins;Gate – que é meu segundo anime favorito –, mas não é essa a exata comparação que quero fazer, mas sim a sensação que ele me passa, um clima de suspense que intriga muito, e esse talvez – pelo menos até este segundo episódio – parece ser um dos pontos mais interessantes para mim. A trilha sonora ajuda a moldar o clima da melhor forma possível, aqui não há uma super trilha sonora por trás, mas ela é bastante eficiente e faz com maestria o que se propõe a fazer. E como não fui eu quem escreveu o artigo de primeiras impressões, permita-me fazer um comentário sobre a abertura: show. A animação mostra muitos quadros estáticos, claro que poderia ter mais fluidez, no entanto, não é como se fosse a pior animação que eu tenha visto ultimamente – vide Beatless –, aliás, passa muito longe de ser extremamente ruim.

Apesar de muito ser revelado neste episódio, uma pancada de coisas ainda serão reveladas a seguir e claro, muitas outras ainda devem ser apresentadas para nos intrigar um pouco mais antes de qualquer tipo de explicação, e eu espero muito que se mantenha interessante como foram os dois primeiros episódios, realmente é algo com um bom potencial, e se esse potencial se concretizar, quem ganha somos nós – e talvez a equipe de produção, evidentemente – com toda certeza.

Obrigado por ler até aqui, nos vemos – ou falamos – na próxima! Até mais.

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