Um episódio que começou apresentando um trambiqueiro sem igual e terminou trazendo luz a esse mundo de pedra. Um episódio que nos lembra do quão capaz de grandes feitos é a humanidade. É hora de Dr. Stone no Anime21!

Shokugeki no Souma só volta na temporada de outono, mas esse trecho do rámen já posso considerar uma preparação para ele? Zoeiras a parte, Asagiri Gen aparece e desde o princípio fica claro que ele não é um espião comum, afinal, que espião inteligente se revelaria frente ao inimigo ao chamar sua atenção?

Asagiri Gen é um sujeito de fala mole que se adequada a situação a sua frente e joga de acordo com as cartas que lhe são dispostas. Ele não é um lutador, então se sua intenção fosse mesmo obedecer Tsukasa sem pestanejar ele jamais teria se exposto correndo o risco de ser capturado.

Sabendo disso o Senku dança conforme a música e mostra ao mentalista o seu trabalho, se faltam palavras de persuasão ao protagonista, sobra fascínio a quem vê do que ele é capaz com a ciência. Se Asagiri Gen quer uma cola, você duvida de que alguma hora o Senku vai produzir?

Claro, com a ajuda dos companheiros que ele já tem e está conquistando, mas uma coisa é certa com a inserção desse personagem nesse ponto da trama, o mentalista pode ser um trunfo para Senku se bem convencido de que ele ganhará mais jogando ao lado do reino da ciência.

E essa é o grande barato de um personagem desses, sua sagacidade é sua arma, seu egoísmo a arma de quem quer usá-lo. Basta dar mais, não necessariamente poder e vida fácil, mas mais do que ele quiser. Pode ser uma simples cola ou uma chance maior de estar do lado vencedor.

Enfim, Senku objetivava a criação de um gerador e era claro que isso geraria uma situação interessante. Trocadilho horrível a parte, é verdade que após a conquista do ferro o tempo vira convenientemente, mas podemos dar um desconto, né, o importante nesse episódio era encher os olhos de Asagiri Gen e, consequentemente, os nossos.

Gosto de como surgem adversidades e Senku tem que fazer verdadeiros “remendos” a toda hora na história. Um desses foi possível pela ajuda do Gen, afinal, o Magma aparecer ali era um acontecimento imprevisto.

Aliás, logo o brutamontes deve se tornar mais frequente no primeiro plano da história como um “dispositivo de defesa” da vila a fim de parar o avanço de Senku quanto a seu controle. Mas isso é problema para outro momento, pois Senku se foca em criar um imã usando os relâmpagos para depois que obtiver a eletricidade encantar a todo mundo!

O Senku define um algoritmo a seguir a cada objetivo em que ele foca, mas acontecem tantos imprevistos na história que no meio do caminho ele pensa em outras ações para resolver os problemas que surgem. A criação do imã para depois criar um gerador elétrico manual foi uma delas e a forma de consegui-lo exagerada, mas divertida, como quase tudo nesse anime.

Foi bacana ver os anos de “feitiçaria” do Chrome sendo úteis, mas o que destaco mesmo é a parceria Senku-Kohaku. Um usa o conhecimento para fazer o desenvolvimento tecnológico, mas sem a ajuda prática da outra, e dos outros, nada seria possível.

Aliás, a Kohaku é uma graça mesmo, né, e eu sei que não é o objetivo da história, mas como não shippar ela é o herói? Ela parece afim do Senku, mas se for depender dele é procriação só como experimento científico e olhe lá.

Por fim, Kinrou e Ginrou foram induzidos a colaborar e a nós é revelado o que estava por trás dos planos de Senku, a lâmpada de Edison, um dos avanços científicos mais primordiais para muitos outros, afinal, com ela o ser humano passou a “dominar” à noite e desse ponto em diante os avanços tecnológicos só não se deram mais rápido que as peripécias, com cheat, claro, do Senku.

Uma das coisas mais legais de Dr. Stone é como ele emociona com cada pequena conquista em comparação ao mundo em que vivemos hoje, mas que são enormes para um mundo arcaico como é o apresentado na obra, verdadeiros grandes passos para a humanidade.

Será o suficiente para convencer Gen? Talvez. Certeza só tenho de que foi o suficiente para me convencer de que o anime continua bem legal.

Até a próxima!

Só eu que adoro essa arte zoeira em algumas cenas?