Também chamado de “That Time I Got Reincarnated as a Slime”.

Existem diversas culturas que acreditam no conceito de: reencarnação.

Aqui no Brasil, o espiritismo é a religião que mais tem essa ideia, estando cravadas em suas doutrinas e crenças. O interessante de analisar o espiritismo é que, de acordo com o mesmo, a alma está sempre em evolução. As coisas que você faz na vida passada são carregadas contigo como “aprendizado”, da mesma forma que você aprende matemática, sabe?

Isso acaba explicando a “intuição”, no caso, deixar de fazer certas coisas ou ir em alguns lugares por conta de um trauma passado, mesmo esse trauma sendo de outra vida.

Às vezes, o motivo de sentirmos medo ou desconforto ao chegar perto de algum lugar ou objeto pode significar que aquilo nos matou na vida passada.

O Hinduísmo também acredita nisso, principalmente na questão de: reencarnar em animais, como forma de pagar seus pecados, ou até mesmo de ascender.

Note que essas duas religiões citadas têm algo em comum: a evolução da alma.

Mas e se na verdade, a evolução da alma for uma… amoeba? (também conhecido como: Slime).

Calma, você deve ter sentido que perdeu algo, eu sei.

Não é normal da minha parte falar de algo tão profundo, como reencarnações, principalmente levando em consideração meus artigos aqui no blog, já que a maioria tem uma pegada mais descontraída e levada para o humor.

Mas eu realmente precisava falar sobre, de qualquer forma, falarei sobre Tenshei shitara Slime Datte Ken! (That Time I Got Reincarnated as a Slime), do estúdio 8bits, dando minhas primeiras impressões sobre o conceito, história e desenvolvimento desse isekai um tanto quanto… bizarro.

Como todo bom Isekai, ele começa com a vida ordinária de Satou Mikami (tenho um pequeno trauma do nome “Satou”, maldito Happy Sugar Life), um japonês comum com seus 37 anos. Ele era formado e tinha um emprego legal, com um salário que era o suficiente para manter seu padrão de vida.

Mikami tinha combinado de se encontrar com um amigo dele.

Pobre rapaz…

O rapaz combina com Mikami de eles irem em um restaurante, para falarem melhor.

Aqui é ruim para conversar.

Mas algo trágico acontece.

Um ladrão corre em direção ao Mikami, que acaba sendo atingido pela faca, consequentemente morrendo.

Ele começa a pensar várias coisas em seu leito de morte: o como está quente e ao mesmo tempo frio, a dor que ele sentia, o como ele achava patético morrer daquele jeito, sem ao menos ter tido uma namorada.

Conforme ele falava, acontecia algo que eu particularmente amei.

Cada coisa que ele reclamava, a entidade que o transferiria para o seu novo mundo, adicionava um “Perk”/melhoria nele, sendo desde resistência a dor e calor, até um corpo sem sangue e de fácil locomoção (provavelmente essa seja a razão dele ser um slime).

Só algo que eu achei engraçado, que também despertou minha curiosidade.

Durante seu leito de morte, ele pede para o seu amigo/estagiário ir à casa dele e quebrar o seu computador, já que ninguém poderia ver o que tem nele.

Agora minha questão é: o que de tão errado e/ou vergonhoso tinha naquele PC?

Bem, talvez nunca saberemos.

 

Conforme os “Perks” vão sendo atribuídos, o corpo físico de Mikami vai morrendo, até finalmente padecer de vez. Ele então é transportado para o novo mundo.

Nesse novo mundo ele é um slime, popularmente conhecido como amoeba ou geleca. Quem joga muito RPG sabe que Slimes geralmente são monstros de níveis extremamente baixos, sendo um dos mais fáceis de serem derrotados. Tem game que dá para fazer farm de slime e pegar muito nível com isso.

Mas o Mikami acaba sendo um Slime diferente.

Ele acumulou tantas habilidades durante a hora de sua morte, que ele acaba tendo habilidades muito fortes.

O Super-Trunfo dele, além da sua habilidade de pensamento racional, acaba sendo o “Predador”.

No seu leito de morte, ele acaba desejando que pudesse “pegar várias mulheres” na próxima vida, a entidade absorve isso de maneira mais… construtiva? Acho que a palavra correta seria: menos machista.

O Predador dá a ele a capacidade de armazenar as coisas em seu estômago, já que ele não sente fome, quando armazenadas, ele pode absorver os componentes e fazer uma análise.

Quando absorve, ele pode adquirir novas habilidades à partir daquele componente.

Exemplo do anime: ao ingerir plantas medicinais, ele consegue produzir poções e pomadas.

O episódio passa com ele descobrindo seus novos poderes. A voz que fala com ele só consegue estabelecer essa comunicação precisa, graças à habilidade de sábio dele.

Outro ponto importante que ele acaba aprendendo é sobre as “magícula”, a fonte de poder do lugar.

Ele continua vagando pela caverna onde reencarnou, até encontrar uma enorme criatura.

Por ser um Slime, ele não consegue enxergar ainda, mas essa criatura concede a ele a visão, entretanto, ele teria que fazer visitas a ele e não o temer.

Um slime e um dragão entram em uma caverna, parece começo de piada.

Ele concede a visão, o Mika acaba realmente ficando amigo e se interessando pela história dele.

O dragão se revela Veldora, o Dragão dos vendavais. Selado naquele lugar a 300 anos, por uma grande e poderosa heroína.

“The true heroine appears”

Mika e Vel acabam se entendendo e selando uma amizade.

A cena final do episódio mostra o estagiário dele fazendo o que ele pediu, destruindo o PC dele sem mexer nas coisas ou algo assim.

Eu gostei muito da premissa e do desenvolvimento do anime.

Um ponto a se ressaltar antes de eu fazer a análise e dar o veredito sobre essa estreia, o Vel é um dragão tsundere…

“Não é como se eu quisesse ser seu amigo, ou algo assim!”

Continuando.

A sonorização e arte estão muito boas, o anime realmente te fisga na hora da morte do Mika, todo o desenvolvimento da cena é espetacular. O plot dele virar um slime é algo diferente, acho que nunca retratado antes. Mesmo eu sendo enjoado para isekai, fiquei com muita vontade de acompanhar esse durante a temporada.

Muitos mistérios foram estabelecidos nesse episódio e ver eles se desenvolvendo vai ser incrível, principalmente com o protagonista sendo literalmente uma ameba.

Alguns dos mistérios que eu gostaria de pautar:

  • Quem é a “Invocada” que derrotou o Vel?
  • Por que ele reencarnou justo na “Caverna do Dragão”? (desculpa, não resisti)
  • O que tinha no computador dele?
  • Como ele vai sobreviver naquele mundo? Mesmo não sentindo dor, ele ainda toma dano.

Provavelmente essas dúvidas serão esclarecidas durante a temporada. O anime vai contar com 24 episódios, o que me deixa com uma expectativa um pouco alta em relação ao desenvolvimento da história.

Bem, eu só espero que, no final, Mika não acabe parando na banheira do Lucas Neto.

 

 

 

(Ler este artigo… Isso te enche de DETERMINAÇÃO!)

~Frisk

  1. E não é que este primeiro episódio foi interessante: nada de protagonista colegial, um recluso ou qualquer conceito normal de isekai; um homem já com a vida feita é morto de maneira bem pé-do-chão, nada anormal e vira um slime bem carismático e cheio de curiosidade quanto ao mundo que foi reencarnado. Ganhou pontos comigo e nem precisei fazer o bendito teste de três episódios, vou ver até o final, espero que sim.

  2. SIM!
    O aspecto dele ser alguém já com a vida feita e morrer de uma maneira comum foi o que me fisgou, mas ainda não sei se vou cobrir ele durante a temporada, talvez o Kakeru vá pegar.

  3. assasino correndo um quarterao todo parecia um boi ^^ so para da uma facada no cara.mas…. fazer o que estava lendo manga vi o teto do anime chego no limite rapido para min ideia ressusitar em outro mundo e poder ser melhor e da valor ainda mais a vida cresçer e fazer o certo do ponto de vista da pessoa.com todo respeito pode ser cliche mas todo mundo adora ver alguem evoluir passo a passo momento que a pessoa chora,xinga,atrapalha,acerta,enfim em um prazo longo na historia isso prende a pesssoa que assitir.mas se mostra ele puf lvl 9999999 nos proximos episodios ai meu caro reze pra historia ser boa senao.o manga tem uns tipo files sem sentido muitos.mas espero seja dinamicio e nao enrolado.

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