Se uma mísera calcinha vem gerando toda uma revolução, imagina a falta dela? Pois é, Keiki agora se afundou ainda mais na lama criada por esse mistério da Cinderela, e não sei se seu coração jovem vai suportar muito tempo.

Acredito que nessa reta final o anime se encarregará de trabalhar as heroínas em “mini arcos”, de modo que cada uma tenha seu tempo de tela exclusivo para brilhar e criar um vínculo maior com o Keiki, até que então seja revelado no episódio derradeiro quem é a tão buscada princesa. Como vimos, a primeira escolhida é a Sayuki, já seguindo até a ordem da bagunça quando a mesma começou.

A ideia do encontro a príncipio foi inteligente e Keiki ter optado por manter uma fachada de mestre, também. Para lidar com gente insana, é necessário assumir uma postura similar a do indivíduo e ele entendeu isso, abraçando a personalidade da Sayuki e forjando as suas em cima do molde dela.

Pode ser um pouco de viagem minha, mas julgando até mesmo pelas interações entre eles ao longo do tempo e nesse passeio, me pergunto se a escolha do Keiki em convidá-la primeiro não faz parte de uma ordem preferencial que ele tem em mente. Todas são igualmente pervertidas e problemáticas, logo não faria muita diferença, e se lembrarmos que a Yuika já o provocou com calcinhas várias vezes, a escolha mais óbvia seria ela.

Nisso tem um segundo porém, que concerne exatamente ao maior contato, já que por mais que a sadista se apresente e o garoto a ache fofa, é com a senpai que ele gasta a maior parte do seu latim e tempo fora aquela irmã – sim, eu não me canso de execrar essa fulana metida a normal.

Achei bem divertido acompanhar toda a esquemática do protagonista para pegar a Sayuki em falso, mas infelizmente para ele as armadilhas não deram muito certo. Ainda assim, acredito que a melhoria no relacionamento tá valendo, até porque a senpai é a best girl e não tem espaço para discussão sobre isso – a cena da lambida que quase podia virar um beijo foi perfeita. Dá para notar que mesmo com toda a loucura, o Keiki vê a moça como ela é por dentro e suas reais qualidades, o que já é importante para fazer um relacionamento funcionar – e convenhamos, ele a respeita e tenta preservá-la mesmo na adversidade.

A parte da calcinha eu admito que não me chocou e nem surpreendeu, já que quando ela deu a entender que tinha algo errado eu logo achei que fosse a falta da peça mesmo. Nem cogitei que pudesse ser alguma roupa bizarra, porque cara de pau é o que não falta na masoquista.

Uma das coisas que gostei no episódio foi ter mais da presença da Yuika – que vinha aparecendo muito pontualmente -, pois por mais que eu ame a Sayuki, a loira é aquele personagem que precisa existir pela sua “presença de palco” e malícia, sabendo causar e movimentar. Algumas das melhores cenas são justamente pelas suas observações e taras em momentos “providenciais”.

Sendo honesto eu estava torcendo para a senpai promover um barraco por causa dos jogos de sedução dela porque eu gosto de uma contenda básica, contudo a menina consegue se elevar tanto na paciência – que ela realmente buscou com força -, quanto na safadeza. É certo que ela queria mais ação dele e estava chateada, mas vestir a cueca do Keiki era algo que eu não esperava dela e sim da Fujimoto que tem seu fetiche olfativo.

Por fim, o anime usou a curiosidade e burrice do protagonista para encaminhar a próxima aventura, sendo essa com a sadista e chantagista mor. Estou ansioso para ver as “artes” que ela vai aprontar, e como vai nos convencer de que também é merecedora do amor de seu pseudo escravo. Agradeço a quem leu e até o próximo encontro!

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